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sem pressão

Até o final do ano, governo deve anunciar mais dois lotes de privatização, diz Salim Mattar

Um dia depois do anúncio do primeiro grupo de empresas que serão privatizadas, secretário de desestatização avisa que o governo será “célere, mas não afoito”

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23 de agosto de 2019
13:32 - atualizado às 13:33
salim mattar, secretário de privatizações
Imagem: Reprodução/Ministério da Economia

Um dia depois do anúncio do primeiro grupo de empresas que serão privatizadas pelo governo Jair Bolsonaro, o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Salim Mattar, avisa que o governo será “célere, mas não afoito” no programa de privatização das estatais.

Em entrevista ao jornal Estadão, Mattar informa que até o final do ano o governo deverá anunciar dois outros lotes de estatais que poderão ser vendidas, mas que não estarão incluídas as chamadas joias da Coroa - Banco do Brasil, Petrobrás e Caixa. “Tudo tem seu tempo”, diz. Mattar rejeita as críticas de que o anúncio foi tímido e diz que o governo colocou na lista alguns “ícones”: Correios, Telebrás, Serpro e Dataprev.

Leia a seguir os principais pontos da entrevista:

Para o sr., que é apontado como o mais liberal dos liberais da Esplanada, o anúncio desta quinta-feira, 22, foi tímido?

Não é tímido. Tem um provérbio chinês que diz que uma grande caminhada começa com um primeiro passo. Temos ainda 130 estatais a vender. Já vendemos esse ano seis: Pasadena, Distribuidora do Paraguai, Tag, BR Distribuidora, Stratu e BBTur. Começamos o ano com 134 estatais. Pasadena por ser empresa estrangeira e a Distribuidora do Paraguai não estavam nessa lista. Tínhamos sete empresas já agarradas no pipeline e esse governo vai dar uma destravada nisso e jogamos mais nove empresas. O outro ativo à venda são os excedentes de ações do BB.

Os críticos dizem que esses ativos não podem ser considerados privatização porque não entram direto no caixa no governo?

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Privatizar significa tornar privado o que era público. É isso que estamos fazendo. O dinheiro pode não ter entrado no caixa da União, mas entrou no caixa da Petrobrás que ela tem o controle.

Mas a expectativa era grande...

Não se consegue agradar a todos. Repara que colocamos alguns ícones: Correios, Telebrás, Serpro e Dataprev. Precisávamos saber a reação da sociedade, do Congresso. Temos o maior programa de privatização do mundo que será feito de forma cuidadosa, cautelosa, gradual e sem destruir valor. Essas empresas pertencem ao cidadão pagador de impostos e temos de ser zelosos.

A privatização da Petrobrás pode acontecer ainda nesse governo?

Tudo tem o seu tempo. Uma coisa que eu reparei é que à medida que nós vendemos essas seis empresas não teve greve, não teve burburinho. A sociedade está mais preparada. É fundamental analisar que nas urnas foi dado o mandato ao candidato Bolsonaro que falou todo o tempo em privatizações e redução do tamanho do Estado.

Mas a Caixa, BB e Petrobrás serão vendidas?

Qual a certeza que eu tenho que você vai trocar de carro no ano que vem? Está vendo o mercado internacional, o que está acontecendo nas bolsas, a complicação dos Estados Unidos e China, há um conjectura externa que implica no mercado brasileiro. Temos hoje uma esteira com 17 empresas, é um bom número num mercado conturbado. Dólar foi a R$ 4, Bolsa cai. Estamos sendo prudentes e cuidadosos.

Poderá faltar investidor para comprar estatais nesse cenário?

Não é que pode faltar. Estamos sendo cautelosos para poder fazer a coisa certa. Não podemos colocar em risco um programa de quatro anos. Gostam muito de falar de joias da coroa. Vou dizer uma coisa: tudo tem o seu tempo. Hoje, no meu mandato (as empresas que estão no programa dele para privatizar), não constam BB, Caixa e Petrobrás. Põe um ‘ainda’ aí para mim. Se um dia o ministro Guedes chamar: “Salim, por gentileza, privatiza tal empresa”. Para fazer R$ 1 trilhão, eu teria de vender.

O sr. já disse que, se pudesse, privatizava todas.

Repetindo o que presidente Bolsonaro falou num Twitter que quer “tirar do Estado tudo que puder ir para a iniciativa”. É o presidente falando.

O sr. pode falar quais serão as próximas empresas a serem privatizadas?

Não tem ainda. Esse governo não acaba em 31 de dezembro de 2019. Nós queremos ser céleres, mas não afoitos. A afoiteza pode custar demais para o cidadão brasileiro. Temos que ser cuidadosos. Temos hoje um pipeline (lista) de 17 empresas. Já é muita coisa. Vem mais! Tem outro PPI daqui a pouco.

As empresas do primeiro grupo são mequetrefes como apontam os críticos?

Não. Dataprev, Serpro? São empresas que têm prestado um serviço relevante. Telebrás e Correios? O Correios é uma empresa centenária, com 100 mil funcionários, não pode ser um empresa mequetrefe.

Qual a joia desse primeiro grupo que pode dar mais dinheiro?

A expectativa é que Correios deva ser a empresa em que obteremos maior resultado.

Mesmo com rombos tão grandes?

Sim. Mas tem um ativo

A estratégia é vender todos os Correios ou desidratar por dentro?

A lei brasileira diz que, quando o Estado deseja vender uma empresa, coloca no PPI. Ele aprova. Depois vai para o Plano Nacional de Desestatização e depois vai para o BNDES. Isso sim que vamos saber do BNDES mais a frente quais as alternativas. Não temos ainda o caminho.

O presidente Bolsonaro foi bastante resistente à privatização dos Correios, principalmente por causa da área militar. Ele mudou?

Antes ele, talvez, tivesse ponto de vista como deputado. Hoje, ele é presidente. A responsabilidade dele é diferente.

Ele mostrou resistência já na cadeira de presidente...

Ele falou que iria privatizar os Correios. O presidente está num crescendo, mudando sempre para melhor.

*Com informações do jornal O Estado de S. Paulo e Estadão Conteúdo 

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