🔴 COPOM À VISTA: RECEBA EM PRIMEIRA MÃO 3 TÍTULOS PARA INVESTIR APÓS A DECISÃO – ACESSE GRATUITAMENTE

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

efeito coronavírus

Desemprego sobe para 13,3%, com nova queda recorde de ocupados

Segundo o IBGE, no trimestre encerrado em junho o comércio foi o setor mais afetado, com perda de 2,1 milhões de vagas; o número de desalentados bateu recorde

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
6 de agosto de 2020
9:17 - atualizado às 9:43
Movimento no centro de Carapicuíba (SP), em 8 de julho de 2020. - Imagem: Shutterstock

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 13,3% no trimestre encerrado em junho, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quinta-feira (6). A alta é de 1,1 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre finalizado em março.

O número de pessoas ocupadas no país teve redução recorde de 9,6% - 8,9 milhões de pessoas -, enquanto a fatia de desocupados apresentou estabilidade (estimada em 12,8 milhões).

A analista da pesquisa do IBGE, Adriana Beringuy, diz que mesmo com o cenário de estabilidade entre a população desocupada, a taxa de desemprego subiu por causa da redução da força de trabalho - que soma as pessoas ocupadas e desocupadas.

“Como a força de trabalho sofreu uma queda recorde de 8,5% em função da redução no número de ocupados, a taxa de desemprego cresce percentualmente mesmo diante da estabilidade da população desocupada”, explica.

Comércio é o mais atingido

Segundo o IBGE, todos os grupamentos de atividade analisados pela pesquisa sofreram queda em relação ao número de ocupados. O comércio foi o setor mais atingido: 2,1 milhões de pessoas perderam suas vagas no mercado de trabalho, uma redução de 12,3% em relação ao último trimestre.

Já o contingente de ocupados na construção teve uma redução de 16,6%, o que representa menos 1,1 milhão de pessoas trabalhando no setor. Na categoria de serviços domésticos, os ocupados foram reduzidos em 21,1% frente ao trimestre encerrado em março. São 1,3 milhão de pessoas a menos nesse grupamento de atividades.

Leia Também

O contingente de pessoas ocupadas na categoria Alojamento e alimentação também teve redução de 1,3 milhão de pessoas (-25,2%).

Desalento bate recorde

Nesse segundo trimestre, 5,2 milhões de pessoas entraram na força de trabalho potencial - que soma as pessoas em idade de trabalhar que não estavam nem ocupadas nem desocupadas, mas que possuíam potencial para estarem na força de trabalho.

O grupo soma 13,5 milhões de pessoas - entre eles estão os desalentados, grupo de pessoas que não buscaram trabalho, mas que gostariam de conseguir uma vaga e estavam disponíveis para trabalhar.

Eles foram estimados em 5,7 milhões de pessoas no trimestre encerrado em junho. É o maior número desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. Em relação ao último trimestre, houve um acréscimo de 19,1%, o que representa 913 mil pessoas a mais nessa situação.

“Há um aumento da força potencial de pessoas que apesar de não estarem procurando trabalho, elas até gostariam e quando a gente observa internamente as razões por essa não procura por trabalho, um grande contingente alega motivos ligados à pandemia”, diz a pesquisadora do instituto.

Queda com e sem carteira de trabalho

A categoria dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada foi estimada em 8,6 milhões de pessoas, uma queda de 2,4 milhões em relação ao último trimestre.

Já contingente de trabalhadores por conta própria teve uma queda de 10,3% e agora chega a 21,7 milhões de pessoas, conforme o IBGE. São menos 2,5 milhões de pessoas nessa categoria.

Beringuy explica que essas categorias fazem parte do grupo de trabalhadores informais, que ainda inclui, por exemplo, os empregadores sem CNPJ.

“Da queda de 8,9 milhões da população ocupada, 6 milhões eram de ocupados informais, ou seja, a queda na informalidade ainda responde por 68% da queda da ocupação”, diz.

Já a categoria de trabalhadores do setor privado com carteira assinada perdeu 2,9 milhões de pessoas (-8,9%). Agora o grupo soma 30,2 milhões de pessoas empregadas.

“Isso faz com que a gente chegue ao menor contingente de trabalhador com carteira assinada na série histórica e mostra que essa queda na ocupação está bem disseminada por todas as formas de inserção, seja o trabalhador formalizado, seja o não formalizado”, diz a analisa.

Massa de rendimento cai R$ 12 bilhões

Ainda segundo a pesquisa, o rendimento médio habitual aumentou 4,6% no trimestre encerrado em junho, chegando a R$ 2.500, o maior desde o início da série histórica. Já a massa de rendimento real teve redução de 5,6%, ou seja, uma perda de R$ 12 bilhões.

De acordo Beringuy, com a segundo trimestre, com uma redução importante da população ocupada, a maior parte dessa redução vem dos trabalhadores informais, que são os de menor rendimento.

