Prévia da inflação oficial sobe 1,06% em dezembro e fecha 2020 em 4,23%
Maior variação e o maior impacto ficaram, novamente, com o grupo Alimentação e bebidas, que encerrou o ano com alta acumulada de 14,36%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) apresentou alta de 1,06% em dezembro e fechou o ano de 2020 com aumento de 4,23%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (22).
O indicador chega ao maior acumulado no ano desde 2016, quando bateu 6,58%. Em 2019, o acumulado do IPCA-15 foi de 3,91%.
O índice de dezembro foi 0,25 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de novembro (0,81%), o que significa a maior variação mensal desde junho de 2018 (1,11%).
Em dezembro de 2019, o IPCA-15 foi de 1,05%. Já o IPCA-E (acumulado trimestral do IPCA-15) do último trimestre de 2020 foi de 2,84%. Dentre os grupos pesquisados, apenas Vestuário apresentou queda em dezembro: -0,44%.
Alimentação
A maior variação (2%) e o maior impacto (0,42 p.p.) ficaram, novamente, com o grupo Alimentação e bebidas, que encerrou o ano com alta acumulada de 14,36%, a maior para um ano desde 2002, quando registrou 18,11%.
A alta foi impulsionada pelo aumento dos alimentos para consumo no domicílio (2,57%), com destaque para carnes (5,53%), arroz (4,96%) e frutas (3,62%).
Leia Também
A batata-inglesa (17,96%) e o óleo de soja (7,00%) também subiram de preço na prévia da inflação de dezembro, mas apresentaram desaceleração na comparação com novembro, quando registraram altas de 33,37% e 14,85%, respectivamente. Entre as quedas no grupo, os destaques foram o tomate (-4,68%), o alho (-2,49%) e o leite longa vida (-0,74%).
Ainda no mesmo grupamento, a variação da alimentação fora do domicílio passou de 0,87% em novembro para 0,58% em dezembro, influenciada pela queda do lanche (-0,11%), cujos preços haviam subido 1,92% no mês anterior. Já a refeição foi em sentido contrário: aumento de 0,86%, contra 0,49% em novembro.

Energia Elétrica
A segunda maior variação do IPCA-15 de dezembro veio do grupo Habitação (1,50%), contribuindo com 0,23 p.p. no índice.
A principal influência do grupo foi a alta do item energia elétrica (4,08%), puxada pela volta da bandeira vermelha patamar 2 (com acréscimo de R$ 6,243 a cada 100 quilowatts-hora consumidos) após dez meses consecutivos de bandeira verde (em que não há cobrança adicional na conta de luz).
Ainda em Habitação, o resultado de 0,22% da taxa de água e esgoto vem do reajuste de 3,04% nas tarifas em Belo Horizonte (1,97%), vigente desde 1º de novembro.
Já a alta de 1,80% do gás encanado é consequência do reajuste de 6,25% nas tarifas do Rio de Janeiro (6,25%), aplicado a partir de 24 de novembro, mas retroativo a 1º de novembro por conta de uma decisão judicial.
Passagens aéreas
O grupo de Transportes (1,43%) apresentou o segundo maior impacto (0,29 p.p.) no IPCA-15 de dezembro, acelerando em relação a novembro (1%). A maior contribuição (0,14 p.p.) veio das passagens aéreas, que subiram 28,31%.
Além disso, os combustíveis (2,40%) registraram aumento frente a novembro, com destaque para a gasolina (2,19%) e o etanol (4,08%). Nas quedas, destaque para o recuo de 0,25% em ônibus urbano, graças à redução de 3,19% no preço da passagem em Porto Alegre (-3,19%), vigente desde 9 de novembro e não incorporada no IPCA-15 de novembro.
Em virtude da coleta extraordinária de preços realizada no período de referência do IPCA-15 de dezembro, em Educação (0,34%), o maior impacto (0,02 p.p.) veio dos cursos regulares (0,44%).
Os demais grupos pesquisados ficaram entre o 0,03% (Saúde e cuidados pessoais) e 1,35% (Artigos de residência).
