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Cabe a cada um de nós escolher aqueles investimentos que conversam com nossas próprias vocações
Acredite se quiser, mas a Empiricus já publicou uma newsletter semanal sobre investimento em carros.
Tentamos também uma filial em Lisboa, sem sucesso. Na média, os portugueses são bem menos agressivos do que Jorge Jesus, só querem saber de juros básicos e imóveis. Mas a culpa não é deles, obviamente. A culpa foi nossa.
Não faltam casos similares por aí.
Se você estiver com preguiça de escovar os dentes depois da refeição, experimente servir o almoço de domingo com uma deliciosa lasanha da Colgate.
Saudades da década de 1980!
Starbucks teve a brilhante ideia de vender utensílios domésticos em suas lojas. Você vai tomar um cafezinho e já aproveita o rolê para levar um liquidificador para casa.
Não temos vergonha dos nossos equívocos, por mais ridículos que sejam. Tentativa e erro. Tentativa e erro. É a única metodologia científica da Empiricus.
De onde vêm o CarroInvest, as lasanhas Colgate e os liquidificadores Starbucks?
Vêm todos de um mesmo perímetro, perigosamente próximo à genuína vocação de uma empresa, mas não tão próximo a ponto de constituir seu núcleo duro, sua raison d'être.
O investimento em ideias sem respaldo vocacional não funciona.
Dinheiro tem carimbo sim, carimbo moral e carimbo de alma.
Cabe a cada um de nós escolher aqueles investimentos que conversam com nossas próprias vocações.
Se você odeia comprar coisas na Lojas Americanas, não aguenta sequer entrar naquela loja bagunçada, cheia de caixas empilhadas, ainda que os produtos sejam baratos, não compre LAME4. Não combina com você.
Para comprar uma ação, você tem que gostar dela de verdade, às vezes até admirar. Porque logo aquela ação vai cair, cair muito, testando duramente a sua convicção.
Nessas horas, meu amigo, só o amor salva.
Sem respaldo vocacional, você vende na primeira queda de -3%, para depois comprar outra que também será vendida ao cair -2%, e assim por diante.
Eu entendo por que o Buffett não investiu em techs, deixou passar Amazon, Microsoft. Ele não curte tecnologia, é um sujeito à moda antiga. Que bom que ele conseguiu ganhar bilhões com negócios tradicionais.
Eu passo por um prédio que acho horroroso, descubro ali um fundo imobiliário pagando 7% de yield. Compro? Não compro. Como financista, sou um perfeito idiota.
Mas suspeito que o Contardo aprovaria, ele que nos ensinou que o senso estético retrata, implicitamente, uma espécie rara de erudição inefável.
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