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Os fundos imobiliários caíram no gosto do investidor brasileiro. A promessa de ganho de aluguel sem ter que comprar imóveis e rendimentos isentos de Imposto de Renda é música para os ouvidos do investidor.
Tenho minhas dúvidas se todo mundo olha no detalhe o que tem dentro desses fundos antes de colocar na carteira.
Mas mesmo quem busca informações sobre os contratos pode enfrentar dificuldades para encontrar os dados de que precisa.
O imbróglio sobre o fundo imobiliário Rio Bravo Renda Varejo (RBVA11) mostra que falta transparência nesse mercado.
Peço licença aos leitores assíduos desta newsletter para relembrar essa novela. O fundo tem entre seus ativos imóveis alugados para o Santander. O bancão foi à Justiça para tentar reduzir o valor do aluguel. Perdeu a decisão, mas avisou que não vai renovar os contratos, que vencem entre 2022 e 2023.
A lição até agora é que briga de inquilino acontece nos melhores endereços. Mas tudo bem… O que importa é que o contrato foi mantido. Ponto para o investidor.
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Já criticamos a postura do Santander em outra ocasião. Hoje quero chamar a atenção à falta de transparência da Rio Bravo.
A gestora não deixou claro o que acontecerá com os imóveis no vencimento do contrato. Chegou a falar em teleconferência que teria de “buscar novos locatários”.
Mas, de acordo com um contrato de locação de uma agência obtido pela repórter Julia Wiltgen, o fundo é obrigado a vender o imóvel caso o Santander não renove o aluguel.
Esse ponto é bem relevante para quem deseja investir nesse fundo. Raciocine comigo: se alguém é obrigado a vender um imóvel por contrato e não pode mais alugá-lo, o que acontece com o poder de negociação do vendedor?
Questionada pela Julia se todos os contratos das agências são assim ou apenas este, adivinhe o que a Rio Bravo respondeu? Que não iria comentar o assunto. Veja aqui a reportagem completa sobre o tema.
Enquanto isso, as cotas seguem em negociação e o investidor está no escuro.
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
O Ibovespa subiu 0,89% na sexta-feira, aos 101.353,45 pontos, e o dólar à vista avançou 1,10%, a R$ 5,4268. O pregão foi marcado pela repercussão de balanços positivos e temor fiscal.
Passado o grosso do calendário de resultados trimestrais das grandes empresas listadas em bolsa, fica a impressão de que a agenda ficou pequena. Mas há dados muito importantes a serem divulgados nesta semana. Os investidores ainda monitoram a incerteza em Brasília e a tensão entre China e Estados Unidos. Veja tudo que vai mexer com os mercados nesta semana no Segredos da Bolsa, um conteúdo exclusivo Premium. Conheça todos os benefícios de ser Premium aqui.
INVESTIMENTOS
Perdas limitadas, alto potencial de ganhos e pouco capital necessário para investir: essa é a essência do “sistema beta”, método que o colunista Richard Camargo apresenta neste texto.
Cerca de 900 mil pessoas entraram na bolsa brasileira durante a pandemia, elevando o número de investidores para quase 3 milhões.
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EMPRESAS
O presidente da Oi, Rodrigo Abreu, diz estar confiante de que conseguirá uma aprovação dos novos termos do plano de recuperação judicial. Em entrevista ao Estadão, ele afirma que sem a mudança a empresa corre o risco de quebrar.
ECONOMIA
O Brasil chegou a 107,8 mil mortes por covid-19, segundo o Ministério da Saúde. O total de casos é de 3,3 milhões.
O mercado financeiro mais uma vez melhorou as estimativas para a economia brasileira e agora prevê uma queda de 5,52% do PIB neste ano, mostra a edição do boletim Focus publicada há pouco. Veja outras projeções.
O temor em relação a deterioração fiscal do país aumentou entre agentes financeiros após a baixas no Ministério da Economia. Estaria Paulo Guedes também de saída? O colunista Lucas de Aragão discute o assunto.
Corrigindo a rota: Governo recua de elevação de IOF sobre remessas a fundos no exterior e tenta tirar pressão da bolsa e do câmbio
Depois de repercussão inicial negativa, governo desistiu de taxar remessas ao exterior para investimento em fundos
Dinheiro na mão é solução: Medidas para cumprimento do arcabouço testam otimismo com o Ibovespa
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Só pra contrariar: Ibovespa parte dos 140 mil pontos pela primeira vez na história em dia de petróleo e minério de ferro em alta
Agenda vazia deixa o Ibovespa a reboque do noticiário, mas existe espaço para a bolsa subir ainda mais?
Uma questão de contexto: Ibovespa busca novos recordes em dia de agenda fraca depois de corte de juros na China
Investidores repercutem avanço da Petrobras à última etapa prevista no processo de licenciamento da Margem Equatorial
É igual, mas é diferente: Ibovespa começa semana perto de máxima histórica, mas rating dos EUA e gripe aviária dificultam busca por novos recordes
Investidores também repercutem dados da produção industrial da China e de atividade econômica no Brasil
Bombou no SD: Balanço do Banco do Brasil, crise no Banco Master e os maiores consumidores de vinho do mundo; veja os assuntos preferidos da audiência na semana
A prévia do balanço do Banco do Brasil, o resultado em si e a reação dos investidores foram as reportagem mais lidas dos últimos dias, mas não foram as únicas
O mapa da mina: Ibovespa repercute balanço do Banco do Brasil e fusão entre BRF e Marfrig
Bolsas internacionais amanhecem no azul, mas noticiário local ameaça busca do Ibovespa por novos recordes
O novo normal durou pouco: Ibovespa se debate com balanços, PIB da zona do euro e dados dos EUA
Investidores também monitoram a primeira fala pública do presidente do Fed depois da trégua na guerra comercial de Trump contra a China
Show de talentos na bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de agenda fraca
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Um acordo para buscar um acordo: Ibovespa repercute balanço da Petrobras, ata do Copom e inflação nos EUA
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Investidores também estão de olho no andamento da temporada de balanços e na agenda da semana
Uma janela para a bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de IPCA e sinais de novo estágio da guerra comercial de Trump
Investidores também repercutem a temporada de balanços do primeiro trimestre, com destaque para os números do Itaú e do Magazine Luiza
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Bola de cristal monetária: Ibovespa busca um caminho em dia de Super Quarta, negociações EUA-China e mais balanços
Investidores estão em compasso de espera não só pelas decisões de juros, mas também pelas sinalizações do Copom e do Fed
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Investidores acompanham o andamento da temporada de balanços enquanto se preparam para as decisões de juros dos bancos centrais de Brasil e EUA
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