Quer apostar suas fichas na China?
Enquanto os criadores de Game of Thrones desenvolvem uma nova série para a Netflix, você pode assistir às batalhas políticas do mundo real. A programação atual anda animada, com destaque para a badalada guerra comercial entre China e Estados Unidos. Dá para fazer pipoca e ficar só assistindo. Mas e se você quiser ir além da posição de espectador e apostar em um vencedor?
Um dos caminhos para tomar posição num duelo de poder entre as nações é investir em fundos globais. É mais desafiador apostar na China, que é uma economia mais fechada e menos conhecida pelo investidor brasileiro. Melhor desistir? Jamais! Se você quiser entrar na briga, te mostramos o caminho.
O Eduardo Campos conversou com o presidente da gestora Franklin Templeton no Brasil, Marcus Vinícius Gonçalves. Ele disse que a casa vem buscando, justamente, chamar atenção para as vantagens trazidas pela diversificação global de portfólios de ações e renda fixa. Saiba mais.
A Bula da semana: otimismo local desafia tensão externa
O mercado financeiro doméstico desafia o cenário internacional, que continua nebuloso por conta da guerra comercial entre Estados Unidos e China. Investidores locais e institucionais estão animados com a perspectiva de avanço das reformas no Brasil e migrando seus recursos da renda fixa para a renda variável. A nova era de juros baixos no Brasil também é um dos principais fatores para o avanço da Bolsa brasileira.
No exterior, o mercado financeiro inicia a semana com pouco ímpeto. As principais bolsas asiáticas oscilaram entre altas e baixas. Xangai subiu 1,45%, após o Banco Central chinês (PBoC) fixar a taxa de referência do yuan acima de 7 por dólar pelo terceiro dia seguido. Já as principais bolsas europeias tentam seguir o sinal positivo, apesar da queda do petróleo e do minério de ferro. Em Nova York, os índices futuros estão no azul, mas a sinalização para o dia não parece firme.
Para ter um panorama dos principais eventos que vão mexer com a bolsa nos próximos dias, acesse a edição semanal da Bula do Mercado. É um conteúdo gratuito, exclusivo para os leitores Premium. Para acessá-lo é preciso apenas fazer um cadastro aqui e indicar esta newsletter para cinco amigos. Os conteúdos serão liberados assim que eles aceitarem o convite.
Na sexta-feira, o Ibovespa teve leve baixa de 0,11%, aos 103.996,16 pontos. O dólar avançou 0,33%, a R$ 3,9405. Consulte a Bula do Mercado para saber o que esperar de bolsa e dólar hoje.
Como um raio
Por aqui, o mercado também tem para digerir a última semana da temporada de divulgação de balanços das empresas. De varejistas a frigoríficos, ao menos 16 companhias listadas na carteira do Ibovespa publicam seus números nos próximos dias. Magazine Luiza, Eletrobras, Embraer, JBS e Ultrapar são alguns dos exemplos. Veja o que os analistas projetam para os principais indicadores nesta matéria do Fernando Pivetti.
Segura a recessão, BC!
Além dos balanços das empresas, os investidores têm outros dados locais para digerir. O Boletim Focus, que reúne estimativas de economistas do mercado financeiro, mostra que o mercado espera uma Selic ainda mais baixa no fim de 2019, de 5% ao ano - na semana anterior, a previsão era de 5,25%. Os dados do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) só reforçam essa tese. Eles mostram que a economia brasileira registrou uma retração de 0,13% no segundo trimestre. Se confirmado o dado da publicação do Banco Central, considerada uma "prévia" do PIB, o país entrará novamente em uma recessão técnica. Saiba mais.
‘Paguei pau’ para essa história
Você sabia que Bill Gates blefou para fechar seu primeiro contrato com a IBM? Além de visionário, a história de Gates mostra que ele apostou alto para fazer da Microsoft uma das empresas mais valiosas do mundo. Ele já doou US$ 35 bilhões para a caridade e ainda é o segundo homem mais rico do mundo. Nada mal, não? Conheça a trajetória de Bill Gates, sua grande tacada e o futuro que ele não viu.
O perfil do Gates é mais um conteúdo da série Rota do Bilhão, que conta a história dos 10 homens mais ricos do mundo. Você também pode ler novamente os outros perfis acessando nossa página especial.
Um grande abraço e ótima segunda-feira!
Agenda
Bancos Centrais
- Banco Central: Boletim Focus
- BC divulga IBC-Br (junho)
- BC faz leilão de até 11 mil contratos de swap cambial (US$ 550 milhões) para rolagem de vencimentos de outubro
Balanços
- Após o fechamento: Eletrobras, Magazine Luiza, Cosan e Itaúsa
Indicadores
- MDIC: balança comercial (semanal)
- EUA: resultado fiscal mensal de julho
Após ‘onda’ de devoluções, total de escritórios disponíveis em SP sobe 50%
Situação tende a se agravar neste ano, tanto pela adoção massiva do home office quanto pela contínua inauguração de novos edifícios em São Paulo
Cresce a dependência comercial do Brasil para a China
Com a pandemia, a participação chinesa nas exportações explodiu, avançando 4 pontos porcentuais: de pouco mais de um quarto para um terço das exportações, batendo em 32,3% em 2020
Governos e indústria buscam saída para Troller
Há um esforço para salvar a marca brasileira que produz, no Ceará, o Troller T4, jipe que tem frota total em circulação de cerca de 20 mil unidades
Novatas levantam R$ 3,5 bilhões na Bolsa nesta semana
Em fevereiro, somente em IPOs foram levantados R$ 8,7 bilhões em ofertas primárias e secundárias
Funcionários do Banco do Brasil iniciam greve de 24h a partir desta quarta-feira
A greve foi acordada durante assembleia virtual do sindicato e contou com a adesão de 87% dos trabalhadores, informa o sindicato
Aneel propõe devolver R$ 50,1 bi a consumidores em até cinco anos
Após processos judiciais que se arrastaram por mais de dez anos, a Justiça entendeu que a cobrança dos encargos era feita de forma irregular
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Além deste montante, serão mantidos mais R$ 67 milhões em conta vinculada para indenização de eventuais contingências e liberados conforme o previsto em contrato
Twitter registra alta de 87% em lucro do 4º trimestre; ação sobe
Número de usuários ativos diários monetizáveis do Twitter entre outubro e dezembro de 2020 subiu 27% e chegou a 192 milhões
Neoenergia tem lucro aos controladores de R$ 996 milhões, alta de 61%
No acumulado de 2020, o lucro atingiu R$ 2,809 bilhões, 26% superior em relação ao R$ 2,229 bilhões anotados no exercício anterior
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