Confederação de prefeitos pede participação na cessão onerosa
Ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou na segunda-feira (8), que o plano do governo é repassar 70% dos recursos do pré-sal para Estados e municípios

O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi, pediu que os municípios tenham participação na distribuição dos fundos do pré-sal, a chamada cessão onerosa, ainda este ano. O pedido foi feito em discurso de abertura da 12ª Marcha dos Prefeitos em Brasília.
Os presidentes do Senado e Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP), e diversos ministros do governo estão presentes no evento, entre eles o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e o ministro da Secretaria-Geral, Floriano Peixoto. Todos estão no palco.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou na segunda-feira, 8, que o plano do governo é repassar 70% dos recursos do pré-sal para Estados e municípios.
A informação foi antecipada no fim de março pelo jornal O Estado de S. Paulo. Ele defendeu que não haja condicionantes para o repasse dos recursos, mas que, se for da preferência dos parlamentares, pode haver exigência de direcionar parte dos recursos para educação e saúde.
"Uma oportunidade para começar a corrigir as distribuições é a cessão onerosa do petróleo", disse Aroldi. "O bônus de assinatura que deverá acontecer em outubro dará arrecadação na ordem de R$ 70 bilhões, tem gente falando em R$ 120 bilhões, nós não podemos ficar de fora", disse. "Por isso há projeto, senador Davi, que tramita no Senado que pede distribuição de no mínimo 15% para municípios e 15% para Estados", acrescentou o presidente da CNM.
"Isso é, Bolsonaro, injeção na veia, recursos que podem chegar ainda este ano nas gestões municipais", afirmou Aroldi. O presidente da confederação afirmou também que ainda nesta terça, no fim da tarde, os prefeitos deverão ir ao STF com o seguinte objetivo: "Mostrar nossa necessidade de avançarmos com essa posição pré-sal."
Leia Também
"Estamos aqui de forma respeitosa e republicana na condição de autoridades locais despidos de debates eleitorais prontos para construirmos juntos um verdadeiro pacto federativo", disse Aroldi ao abrir sua fala.
Ele disse que governos anteriores acabaram criando contribuições que não são compartilhadas com Estados e municípios, e, na mesma proporção, transferiram responsabilidades. "Esse modelo de dar com uma mão e tirar com outra está falido, não atende mais as nossas necessidades. Esperamos que o 'mais Brasil' seja uma inflexão dessa política", disse o representante dos prefeitos.
Aroldi afirmou ainda que Guedes tem criado expectativa "enorme" para gestores locais, mas que é preciso deixar claro quais são as atribuições da União, dos Estados e quais serão dos municípios. "Nós não podemos abrir mão de compartilhar todos os recursos arrecadados pela União", comentou.
Ele ressaltou que os gastos locais com saúde tem tomado boa parte dos orçamentos. "Tem municípios investindo 30%, 35%, 38% em saúde pública para atender população brasileira". Afirmou também que, na década de 1980, a União tinha 400 mil servidores na área da saúde e os municípios, 30 mil. "Hoje, a união tem apenas 40 mil e nós temos 1,6 milhão trabalhadores em saúde", disse Aroldi. "Não se faz saúde, educação sem o trabalho de pessoas, sem profissionais. Temos certeza que o seu governo vai corrigir essa disfunção histórica", afirmou.
O presidente da confederação questionou as autoridades presentes se os recursos financeiros vão efetivamente chegar aos municípios para possibilitar execução de políticas públicas. "No planejamento das políticas públicas os municípios serão chamados para discussão?", afirmou.
Aroldi pediu ainda mudanças no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e na questão dos precatórios.
Presidente da Petrobras (PETR4) diz que pode baixar mais gasolina e diesel se petróleo continuar caindo
Magda Chambriard disse que tanto a gasolina quanto o diesel estão abaixo do preço de paridade internacional, mas que a empresa está “confortável” com o patamar atual
Dança das cadeiras na Petrobras (PETR4): Mauricio Tolmasquim deixa diretoria e William França acumula funções até eleição de novo diretor
Tolmasquim foi indicado pelo governo federal para ser conselheiro da Eletrobras
Brasil tem três CEOs no ranking de mulheres mais poderosas no mundo dos negócios de 2025 da Fortune; confira quem são as brasileiras na lista
A Fortune leva em consideração a influência da executiva, capacidade de inovação, trajetória profissional e esforços para melhorar o mundo dos negócios
Só pra contrariar: Ibovespa parte dos 140 mil pontos pela primeira vez na história em dia de petróleo e minério de ferro em alta
Agenda vazia deixa o Ibovespa a reboque do noticiário, mas existe espaço para a bolsa subir ainda mais?
