FMI defende alívio em dívida e novos financiamentos a países em dificuldade
Kristalina Georgieva também enfatizou a importância do setor privado participar do movimento e cobrou pressa para se avançar nesse ponto.
A Diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, ressaltou nesta sexta-feira que a crise atual "não acabou", e defendeu mais apoio a países em dificuldade, com alívio da dívida e novos financiamentos.
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A declaração foi dada durante uma reunião de ministros das Finanças e de presidentes de bancos centrais do G-20, na qual foi discutida uma abordagem comum para o tratamento da dívida das nações em mais dificuldade, no contexto da pandemia da covid-19.
Georgieva disse que a Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida (DSSI, na sigla em inglês) foi importante para dar algum fôlego a países em dificuldade, mas comentou que há países com níveis de dívida ainda "não sustentáveis".
Com isso, defendeu que o tempo de suspensão seja usado para permitir que eles retornem a níveis sustentáveis, em uma abordagem "padronizada, mas com resolução caso a caso".
Ela também enfatizou a importância do setor privado participar do movimento e cobrou pressa para se avançar nesse ponto.
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