Enquanto setor privado cresce 1,69%, setor público encolhe 1,56%
Contas são do Ministério da Economia, que chama atenção para um novo paradigma que resulta em melhor qualidade do crescimento econômico

Em um balanço das ações do Ministério da Economia, a Secretaria de Política Econômica (SPE) explica uma mudança de paradigma no crescimento brasileiro: À medida que se observa esforços para reduzir o tamanho do Estado, o setor privado vai tomando seu lugar e a economia de mercado passa a ser protagonista do crescimento ao invés das expansões periódicas de gasto público, que se mostraram insustentáveis.
Esse é o tal efeito “crowding in”, que segundo a própria SPE significa que os investimentos privados passam a substituir os investimentos públicos na economia. Isso acontece não só pela redução do setor público, mas porque as condições econômicas para o desenvolvimento do setor privado mostram-se favoráveis, com taxas de juros menores, menor direcionamento de crédito, melhor eficiência na alocação de recursos e maior previsibilidade das condições macroeconômicas.
“A questão mais importante desse movimento é a qualidade do crescimento que se está alcançando, pois não é artificial. Pelo contrário, o crescimento dirigido pelo setor privado é caracterizado pelo empreendedorismo que busca os maiores retornos reduzindo naturalmente a má alocação no uso dos recursos da economia, que leva a uma maior produtividade. Assim, a continuidade desse processo levará a economia a um crescimento maior e mais sustentável nos próximos anos, garantindo uma condição de vida melhor e mais segura para a população brasileira.”
Sai o Estado entra o privado
Para ilustrar esse protagonismo do setor privado, a SPE faz uma decomposição do Produto Interno Bruto (PIB) entre setor público e setor privado (pela ótica da demanda).
O setor privado apresentou crescimento de 1,69% no segundo trimestre de 2019 com relação ao mesmo trimestre do ano anterior, enquanto que o setor público apresentou retração de 1,56%.
Leia Também
O novo normal durou pouco: Ibovespa se debate com balanços, PIB da zona do euro e dados dos EUA
Brasil vai escapar da recessão, mas não da inflação: duas previsões do JP Morgan e um alerta
Temos que a diferença entre as taxas de crescimento dos setores privado e público foi de 3,25%. Historicamente, com uma série desde 1997, tal diferença foi em média 0,66%. “Em outras palavras estamos observando um descolamento do desenvolvimento do setor privado com relação ao setor público”.
Uma outra forma de ilustrar a diferença é a inversão da correlação entre os PIBs dos setores privado e público. Entre 1997 e 2016 havia uma correlação positiva (caminham junto) entre o PIB do setor privado com o PIB do setor público de seis meses antes (+0,33), tal correlação passou a ser negativa (-0,72) a partir de 2017.
“Tal fato indica que enquanto no período anterior as expansões da economia eram promovidas por expansões fiscais, que se mostravam temporárias e insustentáveis, como que voos de galinha, a economia atual apresenta um novo paradigma, onde as reduções do setor público é que geram expansões no setor privado, configurando-se um efeito crowding in.”
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
O mundo vai pagar um preço pela guerra de Trump — a bolsa já dá sinais de quando e como isso pode acontecer
Cálculos feitos pela equipe do Bradesco mostram o tamanho do tombo da economia global caso o presidente norte-americano não recue em definitivo das tarifas
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques
Agenda econômica: PIB da China, política monetária na Europa e IGP-10 são destaques em semana de balanços nos EUA
Após dias marcados pelo aumento das tensões entre China e Estados Unidos, indicadores econômicos e os balanços do 1T25 de gigantes como Goldman Sachs, Citigroup e Netflix devem movimentar a agenda desta semana
JP Morgan reduz projeção para o PIB brasileiro e vê leve recessão no segundo semestre; cortes de juros devem começar no fim do ano
Diante dos riscos externos com a guerra tarifária de Trump, economia brasileira deve retrair na segunda metade do ano; JP agora vê Selic em 1 dígito no fim de 2026
Agenda econômica: IPCA, ata do Fomc e temporada de balanços nos EUA agitam semana pós-tarifaço de Trump
Além de lidar com o novo cenário macroeconômico, investidores devem acompanhar uma série de novos indicadores, incluindo o balanço orçamentário brasileiro, o IBC-Br e o PIB do Reino Unido
Tony Volpon: Buy the dip
Já que o pessimismo virou o consenso, vou aqui argumentar por que de fato uma recessão é ainda improvável (com uma importante qualificação final)
Eles perderam a fofura? Ibovespa luta contra agenda movimentada para continuar renovando as máximas do ano
Ata do Copom, balanços e prévia da inflação disputam espaço com números sobre a economia dos EUA nos próximos dias
Agenda econômica: Ata do Copom, IPCA-15 e PIB nos EUA e Reino Unido dividem espaço com reta final da temporada de balanços no Brasil
Semana pós-Super Quarta mantém investidores em alerta com indicadores-chave, como a Reunião do CMN, o Relatório Trimestral de Inflação do BC e o IGP-M de março
Mais uma Super Quarta vem aí: dois Bancos Centrais com níveis de juros, caminhos e problemas diferentes pela frente
Desaceleração da atividade econômica já leva o mercado a tentar antecipar quando os juros começarão a cair no Brasil, mas essa não é necessariamente uma boa notícia
Alívio para Galípolo: Focus traz queda na expectativa de inflação na semana da decisão do Copom, mas não vai evitar nova alta da Selic
Estimativa para a inflação de 2025 no boletim Focus cai pela primeira vez em quase meio ano às vésperas de mais uma reunião do Copom
Agenda econômica: IPCA, dados de emprego dos EUA e o retorno da temporada de balanços marcam a semana pós-Carnaval
Com o fim do Carnaval, o mercado acelera o ritmo e traz uma semana cheia de indicadores econômicos no Brasil e no exterior, incluindo inflação, balanços corporativos e dados sobre o mercado de trabalho nos EUA
Haddad solta o verbo: dólar, PIB, Gleisi, Trump e até Argentina — nada escapou ao ministro da Fazenda
Ele participou na noite de sexta-feira (7) do podcast Flow e comentou sobre diversos assuntos caros ao governo; o Seu Dinheiro separou os principais pontos para você
O último pibão de Lula? Economia brasileira cresce 3,4% em 2024, mas alta dos juros já cobra seu preço
Depois de surpreender para cima nos primeiros trimestres de 2024, PIB cresce menos que o esperado na reta final do ano
Mata-mata ou pontos corridos? Ibovespa busca nova alta em dia de PIB, medidas de Lula, payroll e Powell
Em meio às idas e vindas da guerra comercial de Donald Trump, PIB fechado de 2024 é o destaque entre os indicadores de hoje