Vendas no varejo desabam 16,8% em abril, pior resultado em 20 anos
Todos os dez setores investigados tiveram resultados negativos na comparação com março de 2020, segundo o IBGE
O comércio varejista nacional recuou 16,8% em abril frente a março, na série com ajuste sazonal, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta terça-feira (16).
A queda, que reflete a crise do coronavírus, é a mais acentuada da série histórica iniciada em janeiro de 2001.
De acordo com o IBGE a média móvel trimestral foi de – 6,1% no trimestre encerrado em abril. Na série sem ajuste sazonal, em relação a abril de 2019, o comércio varejista caiu 16,8%. Já o acumulado nos últimos 12 meses foi 0,7%.
No comércio varejista ampliado, que inclui Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, o volume de vendas caiu 17,5% em relação a março, enquanto a média móvel foi -9,9%.
Em relação a abril de 2019, o comércio varejista ampliado recuou -27,1%, queda recorde da série histórica iniciada em janeiro de 2004. O acumulado nos últimos 12 meses foi de 0,8%.
Os recuos de 16,8% no volume de vendas no varejo e de 17,5% para o comércio varejista ampliado, em abril de 2020, foram as reduções mais intensas das séries históricas, e intensificam o cenário de queda generalizada nos indicadores por conta da pandemia.
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Todos os dez setores investigados tiveram resultados negativos na comparação com março de 2020.
Com isso, o patamar de vendas atingiu seu ponto mais baixo da série, registrando os maiores distanciamentos dos recordes históricos: 22,7% abaixo do nível recorde (outubro de 2014) para o varejo e 34,1% abaixo do recorde (agosto de 2012) para o varejo ampliado.
Todas as atividades registraram variações negativas na passagem de março para abril (série com ajuste), e sete de oito no indicador interanual. Do ponto de vista das Unidades da Federação, todas registraram variações negativas tanto na passagem de março para abril (série com ajuste), tanto no indicador interanual.
No confronto com abril de 2019, na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista teve queda de 16,8%, a mais acentuada da série histórica, intensificando o recuo observado em março (-1,1%). No acumulado em 12 meses, ao passar de 2,2% em março para 0,7% em abril, o indicador sinaliza forte perda no ritmo de vendas.
O comércio varejista ampliado, frente a abril de 2019, também teve recuo recorde (-27,1%), intensificando queda registrada em março (-6,4%). No acumulando do ano, registrou recuo de 6,9%, após estabilidade em março. No acumulado nos últimos doze meses, passou de 3,3% até março para 0,8% até abril, com perda no ritmo de vendas.
Queda em sete de oito atividades
Na série com ajuste sazonal, na passagem de março para abril de 2020, houve quedas em todas as oito atividades pesquisadas:
- Tecidos, vestuário e calçados (-60,6%)
- Livros, jornais, revistas e papelaria (-43,4%)
- Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-29,5%)
- Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-29,5%)
- Móveis e eletrodomésticos (-20,1%)
- Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-17,0%)
- Combustíveis e lubrificantes (-15,1%)
- Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-11,8%).
Baixa em todo o país
De março para abril de 2020, na série com ajuste sazonal, houve queda nas vendas do varejo em todas as 27 Unidades da Federação, com destaque para: Amapá (-33,7%), Rondônia (-21,8%) e Ceará (-20,2%).
Para a mesma comparação, no comércio varejista ampliado, a variação negativa também se deu nas 27 Unidades da Federação, com destaque para: Amapá (-31,6%), Espírito Santo (-23,4%) e São Paulo (-23,3%).
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