“O bitcoin está vencendo a revolução monetária da Covid-19”
Apesar de ter estudado a História de várias nações no ensino médio, não entendia nada de como as economias se comportavam com o passar do tempo.
Quando você começa a querer entender sobre um determinado assunto, o caminho mais prático para dar o primeiro passo é comprar um livro sobre o tópico e lê-lo com afinco.
Leia também:
- NO CELULAR: Receba comentários diários em áudio da equipe do Seu Dinheiro
- Bitcoin: A sua próxima narrativa
- Para você que aguentou 2018 com seus bitcoins, meus parabéns!
Eventualmente, o título adquirido pode não ser tão bom e, consequentemente, você precisará de outro para ficar satisfeito com o seu primeiro passo rumo ao aprendizado.
Assim foi comigo quando quis compreender historicamente como as economias e as nações se comportaram ao longo dos tempos.
Apesar de ter estudado a História de várias nações no ensino médio, não entendia nada de como as economias se comportavam com o passar do tempo.
Também não compreendia como o Tesouro de cada um desses países foi fundamental para definir a derrocada ou a ascensão deles.
Leia Também
Copel (CPLE3) é a ação do mês, Ibovespa bate novo recorde, e o que mais movimenta os mercados hoje
Mais empresas no nó do Master e Vorcaro, a escolha do Fed e o que move as bolsas hoje
O livro que me proporcionou essa visão de uma maneira bem didática foi “Crash”, de Alexandre Versignassi, que é uma leitura muito leve e fácil.
Tão fácil que ao final fiquei com uma grande dúvida se tudo que foi escrito ali era de fato verdade.
Desculpe-me se isso parece diminuir a credibilidade do autor, mas, na minha opinião, acontece exatamente o contrário.
Explico.
O livro que li na sequência foi “A Ascensão do Dinheiro”, de Niall Ferguson.
Esse sim, menos coloquial e mais denso, mas que me fez ter a certeza de duas coisas: que o “Crash” era verídico e que Versignassi tem uma didática fora do comum.
Mesmo gostando da obra e depois entendendo o tamanho e a importância que tinha o autor, fiquei incomodado de não ter encontrado nenhuma menção a criptoativos.
Tudo que Ferguson falava sobre dinheiro era basicamente um chamado para se investir em bitcoin, principalmente, mas não havia sequer uma palavra sobre ativos digitais no exemplar.
Só depois descobri que, nas versões mais atualizadas, Niall Ferguson dedica um capítulo à classe de ativos sugerida por Satoshi Nakamoto.
E indo além, Ferguson, um dos maiores entendedores do que é dinheiro, declarou na semana passada que "o bitcoin está vencendo a revolução monetária da Covid-19".
Acompanhado de grandes nomes como Michael Saylor, CEO da MicroStrategy, e Paul Tudor Jones, gestor de um fundo bilionário, Ferguson nos mostra que não existem no-coiners puros, mas, sim, pré-coiners.
Quero dizer, todos aqueles que não investem em cripto, ou não acreditam em alguma das teses por trás de um ativo digitalmente escasso, estão apenas temporalmente longe daqueles que entenderam a importância da classe de ativos.
Consequentemente, seria apenas uma questão de tempo para que mais e mais investidores deixassem as trincheiras dos detratores e passassem para o nosso lado, seja propagando uma tese já alastrada nos ambientes cripto, seja trazendo uma nova, como fez Niall Ferguson.
Digo isso porque o autor, em seu texto na Bloomberg, foi bem enfático em afirmar que estamos passando por uma revolução monetária que foi acelerada pela pandemia, assim como já aconteceu na história, e que o bitcoin está se saindo como o grande campeão.
Para ele, a digitalização tomou velocidade e por isso os criptoativos ganharam cada vez mais importância nos portfólios dos investidores.
E ao que tudo indica, não devemos parar por aí.
No ano que vem, ainda teremos a continuação dessa tendência e dos desdobramentos de uma segunda e terceira derivadas que podem cada vez mais fazer das criptomoedas parte das alocações de grandes gestores.
Os futuros dividendos da Estapar (ALPK3), o plano da Petrobras (PETR3), as falas de Galípolo e o que mais move o mercado
Com mudanças contábeis, Estapar antecipa pagamentos de dividendos. Petrobras divulga seu plano estratégico, e presidente do BC se mantém duro em sua política de juros
Jogada de mestre: proposta da Estapar (ALPK3) reduz a espera por dividendos em até 8 anos, ações disparam e esse pode ser só o começo
A companhia possui um prejuízo acumulado bilionário e precisaria de mais 8 anos para conseguir zerar esse saldo para distribuir dividendos. Essa espera, porém, pode cair drasticamente se duas propostas forem aprovadas na AGE de dezembro.
