Desemprego sobe para 12,2% no primeiro trimestre e atinge 12,9 milhões
Queda já era esperada para o período, segundo o IBGE; instituto não garante que dados captaram a crise do coronavírus; em fevereiro, país tinha 12,3 milhões de desempregados

O desemprego aumentou no país no trimestre encerrado em março e chegou a 12,2%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quinta-feira (30). O número representa 12,9 milhões de pessoas.
A taxa aumentou em 1,3 ponto percentual em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2019 (11,0%) e caiu 0,5 ponto percentual frente ao mesmo trimestre do ano anterior (12,7%).
No trimestre encerrado em fevereiro, o desemprego era de 11,6%, atingindo um total de 12,3 milhões de pessoas.
Segundo a analista de pesquisa do IBGE, Adriana Beringuy, a baixa já era esperada porque o primeiro trimestre não costuma sustentar contratações feitas no final do ano. A especialista não garante que as medidas de isolamento social, provocadas pela pandemia da Covid-19, refletiram na taxa de desemprego do trimestre.
De acordo com o IBGE, a queda de 2,5% no contingente da população ocupada - cerca de 2,3 milhões de pessoas - foi o maior recuo de toda a série histórica. O dado é um reflexo da baixa de 6,1% em serviços domésticos. Houve também recuo de 7% no emprego sem carteira assinada.
“Foi uma queda disseminada nas diversas formas de inserção do trabalhador, seja na condição de trabalhador formal ou informal. O movimento, contudo, foi mais acentuado entre os trabalhadores informais", diz.
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Das 2,3 milhões de pessoas que deixaram o contingente de ocupados, 1,9 milhão é de trabalhadores informais.
Outros dados divulgado hoje pelo IBGE:
- A população desocupada (12,9 milhões de pessoas) teve aumento de 10,5% (1,2 milhão de pessoas a mais) em relação ao trimestre móvel anterior e caiu (-4,0% ou 537 mil pessoas a menos) em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
- A população ocupada (92,2 milhões) caiu 2,5% em relação ao trimestre anterior (2,3 milhões pessoas a menos) e permaneceu estável em relação ao mesmo trimestre de 2019.
- A taxa de informalidade atingiu 39,9% da população ocupada, representando um contingente de 36,8 milhões de trabalhadores informais. No trimestre móvel anterior, essa taxa havia sido 41,0% e no mesmo trimestre do ano anterior, 40,8%.
- A população fora da força de trabalho (67,3 milhões de pessoas) foi recorde da série iniciada em 2012, com altas de 2,8% (mais 1,8 milhão de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 3,1% (mais 2,0 milhões de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2019.
- A taxa composta de subutilização (24,4%) cresceu 1,4 p.p. em relação ao trimestre móvel anterior (23,0%) e caiu 0,6 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2019 (25,0%).
- A população subutilizada (27,6 milhões de pessoas) teve aumento de 5,6% (mais 1,5 milhão de pessoas) frente ao trimestre móvel anterior (26,2 milhões) e caiu -2,5% (menos 704 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2019 (28,3 milhões).
- A população desalentada (4,8 milhões) ficou estatisticamente estável em ambas as comparações. O percentual de desalentados em relação à população na força de trabalho ou desalentada (4,3%) teve variação positiva de 0,2 p.p. em relação ao trimestre móvel anterior (4,2%) e permaneceu estável em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
- O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos), estimado em 33,1 milhões, caiu -1,7% (menos 572 mil pessoas) frente ao trimestre móvel anterior e ficou estável ante o mesmo trimestre de 2019.
- O contingente de empregados sem carteira assinada no setor privado (11,0 milhões de pessoas) caiu -7,0% (menos 832 mil pessoas) em relação ao trimestre móvel anterior e permaneceu estável comparado ao mesmo trimestre de 2019.
- O número de trabalhadores por conta própria chegou a 24,2 milhões de pessoas, com queda (-1,6% ou menos 398 mil pessoas) em relação ao trimestre móvel anterior e alta de 1,7% (mais 409 mil pessoas) em relação ao mesmo período de 2019.
- O rendimento médio real habitual (R$ 2.398) no trimestre móvel terminado em março ficou estável nas duas comparações.
- A massa de rendimento real habitual (R$ 216,3 bilhões) teve queda (-1,3% ou menos R$ 2,9 bilhões) frente ao trimestre anterior e ficou estável ante o mesmo trimestre de 2019.
Seguro-desemprego
Na terça-feira (28), o governo federal divulgou que o número de pedidos de seguro-desemprego caiu na primeira quinzena de abril, mas disse que há um represamento de cerca de 200 mil pedidos.
O ministério da Economia calcula que haveria aumento dos pedidos de seguro desemprego, considerando março e abril, ante 2019, mas que não ultrapassaria 150 mil.
Oficialmente, o número de pedidos de seguro de desemprego na primeira quinzena de abril atingiu 267.693, uma queda de 13,8% em relação ao mesmo período do ano passado (310.509), segundo a Pasta.
Até o momento, na segunda quinzena de abril, houve 235.328 solicitações. Em março, há queda de 3,5%.
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