Itaú lança previdência com investimento 100% no exterior para todos os clientes
Nova modalidade da Carteira Itaú investe apenas em ativos fora do Brasil e é acessível a investidores de todos os portes como PGBL ou VGBL

O Itaú vai lançar, na segunda-feira (07), uma nova modalidade da sua família Carteira Itaú voltada para previdência privada e 100% alocada em ativos no exterior.
O "Carteira Itaú de Previdência Internacional" será acessível a clientes de todos os segmentos do banco, mesmo aos de varejo, aceitando investidores de qualquer porte. A aplicação inicial é de apenas um real.
"Desenvolvemos esse produto porque sentimos necessidade de oferecer um ativo de previdência descorrelacionado do mercado brasileiro", explica Claudio Sanches, diretor de produtos de investimento e previdência do Itaú Unibanco.
Fundos abertos para o público geral não podem, por regulação, investir mais de 20% de seu patrimônio lá fora. "Mas nós conseguimos montar uma estrutura com exposição 100% internacional que dá acesso a qualquer cliente. O produto investe em ações americanas, europeias, japonesas, de países emergentes, crédito americano e europeu, inflação americana, títulos do Tesouro americano... É um produto bem diversificado", diz Sanches.

Os produtos da família Carteira Itaú são fundos que investem nas carteiras recomendadas do banco e que surgiram para facilitar a montagem das posições recomendadas pelos especialistas do Itaú pelos clientes. Em vez de comprar cada ativo separadamente, o cliente apenas opta por investir na carteira completa.
O "Carteira Itaú de Previdência Internacional" terá taxa de administração de 1,10% ao ano, podendo chegar a uma taxa máxima de 1,25% ao ano. Não há cobrança de taxa de carregamento nem performance.
Leia Também
Governo adia para 25 de junho cobrança de nova alíquota do IOF sobre previdência
O plano está disponível nas modalidades PGBL e VGBL, com tabela progressiva e regressiva, beneficiando-se de todos os incentivos tributários normais de uma previdência privada.
Por exemplo, um investidor que entregue a declaração completa do imposto de renda poderá contribuir com até 12% da sua renda bruta tributável anual para a modalidade PGBL do plano e abater o montante na sua declaração do ano seguinte.
Sanches alerta, porém, que se trata de um produto de risco elevado, que deverá compor a parcela de investimento no exterior dos clientes que aceitam esse nível de risco na sua carteira, o que costuma variar de 20% a 25% da carteira total dos clientes de perfis moderado, arrojado ou agressivo.
Até porque não há hedge cambial, isto é, proteção contra a variação do câmbio. Assim o investimento fica exposto tanto a variação dos preços dos ativos em si quanto a variação das moedas nas quais eles são negociados.
Dentro da parcela de previdência da carteira, o banco recomenda o "Carteira Itaú de Previdência Internacional" apenas para os clientes moderados (5% da carteira de previdência), arrojados (10% da carteira de previdência) e agressivos (20% da carteira de previdência). O restante da carteira previdenciária, explica Sanches, deve ser alocado em um produto de previdência mais conservador. Ou seja, a ideia não é alocar toda a previdência do investidor em ativos no exterior.
O "Carteira Itaú de Previdência Internacional" é o quinto produto da família "Carteira Itaú", que começou com a "Carteira Itaú de Investimentos", e foi seguida pela "Carteira Itaú Internacional", "Carteira Itaú de Previdência" e "Carteira Itaú Agressivo".
"Esse produto se destina a democratizar o investimento no exterior até para o cliente que tem menos recursos", diz Claudio Sanches. De fato, o Itaú vem investindo na democratização dos investimentos mais sofisticados para fazer frente às plataformas de investimento.
Recentemente, o banco ampliou para todos os seus clientes, mesmo os de varejo, a consultoria de investimentos dispensada aos clientes de mais alta renda.
VGBL para planejamento sucessório fica mais caro a partir desta sexta (23) com alterações no IOF; veja o que muda
Medida do governo mira famílias de mais alta renda, que fazem grandes aportes em previdência privada com o intuito de transferir recursos aos herdeiros sem inventário
Entre a frustração com o Banco do Brasil (BBAS3) e a surpresa com o Bradesco (BBDC4): quem brilhou e decepcionou nos resultados dos bancos do 1T25?
Depois dos resultados dos grandes bancos, chegou a hora de saber: o que os analistas estão recomendando para a carteira de ações?
