Das ruas para a palma da mão
Eu cresci na era dos cinemas de rua. Em Santos, eles se concentravam no bairro do Gonzaga, perto da praia. Foi em uma enorme sala com mais de mil lugares do antigo cine Roxy que assisti pela primeira vez ao filme “E.T. - O Extraterrestre”.
Sempre que visito minha cidade natal, como neste último fim de semana, parece que o extraterrestre sou eu. Ainda mais diante do contraste entre a imagem guardada na memória com a fotografia atual da cidade.
É normal sentirmos alguma rejeição ao que é novo. Ainda hoje me recupero da primeira vez em que vi a área onde ficava o cine Iporanga transformada em um shopping center, que pelo menos manteve o antigo nome.
As coisas podem mudar para melhor ou para pior, mas elas certamente não mudam por acaso. Foi a comodidade dos shoppings, que contam com estacionamento, praça de alimentação e outras facilidades, que acabou atraindo os espectadores dos cinemas de rua.
Uma nova e gigantesca revolução está em curso neste momento, e na palma das nossas mãos. Você já se deu conta das mudanças nos seus hábitos pessoais que foram provocadas pelo uso do celular?
Coloque-se, então, no lugar do executivo de um grande banco de varejo. O que fazer com as milhares de agências espalhadas por todo o país quando praticamente todos os serviços financeiros hoje podem ser feitos a partir de um aplicativo?
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Isso sem falar na concorrência com os novos bancos digitais, que oferecem os mesmos serviços a um custo mais baixo. Será que um dia iremos nos lembrar com saudosismo do tempo das agências bancárias em cada esquina?
Eu participei hoje de uma teleconferência por telefone – que substituiu boa parte das entrevistas coletivas presenciais – com o presidente do Itaú Unibanco, Candido Bracher. Ele contou como o maior banco privado brasileiro vem se adaptando ao admirável mundo novo digital.
Enquanto isso…
Quem surfa na crista da onda é o Banco Inter, com sua conta digital que já atraiu mais de 2,5 milhões de clientes mesmo sem contar com nenhuma agência na rua. As ações da instituição dispararam quase 20% na bolsa hoje depois de uma oferta de ações para lá de bem sucedida. Não bastasse o valor de R$ 1,2 bilhão captado na operação, ainda ganhou um novo sócio de muito peso que deve colocar o Inter em outro patamar na disputa entre os bancos digitais. Eu conto os detalhes dessa história para você nesta matéria.
O “plim plim” das maquininhas
E por falar em investidor de peso, quem anunciou uma grande parceria nesta terça-feira foi a Stone. A empresa de meios de pagamento divulgou um projeto com o Grupo Globo para desbravar novos mercados dentro do universo das maquininhas de cartão. O projeto animou bastante os investidores, já que a Stone deve contar com a força da publicidade vinda do grupo de mídia para conseguir vender seu produto. Saiba todos os detalhes nesta matéria do Kaype Abreu.
Descanso pré-combate
Quem é atleta (não é o meu caso) sabe que a chave do sucesso de qualquer prova é o bom de velho descanso no dia anterior. E foi exatamente isso que a bolsa brasileira resolveu fazer nesta terça-feira pré-Fed e pré-Copom. À espera de decisões importantes sobre o futuro dos juros, os investidores decidiram adotar o tom de cautela. Mas com a queda em bloco das ações dos bancões o Ibovespa fechou o dia no vermelho. O Victor Aguiar conta para você tudo o que rolou nos mercados na véspera da chamada “super quarta”.
A hora dos pedidos
Depois que a Anac aprovou uma nova regra temporária para distribuir os slots da Avianca no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o mercado aguarda com ansiedade os detalhes dessa divisão que tem tudo para beneficiar diretamente a Azul. E hoje foi a vez das companhias aéreas interessadas entregarem seus pedidos para pousos e decolagens. No total, são 41 horários na mesa, ou seja, a nova divisão pode trazer gás extra para a concorrência no setor aéreo. Saiba quais empresas se candidataram aos slots.
Estamos acordados?
A grande novidade da política externa brasileira veio lá dos Estados Unidos. O presidente norte-americano Donald Trump deu sinal verde para uma negociação de acordo de livre-comércio com o Brasil. O tema é visto como prioridade dentro da equipe de Jair Bolsonaro, que por diversas vezes já manifestou empatia com a terra do Tio Sam. Os detalhes da fala de Trump você fica sabendo no Seu Dinheiro.
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