Ministério de Minas e Energia alega “interesse público” em intervenção do governo no reajuste do óleo diesel
Ministério justifica também que não há qualquer tipo de tabelamento nem fixação de valores máximos e mínimos
O Ministério de Minas e Energia (MME) emitiu nota em que diz reafirmar seu compromisso de não intervenção no mercado.
Em relação à revogação do reajuste de 5,74% no preço do diesel, o ministério disse que a medida foi reavaliada "em função do interesse público envolvido".
"A Petrobras decidiu pela suspensão temporária do reajuste, acionando instrumentos de hedge para sua proteção contra prejuízos", diz o ministério no texto.
No documento, o ministério afirma ainda que não há qualquer tipo de tabelamento nem fixação de valores máximos e mínimos.
"A Diretoria Executiva da Petrobras possui a autonomia de definir sua política de preços em relação aos produtos da Companhia", diz.
A pasta ressalta ainda que segue em diálogo com os envolvidos "na busca pelas soluções mais adequadas".
Nesta sexta-feira, 12, a Petrobras suspendeu um reajuste de 5,7% no valor do preço do diesel.
A decisão jogou para baixo as ações da estatal no pré-mercado de Nova York e na B3, a Bolsa de São Paulo, e a Petrobras perdeu R$ 32,4 bilhões em valor de mercado.
A secretaria de Comunicação da Presidência informou que realizará na próxima segunda-feira, 15, uma reunião interministerial na Casa Civil para tratar dos aspectos técnicos sobre a política de preços para combustíveis.
*Com Estadão Conteúdo.
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