Não haveria juros baixos e inflação se não fossem as reformas, diz BC
“Precisamos continuar programa de reformas”, disse Roberto Campos Neto, que também afirmou que o crédito imobiliário é chave para o crescimento do Brasil

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quinta-feira, 20, que o crédito imobiliário é "chave" no processo de crescimento do Brasil. A declaração foi dada durante lançamento da nova linha de crédito imobiliário da Caixa, com taxa fixa, no Palácio do Planalto.
Campos Neto afirmou que o histórico brasileiro de juros alto e inflação alta não permitiriam que esse tipo de lançamento ocorresse, mas que o novo cenário da economia abre portas para isso. Destacou ainda que esse patamar de juros baixos e inflação controlada se deve ao programa de reformas em curso. "Precisamos continuar programa de reformas", disse.
O presidente do BC também afirmou que era uma missão fomentar o mercado na participação privada, o livre mercado, com uma precificação competitiva, e que o mercado imobiliário é nicho importante para isso, sem comprometer gastos fiscais. "Parte do déficit habitacional que temos hoje é devido a arranjo institucional pouco adequado", disse, em relação ao mercado imobiliário.
Campos Neto também destacou que esse mercado é muito pequeno, de 8% nos balanços dos bancos, enquanto que nos países da OCDE essa fatia é muito maior. "Era importante aumentar o volume do financiamento imobiliário. Foi um plano para aumentar liquidez e fomentar mercado (imobiliário)", afirmou.
Também salientou as ações tomadas para que o mercado imobiliário fosse fomentado, primeiro, tentando incluir quem estava fora dele. "Primeiro endereçamos quem estava fora, aumentamos volume de financiamento, isso foi feito com a ajuda de todos".
"O segundo é gerar valor para quem já tem uma casa, para melhorar precificação do sistema financeiro", disse Campos Neto, citando a modalidade do "home equity". "Estamos fazendo várias medidas para que esse produto tenha aprofundamento, é uma modalidade de crédito muito importante", comentou. "Estamos falando de mais financiamento, menos custo, melhor alocação de recurso", afirmou o presidente do BC no encerramento da fala.
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