Diamantes são eternos; empresas, não
Falência da centenária companhia de turismo Thomas Cook no último dia 23 promoveu um Dunquerque moderno; é importante você saber que mesmo empresas gigantes do seu setor não são eternas
Na primavera europeia de 1940, mais de 300 mil soldados britânicos, belgas e franceses tiveram de ser resgatados de um bolsão em Dunquerque, praia da França situada no Canal da Mancha, e levados para a Inglaterra. Caso contrário, teriam sido capturados e feitos prisioneiros pela Wehrmacht, força de defesa de Adolf Hitler.
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Nessa operação, foram usadas aproximadamente 800 embarcações, desde transatlânticos até pequenos barcos pesqueiros, iates de recreação e veleiros de regatas.
Nos últimos dias, está acontecendo um Dunquerque de tempos de paz. Com o pedido de falência da companhia inglesa de turismo Thomas Cook, pelo menos 150 mil turistas britânicos estão sendo repatriados dos mais variados cantos do mundo, à custa do governo de Sua Majestade. Outros 450 mil voltam para seus países por conta própria.
Fundada em 1841, a Thomas Cook era simplesmente uma dessas empresas tão simbólicas e tradicionais que não poderiam quebrar. Ao longo de seus 178 anos de existência, além de agências espalhadas pelo mundo, acumulou cadeias de hotéis de resort, cinco companhias aéreas e diversas ilhas particulares.
Mas quebrou.
Uma pessoa pode investir em ações por toda a vida mas, com raríssimas exceções, não na mesma. Depois de atingir status não raro de maiores do mundo em seu ramo de atividade, elas podem simplesmente falir. Inclusive no auge de suas atividades, tal como aconteceu agora com a Cook.
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Em 1995, o Baring Brothers era o banco mais antigo do mundo, com 233 anos de existência. Só que havia uma excrescência, que seus diretores não notaram. Ou, se notaram, fingiram não perceber. A filial de Cingapura gerava mais lucro do que todas as demais unidades somadas.
Esses resultados fantásticos proviam de uma só pessoa, o trader Nick Leeson, um (até então) gênio, cujas paradas alavancadíssimas no índice Nikkei futuro da bolsa de Tóquio, negociado na Simex, engordavam o bônus anual de toda a diretoria.
Veio então o terremoto de Kobe, em 17 de janeiro de 1995. A bolsa levou um tombaço.
Ao invés de liquidar sua posição, Leeson, que estava comprado até o limite, dobrou a aposta. Para isso, usou de um estratagema. Lançou a operação na conta erro que, por motivos óbvios, nunca tem limite, já que se trata de uma rubrica contábil na qual são lançados os trades feitos por engano. Compra ao invés de venda e vice-versa.
Tóquio continuou caindo e o Baring Brothers quebrou. Na verdade, não chegou a ir à falência. Foi comprado pelo valor simbólico de uma libra esterlina pelo banco holandês ING. Mas os acionistas perderam tudo que tinham aplicado na sociedade.
Fundado em 1850 na cidade de Montgomery, no estado do Alabama, o banco Lehman Brothers se expandiu durante 158 anos, tendo mudado sua matriz para Nova York, num prédio majestoso na região de Wall Street.
Resistiu ao crash de 1929, mas não à crise do subprime. Fechou as portas em 2008, causando enorme prejuízo aos clientes e derrubando as bolsas de valores em todo o mundo.
Poucos setores de atividade são tão suscetíveis a falências como a indústria de transporte aéreo. É só lembrar, entre dezenas e mais dezenas de outros, os casos da Pan American, da Swissair e da nossa Varig.
Portanto, caro amigo leitor, se você adquirir papéis de um desses gigantes (dispenso citar nomes), acompanhe o dia a dia da empresa.
Outra alternativa é comprar diamantes ou barras de ouro. Esses produtos podem até cair de preço, mas são realmente eternos. Só eles.
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