Dólar em queda: Vai ter Disney ou só Disney Plus?
Com a queda do dólar nos últimos dias, já tem gente sonhando de novo com a Disney. Mas será que a classe média brasileira vai voltar a ver o Mickey de perto ou terá de se contentar em assistir ao Disney Plus, o concorrente da Netflix que chega ao Brasil neste mês?
No mercado financeiro, a pergunta de 1 milhão de dólares (ou mais, dependendo da cotação) é outra: a vitória cada vez mais próxima de Joe Biden nas eleições para a presidência dos Estados Unidos vai representar o fim da era do dólar forte?
Não é só na comparação com o debilitado real que a moeda norte-americana ganhou terreno. Praticamente todas as divisas de países emergentes e desenvolvidos se curvaram perante o dólar, num ciclo que já dura quase uma década.
Os que apostam contra o dólar acreditam que a política de mais estímulos fiscais (ou seja, impressão de dinheiro) e maior abertura comercial em um eventual governo Biden tende a enfraquecer a moeda.
É claro que ainda é cedo para cravar qualquer tendência. Mas no curtíssimo prazo essa visão vem predominando no mercado, tanto que o dólar se desvalorizou contra praticamente todas as moedas.
Aqui no Brasil, o dólar caiu 37 centavos em relação ao real em apenas três dias e fechou a sexta-feira cotado a R$ 5,39. A bolsa até ameaçou uma realização de lucros depois da forte alta dos últimos dias. Mas o “efeito Biden” falou mais alto e o Ibovespa voltou a subir.
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Na edição desta semana do podcast do Seu Dinheiro, a Julia Wiltgen e eu também discutimos todas as implicações das eleições nos EUA para o seu bolso. Se você perdeu a transmissão ao vivo, ainda pode conferir no nosso canal no YouTube ou ouvir no Spotify.
EMPRESAS
• Na acirrada disputa pela Linx, a Totvs conseguiu voltar para o jogo depois da disparada de suas ações nesta semana. Mas a briga com a Stone para ver quem vai levar a empresa não passa só por quem paga mais. Saiba os últimos desdobramentos da novela.
• Pela primeira vez em 15 anos a Lojas Renner fechou um balanço com prejuízo, e as ações reagiram mal na B3. Seria um sinal de crise ou uma oportunidade de comprar os papéis? Veja o que dizem os analistas.
• Enquanto a Renner vive uma maré ruim, o Magazine Luiza surfa uma longa onda de crescimento que colocou a varejista como a sexta ação mais valiosa da B3. Entenda como a empresa se firmou entre as blue chips do Ibovespa.
• E no clima de sextou, que tal comprar uma tequila de US$ 250 feita por Elon Musk? Bom, mesmo que você quisesse gastar essa fortuna, não seria possível por conta das vendas já terem se esgotado. Confira tudo sobre a nova criação do bilionário da Tesla.
ECONOMIA
• A inflação medida pelo IPCA avançou 0,86% em outubro, segundo o IBGE. O resultado, puxado por alimentação e passagens aéreas, marca a maior alta para o mês desde 2002. Veja o que mais pesou no índice.
• A produção das montadoras subiu 7,4% na passagem de setembro para outubro, marcando o maior volume em 12 meses. É mais um sinal de retomada econômica. Mas o país ainda está longe dos patamares do ano passado.
• O que mais influencia os movimentos do dólar? Para Fabio Kanczuk, diretor do Banco Central, a trajetória fiscal do país tem pesado mais contra a nossa moeda do que a queda dos juros. Ele também falou sobre o que esperar para a Selic.
COLUNISTAS
• A iminente eleição de Joe Biden injetou otimismo na veia dos investidores globais. Nessas horas, nunca é legal querer estragar a festa, mas é um papel necessário. O Bruno Merola traz na coluna de hoje os riscos de cabeceira dos maiores gestores de fundos do país.
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