Governo central tem déficit de R$ 21,1 bilhões em março
Resultado, que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, sucede o déficit de R$ 18,274 bilhões de fevereiro
O caixa do Governo Central registrou um déficit primário de R$ 21,171 bilhões em março, o melhor desempenho para o mês desde 2017, considerando valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo o Tesouro Nacional. O resultado, que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, sucede o déficit de R$ 18,274 bilhões de fevereiro.
O resultado de março ficou abaixo das expectativas do mercado financeiro, cuja mediana apontava um déficit de R$ 26,0 bilhões, de acordo com levantamento do Projeções Broadcast junto a 21 instituições financeiras.
O dado do mês passado ficou dentro do intervalo das estimativas, que eram de déficit de R$ 40,9 bilhões a R$ 17,0 bilhões.
O resultado de março representa queda real de 5,8% nas receitas em relação a igual mês do ano passado. Já as despesas tiveram queda real de 5,4%.
No acumulado do primeiro trimestre do ano, o resultado primário é positivo em R$ 2,908 bilhões, o melhor desempenho para o período desde 2015. Em relação aos três primeiros meses de 2019, há queda de 0,9% nas receitas e recuo de 2,9% nas despesas.
Em 12 meses, o Governo Central apresenta um déficit de R$ 90,2 bilhões - equivalente a 1,21% do PIB. A meta fiscal para este ano admitia um déficit de até R$ 124 bilhões nas contas do Governo Central, mas a aprovação pelo Congresso do decreto de calamidade pública para o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus na prática autoriza o governo a descumprir essa meta em 2020. Em 2019, o rombo do Governo Central ficou em R$ 95,065 bilhões.
Leia Também
Composição
As contas do Tesouro Nacional - incluindo o Banco Central - registraram um déficit primário de R$ 2,250 bilhões em março, de acordo com dados divulgados pelo Tesouro. No primeiro trimestre do ano, o órgão teve superávit de R$ 49,681 bilhões.
Já o resultado do INSS foi um déficit de R$ 18,921 bilhões no mês passado, chegando a um rombo de R$ 52,588 bilhões acumulado em 2020.
As contas apenas do Banco Central tiveram resultado primário zero em março, com desempenho negativo de R$ 167 milhões nos três primeiros meses do ano.
Teto de gastos
As despesas sujeitas ao teto de gastos subiram 0,7% no acumulado do ano até março na comparação com igual período de 2019, segundo o Tesouro Nacional.
Pela regra, o limite de crescimento das despesas do governo é a variação acumulada da inflação em 12 meses até junho do ano passado. Porém, como o governo não ocupou todo o limite previsto em anos anteriores, na prática há uma margem para expansão de até 5,9%.
Apesar do enquadramento prévio das despesas do governo federal ao teto, alguns poderes e órgãos começaram o ano fora dos limites individualizados - todos devem respeitar o limite de gastos, já que, neste ano pela primeira vez, o Executivo não poderá compensar resultados de outros poderes.
É o caso, por exemplo, do Supremo Tribunal Federal (STF), do Superior Tribunal de Justiça (STJ), da Justiça do Trabalho e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Regra de ouro
O Tesouro Nacional deixou de informar a projeção de insuficiência para o cumprimento da regra de ouro em 2020. Até o mês passado, o órgão estimava uma insuficiência de R$ 354 bilhões para o cumprimento da regra de ouro em 2020, que poderia cair para R$ 92,1 bilhões com o carregamento de parte da devolução de recursos do BNDES (R$ 81 bilhões) e do superávit financeiro do Banco Central (R$ 162,6 bilhões) - além de outras fontes (R$ 18,6 bilhões) - de 2019 para este ano.
No documento desta quarta, o Tesouro apenas cita que o desenquadramento no ano até março é de R$ 66,88 bilhões. Nos últimos 12 meses até março, o desenquadramento à regra chegou a R$ 138,53 bilhões.
