Está na pauta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado a votação de um projeto que prevê novas possibilidades para o saque de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A ideia é que o trabalhador possa usar o dinheiro em três novas situações.
- Quitação de financiamento de imóvel de pai ou filho, no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
- Pagamento de dívida de imóvel rural pertencente ao titular, seus pais ou filhos.
- Aquisição de imóvel pertencente a familiar do titular que seja objeto de inventário. Nesse caso, um dos herdeiros pode comprar as partes dos demais com recursos do fundo.
O PLS 337 de 2015 já passou pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e tem votação final na CAE, que se reúne amanhã, terça-feira. A autoria é do ex-senador Donizete Nogueira (TO). O relator, senador Elmano Férrer (Pode-PI), apresentou voto favorável ao projeto, com as emendas de redação já aprovadas na comissão anterior.
Em seu relatório, Férrer avalia que o que as três novas situações em que poderia ser movimentada a conta do FGTS estão bem justificadas e podem ser acolhidas.
“São três situações de alta relevância econômica e social em que, na nossa opinião, o resgate da conta do FGTS estaria plenamente justificado”, diz o senador em seu relatório.
Ainda de acordo com o parlamentar, a função social do FGTS é justamente permitir ao trabalhador a formação de uma reserva monetária que possa ser utilizada em situações de alta importância pessoal, como a aquisição da casa própria, dos filhos ou dos pais (parentes de primeiro grau), o pagamento de dívidas rurais da família e a aquisição de imóvel objeto de inventário.
*Com informações da Agência Senado