Exportações da China crescem 9,1% em janeiro, mas superávit com os Estados Unidos recua
Superávit chinês com todos os parceiros comerciais atingiu US$ 39,16 bilhões em janeiro, bem abaixo dos US$ 57,06 bilhões de dezembro

As exportações da China surpreenderam ao mostrar aceleração em janeiro, em um possível sinal de que demanda externa por produtos chineses continua sólida.
Segundo dados oficiais divulgados nesta quinta-feira, 14, os embarques do país subiram 9,1% em relação ao primeiro mês de 2018, revertendo a queda de 4,4% registrada em dezembro do ano passado. Economistas consultados pelo Wall Street Journal esperavam que o indicador declinasse 4,1%.
Já as importações chinesas caíram 1,5% no comparativo anual, após terem recuado 7,6% no último mês de 2018. A previsão dos economistas entrevistados na pesquisa apontava para queda de 11% das compras.
As entradas de petróleo e de cobre no país subiram na comparação anual de janeiro, mas as de minério de ferro sofreram queda no período. No mês passado, as compras chinesas de petróleo bruto tinham aumentado 4,8% na comparação anual, a 42,6 milhões de toneladas, e as importações de cobre tiveram alta de 8,1%, a 479 mil toneladas, enquanto as de minério de ferro diminuíram 9%, a 91,26 milhões de toneladas.
Os dados também mostraram que a China exportou 5,42 milhões toneladas de petróleo bruto em janeiro, 31% mais do que no mesmo mês de 2018.
Guerra comercial faz efeito
O superávit comercial da China com todos os parceiros comerciais atingiu US$ 39,16 bilhões em janeiro, bem abaixo do saldo positivo de US$ 57,06 bilhões registrado em dezembro, mas superando os US$ 25,45 bilhões estimados pelo levantamento do Wall Street Journal.
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Parte desse desempenho se deve ao saldo no comércio com os Estados Unidos, que diminuiu para US$ 27,3 bilhões em janeiro, frente ao superávit de US$ 29,87 bilhões registrado em dezembro de 2018.
No primeiro mês de 2019, as exportações do país ao mercado americano caíram 2,4% na comparação anual, depois de terem recuado 3,5% em dezembro. Já as compras chinesas dos EUA mostraram declínio de 41,2% no mesmo período, mais acentuado que os -35,8% registrados no último mês de 2018.
Autoridades chinesas prometeram aumentar as compras de produtos agrícolas e energéticos dos EUA nas negociações comerciais bilaterais. Pequim também baixou suas tarifas sobre alguns produtos americanos. Nesta quinta, a delegação comercial da China iniciou uma nova rodada de negociações comerciais com autoridades dos EUA em Pequim.
*Com informações do Estadão Conteúdo e Dow Jones Newswires.
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