Aposta simples fatura sozinha prêmio de mais de R$ 11 milhões na Quina 6828
Depois de acumular por sete sorteios seguidos, a Quina pagou o maior prêmio da noite de terça-feira entre as loterias da Caixa
Horário de verão vai voltar? O que se sabe até agora
Horário de verão volta ao debate: governo avalia se vale adiantar os relógios para aliviar a rede elétrica
Copom não tem pressa para cortar a Selic e não deve antecipar seus próximos passos, diz economista do Itaú
Fernando Gonçalves acredita que o corte só deve vir em 2026 e que atividade e inflação não melhoraram o suficiente
Mega-Sena 2915 acumula e prêmio vai a R$ 33 milhões; Lotofácil 3488 deixa dois ‘quase vizinhos’ mais próximos do primeiro milhão
Ao contrário do que aconteceu na segunda-feira, a Lotofácil não foi a única loteria a ter vencedores na faixa principal ontem
Última chamada para Selic de 15% ao ano? Como corte de juros pelo Fed pode redesenhar a estratégia de investimentos em renda fixa e ações
Juros no Brasil não devem mudar nesta Super Quarta, mas a virada na estratégia de investimentos pode começar muito antes do ajuste pelo Copom
Ações de duas elétricas estão com ‘descontos excessivos’, segundo banco Safra; saiba quais são e se é hora de comprar
Para a instituição financeira, Energisa e Equatorial têm “a faca e o queijo na mão”, mas uma dessas ações é a preferida
Eleições 2026 limitam até onde a Selic pode cair, diz economista-chefe do BNP Paribas
Para Fernanda Guardado, parte da desancoragem das expectativas de inflação se deve à incerteza quanto à responsabilidade fiscal do próximo governo
Fortuna familiar e filantropia: a história por trás da primeira mulher norte-americana a superar US$ 100 bilhões
Herdeira do Walmart, Alice Walton se torna centibilionária e consolida sua posição como a mulher mais rica do mundo
Super Quarta vem aí: corte de juros nos EUA abre espaço para o Copom cortar a Selic?
Luís Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners, fala sobre o início do ciclo de afrouxamento monetário nos EUA e o debate sobre os efeitos no Brasil
Por que a Cogna (COGN3) quer fechar o capital da Vasta e tirar as ações da subsidiária de Wall Street
A companhia tem intenção de realizar uma oferta para aquisição de até 100% das ações da controlada Vasta na Nasdaq; entenda
Banco do Brasil já salta 18% desde as mínimas na B3. Com ajuda do governo e do BC, a ação BBAS3 pode reconquistar os R$ 30?
Depois de chegar a ocupar lugar de destaque entre os papéis menos queridos pelos investidores na B3, o Banco do Brasil (BBAS3) pode voltar aos tempos de ouro?
Bolão leva prêmio acumulado da Lotofácil 3487 e ninguém fica milionário; Quina acumula e Mega-Sena pode pagar R$ 27 milhões hoje
Mais uma vez, a Lotofácil foi a única loteria da Caixa a ter vencedores na faixa principal na segunda-feira; Quina, Dupla Sena, Lotomania e Super Sete acumularam
Lotofácil acumulada pode pagar R$ 6 milhões hoje, mas não oferece o maior prêmio do dia entre as loterias da Caixa
Lotofácil inicia a semana depois de acumular pela primeira vez em setembro, mas Quina e Dupla Sena oferecerem prêmios superiores
Supersemana na agenda econômica: decisões de juros nos EUA, no Brasil, no Reino Unido e no Japão são destaques junto com indicadores
A semana conta ainda com a publicação da balança comercial mensal da zona do euro e do Japão, fluxo cambial do Brasil, IBC-Br e muitos outros indicadores
Professores já podem se cadastrar para emitir a Carteira Nacional de Docente
Carteira Nacional de Docente começará a ser emitida em outubro e promete ampliar acesso a vantagens para docentes
O homem mais rico do Brasil não vive no país desde criança e foi expulso da empresa que fundou; conheça Eduardo Saverin
Expulso do Facebook por Mark Zuckerberg, Eduardo Saverin transformou sua fatia mínima na empresa em bilhões e hoje é o brasileiro mais rico do mundo.
Polícia Federal prende 8 suspeitos de ataque hacker durante tentativa para invadir o sistema de Pix da Caixa Econômica Federal
As prisões em flagrante foram convertidas em preventivas e os suspeitos poderão responder pelos crimes de organização criminosa
Tamagotchi: clássico dos anos 1990 ganha nova versão e volta a fazer sucesso
Impulsionado por revival de adultos que cresceram nos anos 1990, Tamagotchi ultrapassa a marca de 100 milhões de unidades vendidas
Moody’s teme reversão de lista de isenção dos EUA ao Brasil após condenação de Bolsonaro
Em agosto, o presidente dos EUA, Donald Trump, promoveu um “tarifaço” contra produtos brasileiros, porém, 694 produtos que ficaram de fora da lista
Copa do Brasil 2025: por que Vasco e Fluminense faturaram até agora mais dinheiro que Corinthians e Cruzeiro mesmo com todos classificados para as semifinais
Apesar de estarem na mesma fase da Copa do Brasil, a dupla carioca percorreu um caminho diferente dos outros dois semifinalistas