O início do governo Jair Bolsonaro está sendo acompanhado de um forte movimento de alta do Ibovespa, principal índice de ações da B3. Em oito pregões desde a virada do ano, o índice acumula alta de 6,6% ou 5.814 pontos. Nesta segunda-feira, o índice testou os 94 mil pontos.
Os analistas do BTG Pactual fizeram uma breve avaliação de quem está liderando esse movimento. Das 67 ações que compõem o índice apenas 13 apresentam variação negativa.
As ações do Itaú são destaque respondendo por 610 pontos, seguidas por Petrobras PN, com 604, Bradesco (563), Petrobras ON (515) e Ambev (510). Na ponta oposta, mas nada muito relevantes, Lojas Renner tira 31 pontos, seguida de CVC, com 20 pontos.
Mesmo com esse rali, o BTG nota que bolsa segue negociada abaixo de médias históricas de Preço/Lucro. “Acreditamos que o Ibovespa pode negociar, tranquilamente, a um desvio padrão acima de sua média histórica com o novo governo realizando as reformas”, diz o relatório. Isso colocaria o Ibovespa ao redor dos 111 mil pontos.
Os analistas também fizeram uma avaliação do movimento da bolsa entre 7 de outubro e o fim de 2018, pegando o mês eleitoral e o desfecho das urnas. Nesse período, o Ibovespa subiu 6,8% ou 5.036 pontos. Nesse período, três grandes bancos – Itaú, Bradesco e Banco do Brasil – foram responsáveis por 3.916 pontos de alta. Outros ativos com relevante participação foram Ultrapar, com 436 pontos, Itausa (389 pontos) e Lojas Renner (353 pontos). Na ponta oposta, as ações ordinárias da Vale tiveram contribuição negativa de 1.441 pontos.