Feriado no Brasil, mas sem descanso para o mercado: Payroll, ata do Fomc, IBC-Br e balanço da Nvidia estão na agenda econômica
O calendário dos próximos dias ainda conta com discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), do Banco da Inglaterra (BoE) e do Banco Central Europeu (BCE)
Com Pix, empresas e consumidores brasileiros economizaram R$ 117 bilhões em cinco anos
Levantamento elaborado pelo Movimento Brasil Competitivo mostrou que somente entre janeiro e setembro de 2025, foram R$ 38,3 bilhões economizados
Isenção de 10% para café e carne é um alívio, mas sobretaxa de 40% continua a ser entrave com EUA
A medida beneficia diretamente 80 itens que o Brasil vende aos EUA, mas a sobretaxa continua a afetar a maior parte dos produtos brasileiros
Banco do Brasil (BBAS3) e mais um balanço ‘para se esquecer’, dificuldades da Cosan (CSAN3) e histórias da Praia do Cassino
Investidores estiveram atentos aos números do Banco do Brasil e também acompanharam a situação da Cosan nas mais lidas da última semana
COP30: Marcha Mundial pelo Clima reúne 70 mil pessoas nas ruas de Belém
Ativistas reivindicam acordos e soluções efetivas de governos na COP30
‘Pet 2.0’: clonagem animal vira serviço de R$ 263 mil; ricos e famosos já duplicam seus pets
Clonagem de animais começou nos anos 1990 com a ovelha Dolly e agora é usada para reproduzir pets falecidos, preservação de espécies e melhoramento de rebanho
Negociações na COP30 entre avanços e impasses: um balanço da cúpula do clima até agora
Em Belém, negociadores tentam conciliar a exigência de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, com o impasse no financiamento climático e o risco de adiar as metas de adaptação para 2027
Brasil x Senegal: veja onde assistir ao amistoso e saiba o horário da partida
Confira onde e quando assistir ao amistoso entre Brasil x Senegal, que faz parte da preparação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026
Essa praia brasileira vai ser uma das mais visitadas do país em 2026
Juquehy se destaca como um destino turístico em ascensão, combinando mar calmo, ondas para surfistas e uma infraestrutura em constante crescimento, atraindo turistas para 2026
Mega-Sena 2940 faz um multimilionário em Porto Alegre – quanto rende o prêmio de R$ 99 milhões na renda fixa?
Vencedor de Porto Alegre embolsou R$ 99 milhões e agora pode viver de renda
Explosão de fogos no Tatuapé: quem paga a conta? Entenda a responsabilidade de locatário, proprietário e vizinhos
Com danos a casas, comércios e patrimônio público, advogados apontam quem responde civilmente pela explosão no bairro da zona leste
RIP, penny: Por que Donald Trump acabou com a moeda de um centavo de dólar nos EUA?
Mais de 250 bilhões de moedas de um centavo continuam em circulação, mas governo decidiu extinguir a fabricação do penny
Lotofácil 3538 tem 8 ganhadores, mas apenas 2 ficam milionários; Mega-Sena adiada corre hoje valendo R$ 100 milhões
Basta acumular por um sorteio para que a Lotofácil se transforme em uma “máquina de milionários”; Mega-Sena promete o maior prêmio da noite
Do passado glorioso ao futuro incerto: a reforma milionária que promete transformar estádio de tradicional clube brasileiro
Reforma do Caindé prevê R$ 700 milhões para modernizar o estádio da Portuguesa em São Paulo, mas impasse com a Prefeitura ameaça o projeto
Onde já é possível tirar a habilitação gratuitamente? Confira quais Estados já aderiram à CNH Social
Com a CNH Social em expansão, estados avançam em editais e inscrições para oferecer a habilitação gratuita a candidatos de baixa renda
Bolão paulistano fatura Quina e 16 pessoas ficam a meio caminho do primeiro milhão; Mega-Sena pode pagar R$ 100 milhões hoje
Prêmio principal da Quina acaba de sair pela terceira vez em novembro; Lotofácil acumulou apenas pela segunda vez este mês.
A família cresceu? Veja os carros com melhor custo-benefício do mercado no segmento familiar
Conheça os melhores carros para família em 2025, com modelos que atendem desde quem busca mais espaço até aqueles que preferem luxo e alta performance
Batata frita surge como ‘vilã’ da inflação de outubro; entenda como o preço mais salgado do petisco impediu o IPCA de desacelerar ainda mais
Mesmo com o grupo de alimentos em estabilidade, o petisco que sempre está entre as favoritas dos brasileiros ficou mais cara no mês de outubro
“O Banco Central não está dando sinais sobre o futuro”, diz Galípolo diante do ânimo do mercado sobre o corte de juros
Em participação no fórum de investimentos da Bradesco Asset, o presidente do BC reafirmou que a autarquia ainda depende de dados e persegue a meta de inflação
Governo Lula repete os passos da era Dilma, diz ex-BC Alexandre Schwartsman: “gestão atual não tem condição de fazer reformas estruturais”
Para “arrumar a casa” e reduzir a taxa de juros, Schwartsman indica que o governo precisa promover reformas estruturais que ataquem a raiz do problema fiscal