Dona da Kopenhagen vai ampliar expansão e abrir cem lojas este ano
Grupo CRM, dono das chocolaterias Kopenhagen e Chocolates Brasil Cacau, além de sócia da Lindt no País vai mais do que dobrar seu ritmo de expansão este ano

O Grupo CRM - dono das chocolaterias Kopenhagen e Chocolates Brasil Cacau, além de sócia da Lindt no País - vai colocar o pé no acelerador no que se refere à expansão em 2019. A companhia, fundada há 90 anos e nas mãos dos atuais donos há 22 anos, vai mais do que dobrar seu ritmo de expansão este ano, com a abertura de cem unidades das suas duas marcas próprias, após inaugurar 35 pontos de venda em 2018.
O motivo dessa expansão, segundo a vice-presidente do grupo, Renata Moraes Vichi, é a expectativa de crescimento da economia para este ano - a executiva ressalta que há bancos prevendo uma alta de 2,8% para o Produto Interno Bruto (PIB) - e também a melhora nas vendas da rede no segundo semestre do ano passado. Renata diz que o crescimento da companhia foi de 18% entre julho e dezembro, na comparação com igual período de 2017.
Renata atua do negócio há 22 anos, desde quando seu pai, Celso Ricardo de Moraes, ou CRM, arrendou a Kopenhagen. “Quando assumimos, o faturamento era de R$ 38 milhões. No ano passado, o total foi de R$ 1,5 bilhão”, compara.
Apesar do forte crescimento da rede, analistas do mercado de alimentação fora de casa lembram que a CRM perdeu, há cerca de dez anos, a liderança do em chocolaterias para a Cacau Show. Mesmo com a expansão mais forte - com 40 unidades da Kopenhagen, de apelo “premium”, e 60 da Brasil Cacau, mais popular -, o grupo ainda seguirá bem distante da rival, que hoje tem mais de 2,2 mil unidades e vem inaugurando cerca de 250 lojas por ano.
Para a analista Cristina Souza, diretora executiva da consultoria GS&Libbra, é inegável que hoje a Cacau Show é a marca que puxa a inovação do setor. A companhia, que faturou R$ 3,5 bilhões em 2018, lançou também uma linha de produtos de maior valor, a Bendito Cacau, feita para concorrer diretamente com a Kopenhagen. “É um produto de valor um pouco mais alto, mas sem exageros. A estratégia de segurar preços ajudou bastante a Cacau Show na crise”, diz a especialista.
Poder do café
Se em termos de crescimento a CRM tem deixado a desejar, algumas iniciativas para ampliar o faturamento dos franqueados têm surtido efeito, de acordo com Cristina. “Eles expandiram a cafeteria para quase todas as lojas da Kopenhagen, o que aumenta o giro do ponto de venda e combina bem com o chocolate. Não é uma grande inovação, mas é algo que a Cacau Show não tem.”
Leia Também
O café, aliás, será uma das fortes apostas da CRM daqui em diante, segundo a vice-presidente do grupo. A companhia acabou de lançar uma linha de cápsulas de café para máquinas Nespresso que pela primeira vez vai levar a marca Kopenhagen aos grande varejo. “É uma questão de hábito de consumo. A pessoa procura a cápsula de café no supermercado - e é lá que nos vamos estar”, diz Renata. Um dos primeiros contratos de distribuição que a Kopenhagen firmou foi com o Grupo Pão de Açúcar (GPA).
Para reforçar sua operação, o grupo CRM também firmou, em 2014, uma parceria com a marca suíça Lindt - hoje, a joint venture já conta com 37 lojas. Segundo Renata, a operação “premium” não canibalizou a Kopenhagen. A exemplo do que faz a Lindt, a marca nacional também relançou um programa de fidelidade, com a meta de aumentar a frequência de visitas do consumidor às lojas.
O mercado de alimentação fora de casa antecipa um ano positivo em 2019 - em vários segmentos, a previsão é de aceleração de inaugurações, segundo Cristina Souza, da GS&Libbra. “É um setor que cresce sempre conforme a renda disponível e quando o emprego aumenta. E não exige das pessoas um desembolso alto, como é o caso dos bens de consumo.”
