Hapvida, SulAmerica e Totvs devem entrar para o Ibovespa em janeiro, diz BTG
Futura carteira é válida até abril; a própria B3 ainda não divulgou nenhuma prévia da composição do índice; segundo analistas do BTG, nenhum papel deve deixar o Ibovespa

O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa, deve ganhar três novas ações em janeiro de 2020: a operadora de planos de saúde Hapvida (HAPV3), o grupo de seguros SulAmerica (SULA11) e a empresa de desenvolvimento de software de gestão Totvs (TOTS3).
A projeção é da equipe de análise do BTG Pactual e refere-se a carteira com validade até abril do próximo ano. É de praxe a bolsa rebalancear os papéis do Ibovespa a cada quadrimestre, assim como lançar prévias da futura composição - o que ainda não foi feito.
Nas contas dos analistas do BTG, as ações da Hapvida devem entrar com uma participação de 0,60% no Ibovespa e os papéis da SulAmerica terão participação de 0,77% no índice. Já os ativos da Totvs farão parte de 0,46% da carteira.
Em comum, as três companhias fizeram grandes oferta de ações e aquisições neste ano. A Hapvida levantou R$ 2,3 bilhões em julho e, no primeiro semestre, comprou os grupos São Francisco e o América. Os papeis acumulam alta de 74% desde janeiro.
Já o SulAmerica, cujos papeis tem alta de 84% no ano, vendeu por R$ 3 bilhões sua operação de automóveis e os chamados pelo setor de ramos elementares (que protegem o patrimônio, como casas e prédios) para a Allianz Seguros. Os recursos reforçaram o caixa da companhia, que mira operações nos ramos em que atua.
A Totvs, depois de captar R$ 1 bilhão em uma oferta subsequente de ações, comprou uma companhia focada em crédito B2B, entre clientes e fornecedores: a Supplier. A aquisição, feita em outubro, deve acelerar a estratégia de criar novos mercados. No ano, a valorização dos ativos é da ordem de 139%.
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Quem mais pode entrar
Existe ainda uma chance de os papéis do Carrefour Brasil (CRFB3) aparecerem entre as novidades, mas se a renovação da carteira acontecesse hoje eles não entrariam, escreveram os analistas, em um relatório a clientes. Não é a primeira vez que o BTG coloca o Carrefour como uma possibilidade.
Antes da nova composição do Ibovespa, a bolsa divulga três prévias - a primeira no dia 2 de dezembro. O BTG não espera que nenhuma ação deixe o índice no próximo rebalanceamento.
Para as ações de uma empresa estarem no Ibovespa é preciso que elas estejam entre os ativos mais negociados da bolsa nos últimos 12 meses, tanto em volume quanto em presença nos pregões.
Cada ação tem um peso diferente, que leva em conta o seu valor de mercado em negociação na bolsa, o chamado free float. Ou seja, quanto maior o valor de mercado das ações negociadas de uma determinada empresa, maior a sua participação no índice.
A carteira atual tem 68 ações ou units (certificados de ações) de 65 empresas. As ações preferenciais do Itaú Unibanco (ITUB4) possuem hoje a maior participação no Ibovespa, com 9,4%.
Magazine Luiza, Petrobras e B3
Os especialistas do BTG ainda apontam uma possível alteração no peso de companhias que já fazem parte do índice: Magazine Luiza, Petrobras e B3.
Para eles, deve aumentar o peso dos papéis do Magazine Luiza no Ibovespa devido a mais recente oferta de ações da companhia.
No início de novembro, a varejista levantou R$ 4,3 bilhões na bolsa. Para os analistas, no próximo dia 28 a empresa deve ganhar 25 pontos-base na composição da carteira, tornando-se a 14ª companhia mais relevante da bolsa.
Petrobras e B3 devem perder participação: respectivamente, 0,33 pontos percentuais e 0,8 p.p. Mas será um movimento irrelevante, visto que os papéis dessas empresas têm alta liquidez, lembram os analistas.
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