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Kaype Abreu
Kaype Abreu
Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Colaborou com Estadão, Gazeta do Povo, entre outros.
preso em 2008

Em crise, Deutsche Bank tem prejuízo de € 3,15 bilhões no 2º trimestre

No início do mês, o banco alemão anunciou um plano de reestruturação; por volta das 9h (horário de Brasília), as ações da instituição em Frankfurt eram negociadas a € 6,90, numa baixa de 3,16%

Kaype Abreu
Kaype Abreu
24 de julho de 2019
9:23 - atualizado às 11:43
Fachada do Deutsche Bank
Deutsche Bank - Imagem: Shutterstock

Uma das maiores instituições financeiras do mundo, o Deutsche Bank registrou prejuízo líquido de 3,15 bilhões de euros no segundo trimestre. O número é ainda pior do que o previsto pelo banco alemão, de 2,8 bilhões. No mesmo período do ano passado, a instituição havia registrado um lucro de 401 milhões de euros.

O mercado reage mal aos números do Deutsche Bank. Por volta das 9h (horário de Brasília), as ações do banco na Bolsa de Valores de Frankfurt eram negociadas a € 6,90, numa baixa de 3,16%.

A instituição já havia divulgado seus resultados preliminares no início do mês, quando anunciou um plano de reestruturação prevendo troca de comando, cortes de custos, demissões e mudanças na estratégia de negócios.

Na prática, as mudanças significam que o Deutsche Bank tentará ser um banco menor. O banco cresceu muito no passado com a sua divisão de investimentos, que operou com ativos de riscos, como os derivativos, e agora dá um passo atrás.

O Deutsche Bank ainda sofre as consequências da crise de 2008. A instituição, nos últimos anos, assumiu riscos demais e até se envolveu em escândalos como manipulação de taxas de juros e lavagem financeira que mancharam a sua reputação.

Outros números

Segundo os dados divulgados pelo Deutsche Bank nesta quarta-feira, 24, a perda atribuível aos acionistas foi de 3,19 bilhões de euros. Excluindo os custos de 3,4 bilhões de euros da reestruturação do banco, o Deutsche registrou lucro líquido de 231 milhões de euros entre abril e junho.

O banco ainda espera que haja uma queda nas receitas neste ano em relação a 2018, o que se deveria, principalmente, a decisão de sair substancialmente de todos as vendas de ações e operações de trading.

No segundo trimestre, a receita do banco caiu 6% na comparação com o período entre abril e junho de 2018, para 6,20 bilhões de euros.

Planos do Deutsche Bank

  • Reduzir seu custo anual de 17 bilhões de euros para 6 bilhões até 2022;
  • Cortar 18 mil funcionários para um quadro de 74 mil pessoas em 2022;
  • Criar uma nova divisão de negócios batizada de "Corporate Bank" para abarcar a divisão que atende empresas na Alemanha e suas transações internacionais;
  • Fim da operação de negociação de ações;
  • Transferência de 74 bilhões de euros em ativos de alto risco para uma nova unidade, que ficará encarregada em vender parte desse montante;
  • O banco decidiu não pagar dividendos aos acionistas em 2019 e 2020;
  • O banco reafirmou que pretende devolver US$ 5 bilhões aos acionistas por meio de recompra de ações e dividendos a partir de 2022, após a venda de ativos;
  • Investir 13 bilhões de euros em tecnologia até 2022 para dar mais eficiência ao banco e melhorar seus produtos e serviços

*Com Estadão Conteúdo 

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