Motiva (MOTV3), ex-CCR, quer vender aeroportos no Brasil, e negociações avançam
A estratégia de reciclagem da empresa já vem mostrando impactos nos resultados do primeiro trimestre deste ano
O novo normal durou pouco: Ibovespa se debate com balanços, PIB da zona do euro e dados dos EUA
Investidores também monitoram a primeira fala pública do presidente do Fed depois da trégua na guerra comercial de Trump contra a China
Banco do Brasil (BBAS3) divulga hoje balanço do 1T25; saiba o que esperar, após resultados fortes de Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4)
Analistas de mercado projetam um início de ano morno para o BB, com lucro e rentabilidade mais baixos que os já entregues em trimestres anteriores
Renda fixa do Brasil com ações dos EUA: Itaú Asset lança primeiro ETF híbrido com ‘o melhor dos dois mundos’
O GOAT11, novo fundo de índice da Itaú Asset, oferece estratégia para uma carteira com posição em Tesouro IPCA+ e S&P 500 dolarizado
Felipe Miranda: O elogio do vira-lata (ou sobre small caps brasileiras)
Hoje, anestesiados por um longo ciclo ruim dos mercados brasileiros, cujo início poderia ser marcado em 2010, e por mais uma década perdida, parecemos nos esquecer das virtudes brasileiras
“O Itaú nunca esteve tão preparado para enfrentar desafios”, diz CEO do bancão. É hora de comprar as ações ITUB4 após o balanço forte do 1T25?
Para Milton Maluhy Filho,após o resultado trimestral forte, a expressão da vez é um otimismo cauteloso, especialmente diante de um cenário macroeconômico mais apertado, com juros nas alturas e desaceleração da economia em vista
Uma janela para a bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de IPCA e sinais de novo estágio da guerra comercial de Trump
Investidores também repercutem a temporada de balanços do primeiro trimestre, com destaque para os números do Itaú e do Magazine Luiza
Itaú (ITUB4) tem lucro quase 14% maior, a R$ 11,1 bilhões, e mantém rentabilidade em alta no 1T25
Do lado da rentabilidade, o retorno sobre o patrimônio líquido médio atingiu a marca de 22,5% no primeiro trimestre; veja os destaques
Não há escapatória: Ibovespa reage a balanços e Super Quarta enquanto espera detalhes de acordo propalado por Trump
Investidores reagem positivamente a anúncio feito por Trump de que vai anunciar hoje o primeiro acordo no âmbito de sua guerra comercial
Itaú Unibanco (ITUB4) será capaz de manter o fôlego no 1T25 ou os resultados fortes começarão a fraquejar? O que esperar do balanço do bancão
O resultado do maior banco privado do país está marcado para sair nesta quinta-feira (8), após o fechamento dos mercados; confira as expectativas dos analistas
Governo pode usar recursos do Tesouro para bancar fraude do INSS? Veja o que já se sabe até agora
A estimativa é que cerca de 4,1 milhões de beneficiários do INSS tenham sido atingidos por descontos indevidos, com prejuízo de até R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024
Espírito olímpico na bolsa: Ibovespa flerta com novos recordes em semana de Super Quarta e balanços, muitos balanços
Enquanto Fed e Copom decidem juros, temporada de balanços ganha tração com Itaú, Bradesco e Ambev entre os destaques
Pódio triplo: Itaú (ITUB4) volta como ação mais recomendada para maio ao lado de duas outras empresas; veja as queridinhas dos analistas
Dessa vez, a ação favorita veio acompanhada: além do Itaú, duas empresas também conquistaram o primeiro lugar no ranking dos papéis mais recomendados para maio.
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Consórcio formado por grandes empresas investe R$ 55 milhões em projeto de restauração ecológica
A Biomas, empresa que tem como acionistas Itaú, Marfrig, Rabobank, Santander, Suzano e Vale, planeja restaurar 1,2 mil hectares de Mata Atlântica no sul da Bahia e gerar créditos de carbono
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Solana (SOL) no Itaú: banco expande sua oferta de criptomoedas e adiciona 3 novos tokens no app
Além do bitcoin (BTC) e do ethereum (ETH), disponíveis desde 2024, Itaú adiciona XRP, solana (SOL) e USDC ao seu catálogo de investimentos
Lições da Páscoa: a ação que se valorizou mais de 100% e tem bons motivos para seguir subindo
O caso que diferencia a compra de uma ação baseada apenas em uma euforia de curto prazo das teses realmente fundamentadas em valuation e qualidade das empresas