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Mais que um jogador, um investidor: como os games podem te fazer ganhar dinheiro

Talvez o papo seja de adolescente, mas o dinheiro envolvido é de gente grande.

13 de dezembro de 2020
5:50 - atualizado às 9:52
Gamer
Imagem: Shutterstock

Olá, seja bem-vindo ao nosso papo de domingo sobre Aposentadoria FIRE® (Financial Independence, Retire Early). 

Sempre respeitando a tolerância de cada um, é muito difícil pensar num plano de aposentadoria precoce (independência financeira) sem incluir vetores de risco que possam multiplicar por várias vezes o capital investido. 

Vetores não faltam: ações, fundos imobiliários, criptomoedas, câmbio… 

Porém, desde Richard Thaler, sabemos que nem sempre é bom ter tantas opções assim. 

Escolhas demais podem nos paralisar. É o problema de passar 45 minutos escolhendo um filme de 1h30 no Netflix.

Isso sem falar na eterna síndrome de vira-lata, de correr atrás do próprio rabo, trocando de ações toda semana, sempre chegando atrasado nas narrativas que dominam o mercado.

Se você procura por um vetor de risco, num dos segmentos com maior potencial de crescimento para os próximos anos, eu vou te ajudar a passar pela etapa de seleção. 

A seguir, faço uma dupla filtragem para você: o setor e o veículo de investimento.

Os consumidores de amanhã

No esporte, o segundo lugar é muitas vezes visto como o primeiro dos perdedores. Especialmente em esportes coletivos, como futebol. 

No mercado financeiro, pelo contrário, a segunda, a terceira, a quarta e todas as demais grandes valorizações são idolatradas pelos investidores. Não à toa. 

Esse nunca é um jogo de soma zero, em que um único vencedor captura todo o retorno possível no mercado. 

Por isso, eu não quero que você encare isso como um “all in”, um tudo ou nada, mas o setor que mais anima para os próximos 5 anos é o setor de games. 

Como assim? 

Talvez o papo seja de adolescente, mas o dinheiro envolvido é de gente grande. 

Muito grande. 

A indústria de games, diferente por exemplo da música, passa por ciclos de inovações viabilizados pela tecnologia. 

A maneira como ouvimos música hoje não é muito diferente do como o fazíamos há 10 anos. O produto é o mesmo, mudou apenas a maneira como pagamos por ele.

Na música, os modelos de negócio, ao longo do tempo, foram combativos, e não acretivos.  

O jukebox morreu pelas mãos do rádio, que sucumbiu ao serviço em “on demand” do discman. Depois veio o Ipod, o MP3 e chegamos ao Spotify. Em cada uma dessas etapas, o mesmo produto tornou-se cada vez mais barato. 

Na indústria de games, pelo contrário, a tecnologia tem criado, e não destruído mercados.  

Além dos tradicionais consoles, os games são negócios milionários monetizáveis de inúmeras formas diferentes: anúncios, assinaturas, conteúdos customizáveis, pay to win…

Um dos jogos mais rentáveis do mundo (estima-se) é gratuito. O Fortnite.

Rentável e gratuito?

Sim.

O modelo de negócios em que o jogo é gratuito, mas a monetização é feita com canais indiretos, como propaganda, acessórios e eventos, mudou o patamar da indústria.

Do Fortnite ao Candy Crush, o mundo dos jogos têm movimentado dezenas de bilhões de dólares anualmente, num ritmo de crescimento similar ao da infraestrutura em nuvem.

Mesmo modelos de negócios “tradicionais”, em que você paga uma única vez pelo jogo, continuam em crescimento.

O gráfico abaixo compila o retorno das ações da Take Two, proprietária da RockStar Games, que por sua vez, é dona da franquia GTA.

Claro que retornos passados não são garantia de retornos futuros, mas o futuro da indústria de games anima investidores no mundo inteiro.

O jogo certo

É sempre tentador procurar o próximo grande sucesso.

Nesse universo, o equivalente do próximo Minecraft ou Roblox.

Por natureza, esse próximo grande sucesso, ou está incubado num dos maiores estúdios e publishers da indústria (listados em Bolsa), ou está sendo desenvolvido exatamente agora, num fundo de garagem.

Na minha opinião, o melhor cavalo para esta corrida é apostar no maior número possível de cavalos.

Um fundo temático que seleciona ações de empresas do setor no mundo inteiro é o Tech Games, da gestora Vitreo.

Além dele, existem ETFs diversos para quem puder acessar uma corretora estrangeira.

No fundo da Vitreo, o investimento mínimo é de R$ 5 mil e você consegue se expor a esse vetor de enorme crescimento.

Disclaimer: eu mesmo, na minha pessoa física, possuo investimentos no fundo Tech Games da Vitreo. 

Um abraço!

Disclaimer:

 

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