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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Planejamento

Fim de ano é hora de investir em previdência privada e ter desconto no Imposto de Renda de 2020

Você já pode simular sua declaração de IR do ano que vem para descobrir qual modalidade será mais vantajosa, se a completa ou a simplificada; contribuições para PGBL ainda em 2019 já podem ser abatidas no Imposto de Renda 2020

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
20 de dezembro de 2019
5:30 - atualizado às 15:44
Papai Noel sobre uma pilha de moedas
Imagem: Shutterstock

Se você for como eu, aproveita as folgas de fim de ano para fazer um balanço do ano que passou e um planejamento do ano seguinte.

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Do ponto de vista financeiro, essa época é repleta de armadilhas, com festas que podem nos levar a gastar (e comer e beber) além da conta, despesas de início de ano (IPTU, IPVA, IR e mensalidades escolares) e, para alguns, férias.

Felizmente, muitos de nós podemos contar com uma ajudinha do lado das receitas - 13º salário, restituição de imposto de renda ou bônus, por exemplo.

A virada do ano também é o momento de os investidores avaliarem suas estratégias no ano que passou, rebalancearem suas carteiras e começarem a traçar os próximos passos.

Quero crer que você, inclusive, destinará pelo menos parte dessas receitas que entram nessa época aos investimentos.

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Nesse sentido, quero falar hoje sobre o investimento em previdência privada no final do ano, assunto que sempre ressurge em dezembro.

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Nesta época, seguradoras, corretoras de seguros, bancos e corretoras de valores fazem campanha para seus clientes colocarem dinheiro em PGBL, sigla para Plano Gerador de Benefício Livre.

É que esse tipo de plano de previdência possibilita ao segurado abater as contribuições feitas na sua declaração de imposto de renda do ano seguinte, num limite de até 12% da sua renda bruta tributável anual.

Então quem contribuir com um valor equivalente a 12% da sua renda bruta tributável de 2019 já poderá abater a quantia na próxima declaração de imposto de renda, em 2020.

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Não é para todo mundo

De fato, esse benefício é muito interessante, pois o segurado posterga o pagamento de imposto de renda sobre o valor das contribuições para a época da aposentadoria, turbinando os rendimentos dos recursos que são destinados ao plano.

Em outras palavras, em vez de engordar o cofrinho do governo agora, ele primeiro engorda o seu próprio cofrinho, para só depois prestar contas ao Leão. A acumulação de patrimônio adicional, por meio dessa estratégia, é muito significativa.

Em 2018, inclusive, eu escrevi uma matéria mostrando, em detalhes, por que o investimento em PGBL no fim do ano é interessante e demonstrando, por meio de uma simulação, a vantagem financeira da estratégia.

Só que esse afã em torno do investimento em PGBL no fim do ano pode criar a falsa ideia de que qualquer pessoa pode aproveitar a vantagem, induzindo muita gente ao erro.

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É que a dedução das contribuições só pode ser aproveitada por quem entrega a declaração completa do imposto de renda.

Quem entrega a declaração simplificada precisa contribuir para VGBL - Vida Gerador de Benefício Livre - que não permite a dedução, mas tem uma forma de tributação diferenciada que evita que o investidor pague IR duas vezes.

O VGBL conta com os mesmos benefícios tributários que o PGBL para investimentos de longo prazo, com a exceção da possibilidade de deduzir as contribuições na declaração.

Nesta matéria, eu falo mais sobre os benefícios tributários dos planos de previdência privada, e nesta outra, eu explico as diferenças entre VGBL e PGBL.

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Antes de mais nada, escolha um bom plano

Outro problema que pode surgir na forma como os investidores são abordados pelas instituições financeiras no fim do ano é a criação de um falso senso de urgência.

É claro que você só poderá aproveitar as deduções no ano que vem se fizer as contribuições neste ano. Se você já tiver o hábito de contribuir para um bom PGBL, ótimo, aproveite o momento para completar os seus 12%.

Mas se você ainda não começou a investir em previdência privada, melhor do que correr para contribuir para um plano qualquer é escolher um bom plano, com calma.

Mesmo que não dê para contribuir agora, se você o fizer no ano que vem ainda poderá aproveitar o benefício fiscal em 2021.

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Então eu acho que você precisa, antes de mais nada, escolher um bom PGBL, sem correria. Um plano que não cobre taxa de carregamento, que invista em bons fundos de investimento, de preferência diversificado em várias classes de ativos e com bom histórico de rentabilidade.

Esse tipo de plano hoje em dia é bastante comum em plataformas on-line de investimento de corretoras, que oferecem as versões previdenciárias de fundos de gestores estrelados.

Por que o momento é propício para investir em PGBL

Mas esse ponto nos leva a uma outra questão, que é justamente o fato de que é sim interessante deixar o investimento em previdência privada para o fim do ano, ou pelo menos aproveitar esta época para fazer um ajuste nas contribuições. Vou te explicar por quê.

Nem todo mundo entrega todos os anos a mesma modalidade de declaração. Pode ser que você entregue a simplificada num ano e a completa em outro ano.

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Já aconteceu comigo. Eu costumava entregar a simplificada até que, em determinado ano, tive muitas despesas dedutíveis com saúde e a completa se tornou mais vantajosa.

Para situações como essas, o ideal é que você tenha um PGBL e um VGBL, e faça as contribuições em um ano de acordo com a declaração que provavelmente entregará no ano seguinte.

Além disso, mesmo que você costume entregar a declaração completa todos os anos, é possível que sua renda bruta tributável varie de um exercício fiscal para outro. Com isso, o valor de 12% que você destinaria ao PGBL também varia.

Finalmente, pode ser que você queira destinar mais de 12% da sua renda bruta tributável à previdência privada. Nesse caso, você precisa calcular o valor desses 12% para destinar a o valor excedente a um VGBL.

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Como você não pode prever o futuro, você pode reservar o final do ano para estimar qual deve ser a sua modalidade de declaração no ano seguinte, bem como o valor exato dos 12% da sua renda bruta tributável anual.

É que, em dezembro, você já consegue ter uma boa noção de quanto recebeu de rendimentos tributáveis durante o ano, bem como das suas deduções. Você já sabe quanto gastou com saúde e educação, por exemplo.

Com base nos seus holerites/contracheques, você já consegue calcular 12% da renda bruta tributável - que inclui, por exemplo, salários, aluguéis e aposentadorias.

Além disso, você pode simular o preenchimento da sua declaração do ano seguinte no programa da declaração antiga e verificar se ela será completa ou simplificada. O programa já aponta a modalidade mais vantajosa.

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De quebra, você já adianta a reunião dos comprovantes e informes de rendimentos necessários para o preenchimento da declaração do ano seguinte.

Se a modalidade mais vantajosa for a completa, você pode contribuir com 12% da sua renda para o PGBL de sua escolha, e se quiser investir mais, destine o excedente a um VGBL; já se for a declaração simplificada, o caminho é o VGBL mesmo.

Caso você já tenha contribuído para um plano de previdência privada ao longo do ano - tem gente que opta por fazer aportes mensais, por exemplo - esta é a época de fazer os ajustes e completar os 12% em PGBL, se for o caso.

Se você ainda tem dúvidas sobre previdência privada, não deixe de conferir este guia completo que eu escrevi para você sobre o assunto. Lembre-se de que para quem ganha acima do teto do INSS, ter uma fonte de renda privada na aposentadoria é superimportante para conseguir manter o padrão de vida.

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