Setor externo tem superávit de US$ 662 milhões em maio, diz BC; saldo é sazonal
Estimativa para a dívida externa brasileira em maio é de US$ 322,476 bilhões, segundo a instituição; ano de 2018 terminou com uma dívida de US$ 320,612 bilhões
Após o déficit de US$ 62 milhões em abril, o resultado das transações correntes ficou positivo em maio deste ano, em US$ 662 milhões, informou nesta segunda-feira, 24, o Banco Central. A instituição projetava para o mês passado superávit de US$ 400,0 milhões na conta corrente.
O número do mês passado ficou abaixo da mediana das estimativas do mercado financeiro no levantamento Projeções Broadcast, calculada em US$ 750 milhões, e dentro do intervalo das previsões, que ia de superávit de US$ 310,0 milhões a US$ 2,000 bilhões.
O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, afirmou que o superávit de US$ 662 milhões na conta corrente do Brasil em maio é sazonal. Segundo ele, é de se esperar superávits ou déficits menores no mês, em função da safra agrícola.
"Os produtos agrícolas têm sazonalidade mais favorável, por conta da exportação a outros países, que ajuda a conta corrente", explicou Rocha.
A balança comercial registrou saldo positivo de US$ 5,686 bilhões em maio, enquanto a conta de serviços ficou negativa em US$ 2,989 bilhões. A conta de renda primária também ficou deficitária, em US$ 2,484 bilhões. No caso da conta financeira, o resultado ficou positivo em US$ 1,206 bilhão.
No acumulado do ano até maio, o rombo nas contas externas soma US$ 7,576 bilhões. A estimativa do BC, atualizada no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de março, é de déficit em conta corrente de US$ 30,8 bilhões em 2019.
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Já nos 12 meses até maio deste ano, o saldo das transações correntes está negativo em US$ 13,923 bilhões, o que representa 0,75% do Produto Interno Bruto (PIB). Este porcentual de déficit ante o PIB é o maior desde janeiro (0,79%).
Lucros e dividendos
A remessa de lucros e dividendos de companhias instaladas no Brasil para suas matrizes foi de US$ 1,702 bilhão em maio, informou o Banco Central. A saída líquida representa um volume maior que os US$ 1,091 bilhão que foram enviados em igual mês do ano passado, já descontados os ingressos.
No acumulado do ano até maio, a saída líquida de recursos via remessa de lucros e dividendos alcançou US$ 8,472 bilhões. A expectativa do BC é a de que a remessa de lucros e dividendos de 2019 some US$ 20,5 bilhões.
O BC informou também que as despesas com juros externos somaram US$ 775 milhões em maio, ante US$ 1,102 bilhão em igual mês do ano passado.
No acumulado do ano, essas despesas alcançaram US$ 8,429 bilhões. Para este ano, o BC projeta pagamento de juros no valor de US$ 17,0 bilhões.
Viagens internacionais
A conta de viagens internacionais voltou a registrar déficit em maio, informou o Banco Central. No mês passado, a diferença entre o que os brasileiros gastaram lá fora e o que os estrangeiros desembolsaram no Brasil foi de um saldo negativo de US$ 1,053 bilhão. Em igual mês de 2018, o déficit nessa conta foi de US$ 1,187 bilhão.
O desempenho da conta de viagens internacionais foi determinado por despesas de brasileiros no exterior, que somaram US$ 1,471 bilhão em maio. Já o gasto dos estrangeiros em passeio pelo Brasil ficou em US$ 418 milhões no mês passado.
No ano até maio, o saldo líquido da conta de viagens ficou negativo em US$ 4,579 bilhões. Para 2019, o BC estima um déficit de US$ 15,0 bilhões.
Dívida externa
A estimativa do Banco Central para a dívida externa brasileira em maio é de US$ 322,476 bilhões. Segundo a instituição, o ano de 2018 terminou com uma dívida de US$ 320,612 bilhões.
A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 252,895 bilhões em maio, enquanto o estoque de curto prazo ficou em US$ 69,582 bilhões no fim do mês passado.
*Com Estadão Conteúdo
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