Descompressão geral
Caro leitor,
Hoje foi dia de alívio geral nos mercados brasileiros, em continuidade ao movimento iniciado no mercado futuro na última sexta-feira, após a divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril.
O entendimento do mercado é de que não havia fatos novos no vídeo que pudessem trazer mais preocupações à governabilidade, e no fim das contas não havia nenhuma “bomba”, como se esperava.
Soma-se a isso o fato de que, na semana passada, o governo começou a sinalizar um entendimento maior com governadores e parlamentares, dado uma trégua às tensões políticas.
Assim, o Ibovespa concretizou as expectativas e fechou em forte alta nesta segunda-feira, terminando o dia acima dos 85 mil pontos. Já o dólar à vista fechou abaixo de R$ 5,50, praticamente zerando os ganhos do mês. O Victor Aguiar acompanhou tudo e traz os detalhes do pregão nesta matéria.
Celulose é ‘buy’
A XP elevou os preços projetados para os papéis de Suzano e Klabin, dada a perspectiva positiva para o mercado da celulose. A recomendação é de compra. Segundo a análise, a normalização dos estoques da commodity, a recuperação gradual das margens dos fabricantes e a realização de poucos projetos no futuro sustentam a alta dos preços. Saiba quanto as ações das duas companhias podem se valorizar.
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O ajuste final
O Banco Central deverá realizar o derradeiro corte de juros na reunião de junho, como anunciado no comunicado da última reunião do Copom. A mensagem foi reafirmada pelo presidente da instituição, Roberto Campos Neto, em uma reunião com representantes de cooperativas. O ajuste final não deverá ser maior que 0,75 ponto percentual, sinalizou Campos Neto. A Selic hoje se encontra em 3%.
Tango perto do abismo
A postura do BC vem sendo considerada agressiva por parte do mercado. Em sua coluna de hoje, Felipe Miranda justamente chama a atenção para o fato de que a política monetária, atualmente, parece apenas contar com a concretização das previsões mais positivas. Mas se o cenário negativo se concretizar, estamos fritos. É como se estivéssemos dançando tango à beira do precipício (espero que a metáfora argentina seja uma mera coincidência). Lá fora não tem sido diferente. Os mercados estariam subindo na esperança de que o Fed vai, no fim das contas, resgatar as empresas encrencadas. O Felipe fala sobre os riscos desse cenário e alerta para o que seria o mais prudente a se fazer agora. Vale a pena ler!
Rombo recorde
O déficit fiscal projetado pelo mercado em 2020 é o maior desde o início da série histórica em 2001, superando o rombo do crítico ano de 2016. Nesta semana, as previsões pioraram ainda mais. O pessimismo dos agentes com as contas públicas é consequência da pandemia, mas também reflete a desconfiança com a crise política, como mostra esta reportagem.
Mal na foto
A forma como o governo brasileiro está lidando com a pandemia de covid-19 está repercutindo negativamente no exterior. A imprensa dos Estados Unidos e de vários países europeus vem retratando o presidente Jair Bolsonaro como um populista, além de enfatizar as tensões políticas e o potencial destrutivo do coronavírus no país. Investidores também não têm visto razões para colocar seu dinheiro aqui. Voz conceituada na cobertura de mercado, o britânico Financial Times foi bastante vocal em artigo publicado nesta segunda-feira: “Bolsonaro está levando o Brasil ao desastre”.
Até agora, nada
A promessa de Bolsonaro de cortar 30% dos cargos públicos, defendida em campanha, por enquanto só ficou no papel. Até agora, os cortes foram modestos, e houve mais uma troca de petistas e emedebistas por bolsonaristas do que uma redução da máquina propriamente dita. E com a recente aproximação do presidente com o Centrão, o enxugamento da administração pública fica mais difícil, com a perspectiva de “toma lá, dá cá”. Conheça a situação do funcionalismo no Executivo nesta reportagem.
Um grande abraço e ótima noite!
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Nesta semana os acionistas tomaram um baita susto: as ações DESK3 desabaram 26% após a divulgação de um estudo da Anatel, sugerindo que a compra da Desktop pela Claro levaria a concentração de mercado para níveis “moderadamente elevados”. Eu discordo dessa interpretação, e mostro o motivo.
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