A Azul bem que tentou, mas a sua segunda proposta para aquisição de partes da Avianca Brasil por US$ 145 milhões foi rejeitada pela Justiça. A decisão foi tomada ontem pelo juiz Tiago Henriques Papaterra Limongi, da 1ª. Vara de falência do Estado de São Paulo.
Segundo o juiz, a Azul não tem legitimidade para invalidar o plano de recuperação aprovado anteriormente. No caso, o plano previa o leilão de sete Unidades Produtivas Isoladas (UPIs), cada uma delas com parte das autorizações de pouso e decolagem nos aeroportos. A dívida da Avianca Brasil chega a R$ 2,7 bilhões.
A proposta da Azul foi feita após os leilões das UPIs serem suspensos. Hoje, o plano de recuperação está travado. A Latam e a Gol haviam chegado a um acordo e se comprometido a ficar, cada uma, com uma das UPIs por US$ 70 milhões. A gestora americana Elliot, detentora de 74% da dívida da Avianca havia fechado um acordo com a Latam e a Gol, que se comprometeram a ficar com uma UPI de US$ 70 milhões cada.
Limongi ainda afimou que a proposta da Azul pela Gol dependeria de um leilão, modelo semelhante ao proposto por Latam e Gol.
No último dia 24 de maio, a Anac anunciou a suspensão das operação da Avianca Brasil, suspendendo todos os voos até que a empresa comprove capacidade operacional para manter as operações com segurança.