Argentina suspende voos de Europa, Estados Unidos e China por coronavírus
Governo argentino anunciou suspensão por 30 dias de voos procedentes da Europa e de outras regiões mais afetadas pelo coronavírus como parte de medidas incluídas num decreto que amplia a emergência sanitária por um ano

O governo argentino anunciou hoje (13) a suspensão por 30 dias de voos procedentes da Europa e de outras regiões mais afetadas pelo coronavírus como parte de medidas incluídas num decreto que amplia a emergência sanitária por um ano.
"Este decreto suspende por 30 dias os voos provenientes da Europa, Estados Unidos, Coreia do Sul, Japão, China e Irã", anunciou o presidente Alberto Fernández.
No texto, determina-se a suspensão inicialmente por 30 dias dos voos internacionais procedentes das zonas mais afetadas pela pandemia, mas indica-se que "suspensão temporária de voos" pode ser ampliada de acordo com a evolução da situação.
Outro capítulo de exceção é a repatriação de residentes na Argentina. As companhias aéreas poderão operar até segunda-feira. Depois desse período, apenas a companhia aérea estatal Aerolíneas Argentinas poderá repatriar residentes.
"Dentro dessa restrição, o decreto dispõe que serão implementadas medidas para facilitar o regresso desses países de residentes na Argentina", disse Alberto Fernández.
No decreto estabelece-se ainda um "isolamento obrigatório por 14 dias" em quatro casos, entre os quais aparecem pessoas que tenham estado na Europa.
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"Em primeiro lugar, o isolamento obrigatório será para aquelas pessoas com diagnóstico confirmado e, em segundo lugar, também para aquelas consideradas como casos suspeitos, isto é, aquelas com sintomas e que, além dos sintomas, tenham estado nos últimos dias em zonas afetadas ou em contato com casos confirmados ou prováveis", esclareceu o presidente, apontando ainda o terceiro caso para as pessoas em contato estreito com casos confirmados ou suspeitos.
"O quarto caso é para pessoas que tenham entrado na Argentina nos últimos 14 dias, provenientes pelos países afetados que mencionei", anunciou Alberto Fernández, em referência à Europa, Estados Unidos, Coreia do Sul, Japão, China e Irão.
O presidente norte-americano, Donald Trump, em pronunciamento na noite da quarta-feira (11), já havia anunciado a suspensão de todas as viagens da Europa para os Estados Unidos durante 30 dias como forma de “proteger os americanos” da doença.
Turismo será afetado pela medida
"Essa quarentena para estrangeiros que chegam ao país já significava, na prática, que ninguém viria à Argentina. Isso afeta muito o turismo no país", lamentou o presidente da Câmara Argentina do Turismo, Aldo Elías.
"Essa medida só será realmente eficaz se for coordenada com os países vizinhos porque os voos podem ter conexões", disse o analista político Sergio Berensztein.
O presidente Alberto Fernández advertiu que "aquelas pessoas que infringirem o isolamento terão responsabilidades penais" e que "o decreto obriga a cada pessoa a reportar sintomas compatíveis com coronavirus".
O Código Penal argentino determina "pena de prisão de seis meses a dois anos a quem violar medidas adotadas para impedir a introdução ou propagação de uma epidemia".
O decreto foi assinado no mesmo dia em que a Argentina anunciou dez novos casos, sendo três deles os primeiros com transmissão local por contato estreito com pessoas que anteriormente vieram de zonas afetadas. No total, a Argentina tem 31 casos e registrou um morto.
*Com informações da Agência Brasil
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