Site icon Seu Dinheiro

Câmara deve enxugar projeto de ampliação do auxílio emergencial, sinaliza Maia

Maia reforma tributária

Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, durante instalação da Comissão Especial da reforma tributária

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sinalizou que a Casa deve enxugar o projeto de autoria do Senado que ampliou o escopo do auxílio emergencial de R$ 600. A ideia é tratar apenas dos informais e deixar os trabalhadores formais de fora desta proposta, para que essa parcela seja tratada na medida provisória do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (936).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Deputados têm sessão virtual nesta quinta-feira para votar o texto aprovado pelo Senado. A proposta amplia o pagamento do benefício para mães adolescentes e o dobro (R$ 1,2 mil) para pais solteiros. Se a mãe solteira for também chefe de família, ela teria direito a duas cotas (R$ 1,2 mil), assim como já é a regra para mães maiores de 18 anos.

Além disso, o projeto propõe que beneficiários que ganharam mais de R$ 28.599,70 em 2018 também tenham acesso ao auxílio, desde que cumpram outros requisitos (como renda por pessoa inferior a R$ 522,50 ou renda familiar menor que R$ 3.135). Se o beneficiário receber mais de R$ 28.599,70 em 2020, ele vai ter que devolver uma parte em 2021 (na declaração do Imposto de Renda).

Maia afirmou que o deputado Cezinha Madureira (PSD-SP) será o relator. "Estamos focando nos assuntos permanentes e tem um artigo todo que trata dos formais. É uma demanda correta, mas boa parte dela está atendida na MP 936, com mais R$ 114 bilhões (impacto). Nossa intenção foi indicar um relator para focar nos informais, mas é claro que o plenário tem o direito de mudar", afirmou.

"Pela minha conversa com o relator, acredito que ele vai focar nos formais", afirmou

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O texto aprovado pelo Senado retorna também o critério de renda de meio salário mínimo (R$ 522,50) por pessoa para concessão do BPC, hoje estabelecido em um quarto do salário mínimo (R$ 261,25). Esse ponto também pode ser retirado pelo relator.

Ele afirmou que vai dar celeridade à MP 936 e tentar votar na próxima semana, mas para responder a questão dos formais. "Vou escolher o relator amanhã", disse.

Exit mobile version