MRV (MRVE3) resolve estancar sangria na Resia, mesmo deixando US$ 144 milhões “na mesa”; ações lideram altas na bolsa
Construtora anunciou a venda de parte relevante ativos da Resia, mesmo com prejuízo contábil de US$ 144 milhões
ESG ainda não convence gestores multimercados, mas um segmento é exceção
Mesmo em alta na mídia, sustentabilidade ainda não convence quem toma decisão de investimento, mas há brechas de oportunidade
Méliuz diz que está na fase final para listar ações nos EUA; entenda como vai funcionar
Objetivo é aumentar a visibilidade das ações e abrir espaço para eventuais operações financeiras nos EUA, segundo a empresa
Governo zera IPI para carros produzidos no Brasil que atendam a quatro requisitos; saiba quais modelos já se enquadram no novo sistema
Medida integra programa nacional de descarbonização da frota automotiva do país
CVM adia de novo assembleia sobre fusão entre BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3); ações caem na B3
Assembleia da BRF que estava marcada para segunda-feira (14) deve ser adiada por mais 21 dias; transação tem sido alvo de críticas por parte de investidores, que contestam o cálculo apresentado pelas empresas
Telefônica Brasil (VIVT3) compra fatia da Fibrasil por R$ 850 milhões; veja os detalhes do acordo que reforça a rede de fibra da dona da Vivo
Com a operação, a empresa de telefonia passará a controlar 75,01% da empresa de infraestrutura, que pertencia ao fundo canadense La Caisse
Dividendos e JCP: Santander (SANB11) vai distribuir R$ 2 bilhões em proventos; confira os detalhes
O banco vai distribuir proventos aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio, com pagamento programado para agosto
Moura Dubeux (MDNE3) surpreende com vendas recordes no 2T25, e mercado vê fôlego para mais crescimento
Com crescimento de 25% nas vendas líquidas, construtora impressiona analistas de Itaú BBA, Bradesco BBI, Santander e Safra; veja os destaques da prévia
Justiça barra recurso da CSN (CSNA3) no caso Usiminas (USIM5) e encerra mais um capítulo da briga, diz jornal; entenda o desfecho
A disputa judicial envolvendo as duas companhias começou há mais de uma década, quando a empresa de Benjamin Steinbruch tentou uma aquisição hostil da concorrente
A Petrobras (PETR4) vai se dar mal por causa de Trump? Entenda o impacto das tarifas para a estatal
A petroleira adotou no momento uma postura mais cautelosa, mas especialistas dizem o que pode acontecer com a companhia caso a taxa de 50% dos EUA entre em vigor em 1 de agosto
Nem toda boa notícia é favorável: entenda por que o UBS mudou sua visão sobre Itaú (ITUB4), mesmo com resultados fortes
Relatório aponta que valorização acelerada da ação e preço atual já incorporam boa parte dos ganhos futuros do banco
Azul (AZUL4) dá mais um passo na recuperação judicial e consegue aprovação de petições nos EUA
A aérea tem mais duas audiências marcadas para os dias 15 e 24 de julho que vão discutir pontos como o empréstimo DIP, que soma US$ 1,6 bilhão
A acusação séria que fez as ações da Suzano (SUZB3) fecharem em queda de quase 2% na bolsa
O Departamento do Comércio dos EUA identificou que a empresa teria exportado mercadorias com preço abaixo do normal por quase um ano
Uma brasileira figura entre as 40 maiores empresas com bitcoin (BTC) no caixa; confira a lista
A empresa brasileira tem investido pesado na criptomoeda mais valiosa do mundo desde março deste ano
Em um bom momento na bolsa, Direcional (DIRR3) propõe desdobramento de ações. Veja como vai funcionar
A proposta será votada em assembleia no dia 30 de julho, e a intenção é que o desdobramento seja na proporção de 1 para 3
Nvidia (NVDA34) é tetra: queridinha da IA alcança a marca inédita de US$ 4 trilhões em valor de mercado
A fabricante de chips já flertava com a cifra trilionária desde a semana passada, quando superou o recorde anteriormente estabelecido pela Apple
Cyrela (CYRE3) quase triplica valor de lançamentos e avança no MCMV; BTG reitera compra — veja destaques da prévia do 2T25
Na visão do banco, as ações são referência no setor, mesmo com um cenário macro adverso para as construtoras menos expostas ao Minha Casa Minha Vida
Ações da Braskem (BRKM5) saltam mais de 10% na bolsa brasileira com PL que pode engordar Ebitda em até US$ 500 milhões por ano
O que impulsiona BRKM5 nesta sessão é a aprovação da tramitação acelerada de um programa de incentivos para a indústria petroquímica; entenda
Tenda (TEND3): prévia operacional do segundo trimestre agrada BTG, que reitera construtora como favorita do setor, mas ação abre em queda
De acordo com os analistas do BTG, os resultados operacionais foram positivos e ação está sendo negociada a um preço atrativo; veja os destaques da prévia o segundo trimestre
Mais um acionista da BRF (BRFS3) pede a suspensão da assembleia de votação da fusão com a Marfrig (MRFG3). O que diz a Previ?
A Previ entrou com um agravo de instrumento na Justiça e com um pedido de arbitragem para contestar a relação de troca proposta, segundo jornal