Por causa de coronavírus, Bolsonaro suspende viagem à Polônia, Hungria e Itália
A viagem pelos três países pode ser reprogramada, mas ainda não há data definida, segundo fontes do Palácio do Planalto. Neste sábado, porém, Bolsonaro embarca para o estado americano da Flórida
O presidente Jair Bolsonaro decidiu suspender temporariamente sua visita à Polônia e à Hungria, programada para o fim de abril, diante do avanço da epidemia do novo coronavírus pela Europa. Na semana passada, diante do aumento de casos na Itália, Bolsonaro já havia anunciado a possibilidade de cancelar a ida ao país que estava incluso no roteiro.
A viagem pelos três países pode ser reprogramada, mas ainda não há data definida, segundo fontes do Palácio do Planalto. Neste sábado, porém, Bolsonaro embarca para o estado americano da Flórida.
A viagem à Polônia, que tem apenas um caso do coronavírus confirmado, foi anunciada por Bolsonaro em fevereiro receber a visita do chanceler polonês Jacek Czaputowicz no Palácio do Planalto. O roteiro incluiria a Hungria, que não tem registros da doença. Os dois países se tornaram expoentes da direita na Europa e com os quais o governo Bolsonaro busca criar uma aliança conservadora.
Ao jornal O Estado de S.Paulo, em fevereiro, Bolsonaro disse que gostaria de "esticar" a viagem para ir à Itália, visitar a Região de Luca, na Toscana, de onde vieram seus avós. O país tem 2.502 confirmados do Covid-19, com 80 mortes. O Brasil já tem oito casos confirmados do novo coronavírus e já há transmissão local da doença, segundo balanço divulgado nesta quinta, 5, pelo Ministério da Saúde. São seis casos em São Paulo, 1 no Rio de Janeiro e outro no Espírito Santo, totalizando 8 casos. No Distrito Federal, uma mulher de 23 tem o teste positivo e aguarda a contraprova.
Aliança conservadora na Europa
Polônia e Hungria integram, junto com o Brasil, a Aliança pela Liberdade Religiosa, lançada no mês passado nos Estados Unidos. A iniciativa é do secretário de Estado americano, Mike Pompeo, e tem o objetivo de atrair países governados pela direita nacionalista. O roteiro Polônia, Hungria e Itália vem sendo ensaiado desde o ano passado pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, que busca aproximação com líderes da direita no mundo.
Presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, Eduardo visitou a Hungria, do primeiro-ministro Viktor Orbán, e a Itália em abril de 2019. Na ocasião, o parlamentar se encontrou com o então vice-premiê e ministro do Interior Matteo Salvini, do partido de extrema-direita Liga.
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Em setembro de 2019, a Itália passou a ser governada pela centro-esquerda. Salvini, no entanto, anunciou que tentará retornar ao poder em 2020 e, em entrevista à imprensa italiana, disse que deseja formar uma aliança de líderes nacionalistas com a participação de Bolsonaro. Outros citados foram Donald Trump (Estados Unidos) e Boris Johnson (Reino Unido).
Polônia e Hungria, junto com República Checa e Eslováquia, formam o Grupo Visegrado, em que a direita nacionalista está no comando. Desde 2010, Orbán é defensor do que chama de "democracia não liberal" e se mantém no poder unindo nacionalistas e ultraconservadores na Hungria. Já a Polônia é governada pelo presidente da extrema direita Andrzej Duda, do Partido Lei e Justiça, desde 2015.
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