"Isso faz com que a média do rendimento acabe aumentando. Com relação à massa de rendimento, por mais que o rendimento médio aumente, sempre acaba pesando mais essa redução bastante forte da população ocupada”, diz.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
FOCO NO TECH

Empregos da área de tecnologia são os mais promissores para 2022; veja a lista completa de oportunidades

19 de janeiro de 2022 - 12:00

Segundo a lista Empregos em alta em 2022 do LinkedIn, o setor de tecnologia e computação se destaca nas profissões mais promissoras para este ano, seguido por marketing, vendas e experiência do usuário

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro avança próximo da estabilidade e dólar cai de olho no exterior positivo e nos balanços dos bancos de hoje

19 de janeiro de 2022 - 9:09

As commodities permanecem em rota de valorização, com o petróleo e o minério de ferro em destaque hoje

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre em queda com cenário externo negativo e greve dos servidores pressiona local; dólar sobe

18 de janeiro de 2022 - 9:08

O balanço de grandes bancos dos EUA, como o Bank of America e o Goldman Sachs, permanece no radar do investidor internacional hoje

Tendências da bolsa

AGORA: Prévia do PIB vem acima do esperado, mas Ibovespa futuro abre em queda e dólar avança pela manhã

17 de janeiro de 2022 - 9:09

O PIB da China animou os mercados nesta segunda-feira, com resultados acima do esperado pelos analistas

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre em leve queda, mesmo com dados do varejo acima do esperado; dólar opera com estabilidade

14 de janeiro de 2022 - 9:12

O exterior opera sem direção definida pela manhã, antes dos balanços de grandes bancos nos Estados Unidos

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre em queda com exterior sem direção e serviços crescem em novembro, segundo IBGE; dólar sobe

13 de janeiro de 2022 - 9:07

Os investidores digerem os dados de inflação dos EUA de ontem e permanecem de olho nas falas de dirigentes do Fed hoje

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro recua, mesmo com bolsas no exterior em alta antes da inflação dos EUA; dólar avança

12 de janeiro de 2022 - 9:06

Os investidores aguardam ainda a divulgação do Livro Bege na tarde de hoje; saiba o que esperar

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre em queda após IPCA fechar 2021 em 10,06% e dólar cai

11 de janeiro de 2022 - 9:05

Ainda hoje, Roberto Campos Neto deve se reunir com servidores do Banco Central, descontentes com o reajuste de apenas um setor do funcionalismo público

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre em queda, com piora das bolsas no exterior e dólar sobe hoje

10 de janeiro de 2022 - 9:07

Panorama local permanece atento ao risco político-fiscal e internacional aguarda divulgação do Livro Bege

GANHANDO MAIS

Ritmo de contratações desacelera nos EUA e frustra expectativas — mas, ainda assim, Biden classifica desempenho como histórico; entenda

7 de janeiro de 2022 - 18:44

Rendimento médio por hora trabalhada continua a crescer e o desemprego registra mais uma queda consecutiva. A inflação segue no radar

Mercados Hoje

Ibovespa volta a recuperar os 102 mil pontos, mesmo com exterior negativo; dólar aprofunda queda

7 de janeiro de 2022 - 10:22

Bolsas americanas recuam após payroll, segurando a alta da bolsa brasileira

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre próximo da estabilidade e dólar recua após abertura

7 de janeiro de 2022 - 9:08

A variante ômicron permanece no radar dos investidores internacionais e semana caminha para fechamento negativo da bolsa brasileira

Mercados Hoje

Mesmo após ata ‘agressiva’ do Fed, Ibovespa sobe forte após três pregões de queda; dólar tem leve queda

6 de janeiro de 2022 - 10:26

As bolsas pelo mundo operam majoritariamente em queda, enquanto o índice brasileiro tenta reverter as perdas da semana

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro sobe, enquanto bolsas no exterior recuam e dólar avança; bitcoin (BTC) despenca na madrugada

6 de janeiro de 2022 - 9:17

O Ibovespa futuro abre em alta de 0,33% aos 102.000 pontos, apesar do risco fiscal no cenário doméstico

FECHAMENTO DO DIA

Ibovespa recua mais de 2% após Fed sinalizar fim definitivo dos estímulos monetários da pandemia; dólar vai a R$ 5,73

5 de janeiro de 2022 - 19:34

A ata da última reunião do banco central norte-americano azedou os mercados e chegou a fazer o Ibovespa encostar nos 100 mil pontos

Mercados Hoje

Ata do Fed piora humor dos mercados e Ibovespa volta ao patamar dos 100 mil pontos, em recuo de 2,5%; dólar sobe a R$ 5,73

5 de janeiro de 2022 - 10:21

A covid-19 também permanece no radar, com recorde de novas infecções em todo o mundo devido a variante ômicron

Tendências da bolsa

AGORA: Mesmo com exterior misto antes da ata do Fed, Ibovespa futuro sobe e dólar abre em queda hoje

5 de janeiro de 2022 - 9:07

A variante ômicron permanece no radar dos investidores internacionais, com novas informações sobre infecções e letalidade

FECHAMENTO DO DIA

Risco fiscal faz juros futuros dispararem e bolsa tem mais um dia de perdas; dólar vai a R$ 5,69

4 de janeiro de 2022 - 19:31

O cenário doméstico se sobrepõe ao exterior, com risco fiscal e ameaças de paralisação do Banco Central no centro do debate nacional.

Mercados Hoje

Ibovespa desacelera queda e dólar passa a recuar com dados mistos dos Estados Unidos e alta do petróleo

4 de janeiro de 2022 - 10:25

O cenário doméstico se sobrepõe ao exterior, com risco fiscal e ameaças de paralisação do Banco Central no centro do debate nacional

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre em alta puxado pelo exterior e dólar avança antes da ata do Fed amanhã

4 de janeiro de 2022 - 9:06

A variante ômicron permanece no radar dos investidores internacionais, com novas informações sobre infecções e letalidade

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar