Banco Central reduz juros para 4,5% ao ano, mas não garante novos cortes
Com a nova redução de 0,5 ponto percentual em decisão unânime tomada pelo Copom, a Selic renova a mínima histórica
Como esperado pela maior parte do mercado, o Banco Central reduziu a taxa básica de juros em mais 0,5 ponto percentual. Com a decisão tomada por unanimidade pelo Comitê de Política Monetária (Copom), a Selic renova a mínima histórica e encerra 2019 em 4,5% ao ano.
A grande dúvida é o que acontece daqui para frente. O atual corte pode ter sido o último do atual ciclo. "O Copom entende que o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela na condução da política monetária", informou o BC, no comunicado que acompanhou a decisão.
A possibilidade de novas reduções, porém, não foi descartada e dependerá da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação, segundo o Copom. O BC identifica fatores de risco em ambas as direções.
Pesa a favor de novos cortes na Selic o nível de ociosidade elevado da economia. Por outro lado, o Copom considera que o efeito do atual ciclo de queda dos juros, em um contexto de transformações na intermediação financeira, "aumenta a incerteza sobre os canais de transmissão e pode elevar a trajetória da inflação no horizonte relevante para a política monetária".
Esse risco se intensifica no caso de deterioração do cenário externo para economias emergentes ou eventual frustração em relação à continuidade das reformas, segundo o Copom.
Desde o início do atual ciclo de cortes da Selic, a taxa já caiu 2 pontos percentuais. A próxima reunião do Copom acontece nos dias 4 e 5 de fevereiro do ano que vem.
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Recuperação gradual
Os dados de atividade econômica a partir do segundo trimestre indicam que o processo de recuperação da economia brasileira ganhou tração, segundo o BC. "O cenário do Copom supõe que essa recuperação seguirá em ritmo gradual."
No cenário externo, os diretores do Banco Central entendem que os estímulos monetários nas principais economias, em contexto de desaceleração econômica e de inflação abaixo das metas, produz um ambiente relativamente favorável para economias emergentes.
Para o Copom, as diversas medidas de inflação subjacente encontram-se em níveis confortáveis, inclusive os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária.
A decisão de reduzir a Selic em 0,5 ponto é compatível com a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante para a condução da política monetária, que inclui o ano-calendário de 2020 e, em grau menor, o de 2021, segundo o BC.
Precisamos de mais reformas
O Copom reiterou que a conjuntura econômica do país prescreve uma política monetária estimulativa, ou seja, com taxas de juros abaixo da taxa estrutural.
Para consolidar a queda do chamado juro estrutural e para a recuperação sustentável da economia, o BC entende que é preciso perseverar no processo de reformas da economia. "O Comitê ressalta ainda que a percepção de continuidade da agenda de reformas afeta as expectativas e projeções macroeconômicas correntes", acrescentou o Copom, no comunicado.
Projeções
O BC aproveitou a decisão sobre a Selic para atualizar as projeções para a inflação. No cenário com trajetórias para as taxas de juros e câmbio extraídas da pesquisa Focus, as projeções do Copom situam-se em torno de 4,0% para 2019, 3,5% para 2020 e 3,4% para 2021.
Esse cenário supõe trajetória de juros que encerra 2019 em 4,50% a.a., reduz-se para 4,25% no início de 2020, encerra o ano em 4,50% e se eleva até 6,25% a.a. em 2021. Também supõe trajetória para a taxa de câmbio que termina 2019 em R$ 4,15, 2020 em R$ 4,10 e 2021 em R$ 4,00.
No cenário híbrido com taxa de câmbio constante a R$ 4,20 e trajetória de juros da pesquisa Focus, o Copom projeta inflação em torno de 4,0% para 2019, 3,7% para 2020 e 3,7% para 2021.
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