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Bruna Furlani

Bruna Furlani

Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.

Previsões do bilionário

Ray Dalio vê uma chance de 25% de que ocorra uma recessão nos Estados Unidos neste ano e no próximo 

Em sua defesa, ele disse que espera algo próximo de duas contrações consecutivas do PIB americano

Bruna Furlani
Bruna Furlani
6 de setembro de 2019
14:48 - atualizado às 15:32
Ray Dalio, gestor da Bridgewater
O megainvestidor Ray Dalio, diretor de investimentos da gestora Bridgewater. - Imagem: Bridgewater Associates / Reprodução

O bilionário e fundador do maior fundo de investimentos do mundo, Ray Dalio, é aquele tipo de pessoa que vale a pena acompanhar, especialmente quando o assunto é crise.

Em sua última entrevista feita nesta semana para a Bloomberg TV, o gestor da Bridgewater Associates vê uma chance de 25% de que ocorra uma recessão nos Estados Unidos neste ano e no próximo.

Em sua defesa, ele disse que espera algo próximo de duas contrações consecutivas do PIB americano.

Mas não é só a retração que aflige. O gestor destacou ainda que os bancos centrais vão ficar cada vez mais sem capacidade de estimular a economia e os mercados.

Isso ocorre especialmente pelo fato de que muitos já reduziram bastante as taxas de juros e em alguns países ela está até mesmo negativa.

Em sua fala, ele citou alguns exemplos. Disse que tanto o Banco Central norte-americano (FED), como o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco do Japão terão que aprender a lidar com os novos instrumentos de política monetária.

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"Tais bancos terão que enfrentar o fato de que quando a próxima recessão vier não haverá poder suficiente para reverter esse quadro da mesma forma que existia antes."

Mais cortes nos EUA

Em sua fala, ele recomendou que o FED faça mais cortes de forma lenta e sugeriu uma queda de 25 pontos-base.

Mesmo sem especificar se a tesourada já deve ser dada na próxima reunião que ocorre nos dias 17 e 18 deste mês, o investidor disse que o ideal é que ela não seja feita entre grandes janelas de tempo.

Segundo ele, a razão para o corte está ligada a uma confluência de fatores.

Entre eles, há a falta de eficiência das políticas monetárias dos bancos centrais, o aumento do "buraco" existente entre ricos e pobres, a aproximação das eleições norte-americanas e as difíceis relações comerciais existentes entre Estados Unidos e China.

Política do FED

Apesar de ter adotado uma postura de cautela, o FED cortou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual para o intervalo de 2% a 2,25% ao ano na última reunião de julho.

Antes, o range era de 2,25% a 2,5%. Tal faixa perdurou desde o fim do ano passado. A decisão não foi unânime, com dois diretores votando pela manutenção.

Agora, o mercado volta a falar em novos cortes, especialmente após a divulgação dos dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos.

Um dos argumentos para a manutenção das taxas era o de que esse mercado estava forte e, assim, não seriam necessários mais estímulos à economia.

Ao todo, foram criados 130 mil novos postos de trabalho nos EUA no mês passado, resultado abaixo do previso pelos analistas, que projetavam uma criação de 150 mil novas vagas no período. A taxa de desemprego no país ficou inalterada, em 3,7%.

Com a palavra, Powell

Ao participar hoje (6) de um debate na Suíça, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, manteve a mensagem de que a autoridade monetária vai atuar de forma apropriada para sustentar o crescimento da economia americana.

Ele reafirmou que o cenário base do Fed é de crescimento moderado da economia, mercado de trabalho forte e inflação em direção à meta de 2% ao ano.

Ao ser questionado se espera uma recessão no país, ele disse que esse não é o cenário mais provável para os EUA e para a economia mundial.

Para ele, as perspectivas são positivas com relação à economia porque o Fed conseguiu reduzir a expectativa com relação ao futuro das taxas de juros.

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