Com a situação da pandemia ainda fora do controle nos Estados Unidos, o governo americano tem atuado na busca de um tratamento que permita uma recuperação mais rápida do país.
No último domingo, a agência regulatória dos EUA aprovou o uso de plasma convalescente no tratamento de casos graves de covid-19. Ou seja, anticorpos retirados de pacientes recuperados da doença.
Agora, o governo estuda uma forma de garantir o acesso à vacina antes das eleições presidenciais de novembro. Segundo o jornal Financial Times, o governo Trump quer derrubar algumas etapas do processo de autorização para a vacina produzida pela Universidade de Oxford, em parceria com a gigante farmacêutica AstraZeneca.
O otimismo com a vacina embala os mercados internacionais nesta manhã e impulsionam os papéis da AstraZeneca. Por volta das 9h45, as ações da companhia subiam cerca de 3,90%.
De acordo com a publicação, a medida busca conceder uma autorização de 'uso emergencial' nos Estados Unidos já em outubro. Em maio, o governo americano fechou um acordo com a AstraZeneca, garantindo 300 milhões de doses para o país.
Ainda segundo o Financial Times, a AstraZeneca não confirmou a viabilidade da alternativa. Um porta-voz da companhia afirmou que o uso emergencial não foi discutido com o governo americano e seria cedo demais para se especular sobre a possibilidade.