Com Biden, setores de alumínio e aço esperam corte de tarifas em exportações
Produtores esperam que as barreiras impostas por Trump sejam retiradas já no início do governo Biden
A eleição de Joe Biden à Presidência dos Estados Unidos animou os produtores daqueles que são os dois itens brasileiros mais barrados pela administração Donald Trump: o aço e o alumínio. Eles esperam uma mudança de rumos nas relações bilaterais com a chegada do democrata ao poder. A expectativa das duas indústrias é que as barreiras impostas por Trump sejam retiradas já no início do governo Biden.
Essa previsão encontra eco junto a assessores e conselheiros do presidente eleito, que confirmam que Biden estuda rever o aumento de tarifas determinado por Trump, segundo informação publicada pelo The Wall Street Journal.
Atingidos colateralmente pela guerra travada entre o presidente americano e o governo da China, os dois setores viram suas exportações para os EUA serem sobretaxadas em até 130% desde 2018. Mesmo a propalada amizade do presidente brasileiro Jair Bolsonaro com Trump não foi suficiente para reverter a aplicação das tarifas, fazendo com que os embarques encolhessem 56% neste ano, no caso do alumínio, e 31%, em relação ao aço.
Apesar de os democratas serem historicamente considerados mais protecionistas, o governo Trump foi o mais duro da história em termos de barreiras comerciais no caso do aço e do alumínio. "A eleição de Biden é positiva para o alumínio brasileiro, até porque é difícil pensar em alguma coisa mais negativa do que a situação atual. Você tende a ter uma relação mais previsível, dentro das normas das organizações mundiais de comércio", afirmou o presidente da Associação Brasileira de Alumínio (Abal), Milton Rego.
Em 2018, Trump alegou que a indústria americana vinha sendo prejudicada pelos preços do aço e alumínio praticados por outros países, principalmente a China. Decidiu, então, aplicar sobretaxas para todos os países. Atrás nas pesquisas eleitorais desde agosto, Trump ainda tratou de endurecer as barreiras comerciais mais uma vez neste ano, em uma tentativa de acenar para a indústria nacional.
Após negociações com o governo dos EUA, o setor do aço conseguiu, ainda em 2018, uma cota livre da sobretarifa - o que ultrapassasse a cota estabelecida trimestralmente, seria taxado em 25%. Essa cota vinha sendo praticada até agosto deste ano, mas foi reduzida no último trimestre, em meio à campanha eleitoral, de 350 mil para 60 mil toneladas.
Leia Também
"Pensamos em, já na transição, montar uma nova missão para levar ao governo que está sendo montado a posição de que o Brasil é um parceiro comercial importante. A expectativa é que consigamos reverter isso e o Brasil fique fora das restrições do mercado americano", afirma o presidente do Instituto Aço Brasil, Marco Polo Lopes.
Alumínio
O caso do alumínio não é diferente. As vendas para os Estados Unidos foram sobretaxadas em 10% há dois anos - a tarifa adicional foi anunciada para vários países, incluindo China. Em setembro passado, Trump determinou ainda a aplicação de uma tarifa adicional de 50% a 130% sobre chapas de alumínio. "Hoje, não dá para exportar. Ninguém consegue vender com uma tarifa dessas", afirmou Rego, da Abal.
A sobretaxa de até 130% está prevista para ser aplicada até abril do ano que vem, quando se encerra uma investigação das autoridades americanas, que apura se há subsídios e irregularidades envolvendo a indústria de alumínio nos países exportadores, incluindo o Brasil.
Com a eleição de Biden, o setor também fala em retomar as negociações com autoridades dos EUA para discutir a tarifa de 10% que vinha sendo adotada até setembro.
Procurado, o Ministério da Economia afirmou que "o governo brasileiro segue trabalhando em colaboração com os exportadores brasileiros e com a associação setorial, por meio do sistema de apoio ao exportador do Ministério da Economia e do Ministério das Relações Exteriores, para buscar defender os interesses de exportação do Brasil e para acompanhar a adequação da investigação conduzida pelos EUA às regras multilaterais".
Para além da retirada das barreiras comerciais, Rego vê uma segunda oportunidade para o alumínio brasileiro com a eleição de Biden: as promessas de uma economia mais sustentável.
Ele afirma que a tentativa de reduzir a emissão de carbono do país deverá levar ao aumento no consumo de alumínio, que é utilizado em indústrias como energia fotovoltaica. Além disso, ao ser usado na fabricação de carros, por exemplo, torna o veículo mais leve e mais eficiente do ponto de vista do consumo energético.
As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Negociações na COP30 entre avanços e impasses: um balanço da cúpula do clima até agora
Em Belém, negociadores tentam conciliar a exigência de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, com o impasse no financiamento climático e o risco de adiar as metas de adaptação para 2027
Brasil x Senegal: veja onde assistir ao amistoso e saiba o horário da partida
Confira onde e quando assistir ao amistoso entre Brasil x Senegal, que faz parte da preparação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026
Essa praia brasileira vai ser uma das mais visitadas do país em 2026
Juquehy se destaca como um destino turístico em ascensão, combinando mar calmo, ondas para surfistas e uma infraestrutura em constante crescimento, atraindo turistas para 2026
Mega-Sena 2940 faz um multimilionário em Porto Alegre – quanto rende o prêmio de R$ 99 milhões na renda fixa?