A decisão de Natal do Fed, os títulos incentivados e o que mais move o mercado hoje
Veja qual o impacto da decisão de dezembro do banco central dos EUA para os mercados brasileiros e o que deve acontecer com as debêntures incentivadas, isentas de IR
Corte de juros em dezembro? O Fed diz talvez, o mercado jura que sim
Embora a maioria do mercado espere um corte de 25 pontos-base, as declarações do Fed revelam divisão interna: há quem considere a inflação o maior risco e há quem veja a fragilidade do mercado de trabalho como a principal preocupação
Rodolfo Amstalden: O mercado realmente subestima a Selic?
Dentro do arcabouço de metas de inflação, nosso Bacen dá mais cavalos de pau do que a média global. E o custo de se voltar atrás para um formulador de política monetária é quase que proibitivo. Logo, faz sentido para o mercado cobrar um seguro diante de viradas possíveis.
As projeções para a economia em 2026, inflação no Brasil e o que mais move os mercados hoje
Seu Dinheiro mostra as projeções do Itaú para os juros, inflação e dólar para 2026; veja o que você precisa saber sobre a bolsa hoje
Os planos e dividendos da Petrobras (PETR3), a guerra entre Rússia e Ucrânia, acordo entre Mercosul e UE e o que mais move o mercado
Seu Dinheiro conversou com analistas para entender o que esperar do novo plano de investimentos da Petrobras; a bolsa brasileira também reflete notícias do cenário econômico internacional
Felipe Miranda: O paradoxo do banqueiro central
Se você é explicitamente “o menino de ouro” do presidente da República e próximo ao ministério da Fazenda, é natural desconfiar de sua eventual subserviência ao poder Executivo
Hapvida decepciona mais uma vez, dados da Europa e dos EUA e o que mais move a bolsa hoje
Operadora de saúde enfrenta mais uma vez os mesmos problemas que a fizeram despencar na bolsa há mais dois anos; investidores aguardam discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE) e dados da economia dos EUA
CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3), o ‘terror dos vendidos’ e mais: as matérias mais lidas do Seu Dinheiro na semana
Matéria sobre a exposição da Oncoclínicas aos CDBs do Banco Master foi a mais lida da semana; veja os destaques do SD
A debandada da bolsa, pessimismo global e tarifas de Trump: veja o que move os mercados hoje
Nos últimos anos, diversas empresas deixaram a B3; veja o que está por trás desse movimento e o que mais pode afetar o seu bolso
Planejamento, pé no chão e consciência de que a realidade pode ser dura são alguns dos requisitos mais importantes de quem quer ser dono da própria empresa
Milhões de brasileiros sonham em abrir um negócio, mas especialistas alertam que a realidade envolve insegurança financeira, mais trabalho e falta de planejamento
Rodolfo Amstalden: Será que o Fed já pode usar AI para cortar juros?
Chegamos à situação contemporânea nos EUA em que o mercado de trabalho começa a dar sinais em prol de cortes nos juros, enquanto a inflação (acima da meta) sugere insistência no aperto
A nova estratégia dos FIIs para crescer, a espera pelo balanço da Nvidia e o que mais mexe com seu bolso hoje
Para continuarem entregando bons retornos, os Fundos de Investimento Imobiliários adaptaram sua estratégia; veja se há riscos para o investidor comum. Balanço da Nvidia e dados de emprego dos EUA também movem os mercados hoje
O recado das eleições chilenas para o Brasil, prisão de dono e liquidação do Banco Master e o que mais move os mercados hoje
Resultado do primeiro turno mostra que o Chile segue tendência de virada à direita já vista em outros países da América do Sul; BC decide liquidar o Banco Master, poucas horas depois que o banco recebeu uma proposta de compra da holding Fictor
Eleição no Chile confirma a guinada política da América do Sul para a direita; o Brasil será o próximo?
Após a vitória de Javier Milei na Argentina em 2023 e o avanço da direita na Bolívia em 2025, o Chile agora caminha para um segundo turno amplamente favorável ao campo conservador
Os CDBs que pagam acima da média, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Quando o retorno é maior que a média, é hora de desconfiar dos riscos; investidores aguardam dados dos EUA para tentar entender qual será o caminho dos juros norte-americanos
Direita ou esquerda? No mundo dos negócios, escolha quem faz ‘jogo duplo’
Apostar no negócio maduro ou investir em inovação? Entenda como resolver esse dilema dos negócios
Esse número pode indicar se é hora de investir na bolsa; Log corta dividendos e o que mais afeta seu bolso hoje
Relação entre preço das ações e lucro está longe do histórico e indica que ainda há espaço para subir mais; veja o que analistas dizem sobre o momento atual da bolsa de valores brasileira
Investir com emoção pode custar caro: o que os recordes do Ibovespa ensinam
Se você quer saber se o Ibovespa tem espaço para continuar subindo mesmo perto das máximas, eu não apenas acredito nisso como entendo que podemos estar diante de uma grande janela de valorização da bolsa brasileira — mas isso não livra o investidor de armadilhas