BTG corta preço-alvo da Petrobras (PETR4) em R$ 14 e mira nova petroleira; veja motivos e oportunidades
Queda no preço do petróleo pressiona Petrobras, mas analistas ainda enxergam potencial de valorização
Uma questão de contexto: Ibovespa busca novos recordes em dia de agenda fraca depois de corte de juros na China
Investidores repercutem avanço da Petrobras à última etapa prevista no processo de licenciamento da Margem Equatorial
Ibama aprova plano-conceito da Petrobras (PETR4) para viabilizar exploração de petróleo no ‘novo pré-sal’
Aprovação não representa carta branca para Petrobras explorar a Foz do Amazonas, mas atende “requisitos técnicos” para validar a viabilidade do projeto
O novo normal durou pouco: Ibovespa se debate com balanços, PIB da zona do euro e dados dos EUA
Investidores também monitoram a primeira fala pública do presidente do Fed depois da trégua na guerra comercial de Trump contra a China
Petrobras (PETR4) atualiza primeira parcela de dividendos bilionários; confira quem tem direito a receber a bolada
O montante a ser pago pela estatal se refere ao último balanço de 2024 e será feito em duas parcelas iguais
Petrobras (PETR4) paga menos dividendos e até o governo ficou com o bolso mais leve — valor menor pode dificultar a vida de Lula
Como maior acionista da Petrobras, até mesmo o governo federal viu a distribuição de lucros cair, o que pode pressionar ainda mais as contas públicas
Show de talentos na bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de agenda fraca
Ibovespa acaba de renovar sua máxima histórica em termos nominais e hoje depende do noticiário corporativo para continuar subindo
Nada de gastança na Petrobras (PETR4): Presidente da estatal fala em enxugar custos diante da queda do preço internacional do petróleo
Em teleconferência de resultados, a CEO Magda Chambriard destacou comprometimento com a austeridade da companhia — mas capex não deve cair
Resultado da Petrobras (PETR4) não foi ótimo, mas também não foi terrível — o que fazer com as ações agora?
Ação segue como principal recomendação do BTG no setor, mas algumas linhas do balanço preocupam
Um acordo para buscar um acordo: Ibovespa repercute balanço da Petrobras, ata do Copom e inflação nos EUA
Ibovespa não aproveitou ontem a euforia com a trégua na guerra comercial e andou de lado pelo segundo pregão seguido
O prejuízo ficou para trás: Petrobras (PETR4) tem lucro 48,6% maior no 1T25, investe 29% a menos do que no 4T24 e paga R$ 11,72 bilhões em dividendos
Entre janeiro e março, o lucro líquido da estatal subiu para R$ 35,209 bilhões em base anual; as projeções indicavam R$ 28,506 bilhões
Exportadoras carregam o Ibovespa: Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) sobem até 3% com acordo comercial entre EUA e China
Negociação entre EUA e China melhora as perspectivas de demanda por commodities no mundo e faz exportadoras terem um dia do alívio na bolsa
Trégua entre EUA e China acende o pavio das petroleiras e impulsiona ações de commodities
Depois de atingirem as menores cotações desde 2021, os contratos futuros do petróleo Brent sobem mais de 3% e levam as petroleiras junto
Onda de euforia nas bolsas: Ibovespa busca novos recordes na esteira do acordo entre EUA e China
Investidores também estão de olho no andamento da temporada de balanços e na agenda da semana
Agenda econômica: Fim da temporada de balanços do 1T25 e divulgação de PIBs globais movimentam a semana
Além dos últimos resultados da temporada, que incluem os balanços de BTG Pactual, Petrobras, Banco do Brasil e Nubank, a agenda traz a ata do Copom e dados do PIB na Europa e no Japão
Todo mundo de olho na Petrobras (PETR4): capex pode ser o grande vilão do trimestre e comprometer dividendos bilionários
De acordo com analistas, a grande questão da estatal entre janeiro e março deste ano é o investimento — e como isso pode atingir as expectativas de alcançar um dividend yield acima de 10% no ano