Vencedor de Porto Alegre embolsou R$ 99 milhões e agora pode viver de renda
Explosão de fogos no Tatuapé: quem paga a conta? Entenda a responsabilidade de locatário, proprietário e vizinhos
Com danos a casas, comércios e patrimônio público, advogados apontam quem responde civilmente pela explosão no bairro da zona leste
RIP, penny: Por que Donald Trump acabou com a moeda de um centavo de dólar nos EUA?
Mais de 250 bilhões de moedas de um centavo continuam em circulação, mas governo decidiu extinguir a fabricação do penny
Lotofácil 3538 tem 8 ganhadores, mas apenas 2 ficam milionários; Mega-Sena adiada corre hoje valendo R$ 100 milhões
Basta acumular por um sorteio para que a Lotofácil se transforme em uma “máquina de milionários”; Mega-Sena promete o maior prêmio da noite
Do passado glorioso ao futuro incerto: a reforma milionária que promete transformar estádio de tradicional clube brasileiro
Reforma do Caindé prevê R$ 700 milhões para modernizar o estádio da Portuguesa em São Paulo, mas impasse com a Prefeitura ameaça o projeto
Onde já é possível tirar a habilitação gratuitamente? Confira quais Estados já aderiram à CNH Social
Com a CNH Social em expansão, estados avançam em editais e inscrições para oferecer a habilitação gratuita a candidatos de baixa renda
Bolão paulistano fatura Quina e 16 pessoas ficam a meio caminho do primeiro milhão; Mega-Sena pode pagar R$ 100 milhões hoje
Prêmio principal da Quina acaba de sair pela terceira vez em novembro; Lotofácil acumulou apenas pela segunda vez este mês.
A família cresceu? Veja os carros com melhor custo-benefício do mercado no segmento familiar
Conheça os melhores carros para família em 2025, com modelos que atendem desde quem busca mais espaço até aqueles que preferem luxo e alta performance
Batata frita surge como ‘vilã’ da inflação de outubro; entenda como o preço mais salgado do petisco impediu o IPCA de desacelerar ainda mais
Mesmo com o grupo de alimentos em estabilidade, o petisco que sempre está entre as favoritas dos brasileiros ficou mais cara no mês de outubro
“O Banco Central não está dando sinais sobre o futuro”, diz Galípolo diante do ânimo do mercado sobre o corte de juros
Em participação no fórum de investimentos da Bradesco Asset, o presidente do BC reafirmou que a autarquia ainda depende de dados e persegue a meta de inflação
Governo Lula repete os passos da era Dilma, diz ex-BC Alexandre Schwartsman: “gestão atual não tem condição de fazer reformas estruturais”
Para “arrumar a casa” e reduzir a taxa de juros, Schwartsman indica que o governo precisa promover reformas estruturais que ataquem a raiz do problema fiscal
Bradesco (BBDC4) realiza leilão de imóveis onde funcionavam antigas agências
Cinco propriedades para uso imediato estão disponíveis para arremate 100% online até 1º de dezembro; lance mínimo é de R$ 420 mil
Maioria dos fundos sustentáveis rendeu mais que o CDI, bolsa bate novos recordes, e mercado está de olho em falas do presidente do Banco Central
Levantamento feito a pedido do Seu Dinheiro mostra que 77% dos Fundos IS superou o CDI no ano; entenda por que essa categoria de investimento, ainda pequena em relação ao total da indústria, está crescendo no gosto de investidores e empresas
Lotofácil 3536 faz o único milionário da noite; Mega-Sena encalha e prêmio acumulado chega a R$ 100 milhões
Lotofácil continua brilhando sozinha. A loteria “menos difícil” da Caixa foi a única a pagar um prêmio milionário na noite de terça-feira (11).
ESG não é caridade: é possível investir em sustentabilidade sem abrir mão da rentabilidade
Fundos IS e que integram questões ESG superaram o CDI no acumulado do ano e ganham cada vez mais espaço na indústria — e entre investidores que buscam retorno financeiro
O carro mais econômico do mercado brasileiro é híbrido e faz 17,5 km/l na cidade
Estudo do Inmetro mostra que o Toyota Corolla híbrido lidera o ranking de eficiência no Brasil, com consumo de 17,5 km/l na cidade
Mesmo com recordes, bolsa brasileira ainda está barata, diz head da Itaú Corretora — saiba onde está o ouro na B3
O Ibovespa segue fazendo história e renovando máximas, mas, ainda assim, a bolsa se mantém abaixo da média histórica na relação entre o preço das ações das empresas e o lucro esperado, segundo Márcio Kimura