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Estadão Conteúdo

país preparado

Reformas vão dar ao País segurança para enfrentar crise internacional, diz BC

Roberto Campos Neto, o presidente da instituição, criticou a pressão que o governo sofre para entrar com mais força para estimular o crescimento

o presidente do BC, Roberto Campos Neto
Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. - Imagem: Alan Santos/PR

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta sexta-feira (8) a empresários italianos que as reformas que estão sendo feitas no Brasil vão dar "segurança importante" para que o país enfrente a crise internacional. Ele destacou ainda que a atual desaceleração da corrente comercial global é algo não visto "há muito tempo".

Segundo ele, o mundo vive momento de grande tensão global, mas afirma que o mercado entendeu que isso significaria um crescimento menor para frente. E as empresas se readaptaram. "O que a gente vê hoje na tensão comercial é que algumas empresas mudam a forma de comercializar alguns produtos. Saindo da China, indo pra Vietnã, Malásia. Quando altera a cadeia, você tem que se readaptar até voltar o elo de supply chain de antes", disse.

Campos Neto disse ainda que há hoje uma "guerra" de discursos entre os países que se dizem menos afetados pela guerra comercial. Para ele, toda a cadeia global foi afetada . E destaca que mesmo os números um pouco melhores do FMI sobre a atividade global, na verdade, apontam para uma melhora apenas na Ásia. "Quando a gente olha mundo desenvolvido e América Latina não tem nenhuma mudança", comentou.

Ele criticou ainda a pressão para que o governo entre com mais força para estimular o crescimento. "Fazer fiscal para crescer tem como efeito colateral mais desequilíbrio fiscal", disse.

Ajuste de previsão a choques

O presidente do Banco Central afirmou ainda que, ajustando as previsões para o crescimento deste ano aos choques sofridos pela economia, o país "não está tão longe do previsto". Ele ressaltou que o governo quer que o Brasil tenha crescimento mais sustentável, baseado em investimento privado e que, por isso, a retomada será mais lenta. "O crescimento não vai ser tão rápido, mas a qualidade do crescimento será melhor", disse.

Segundo o presidente da autoridade monetária, quando era o governo que estimulava o crescimento, a resposta dos setores era mais rápida, pelo receio de que o incentivo fosse retirado. Por outro lado, tinha o efeito negativo de ser pouco eficiente. "Quando o crescimento é feito com injeção de dinheiro do governo ele não é tão bem alocado, afeta produtividade", disse.

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Ele reconheceu que o Produto Interno Bruto (PIB) público tem caído mais que o esperado - cerca de 1% na ponta - e afetado a atividade. Por outro lado, ponderou que o PIB do setor privado está subindo acima do estimado, cerca de 2%.

Campos Neto apontou que o BC quer ajudar a retirar entraves para dar "uma boa situação" para o setor de infraestrutura e para melhorar o financiamento imobiliário. Citou ainda como positiva a mudança no mercado de capitais. "Pela primeira vez, temos mais investidor em bolsa do que presidiários no País", afirmou.

Custo do crédito

O presidente do Banco Central disse a empresários italianos que há propostas no Congresso Nacional que têm bons pontos na direção de baratear o custo do crédito no País. Ele citou como exemplo a transformação da recuperação de crédito em processo extrajudicial. E emendou que o BC trabalha em medidas que devem "sair em breve".

Campos Neto afirmou que, hoje, o Brasil tem uma baixa recuperação do crédito inadimplente em um prazo longo - uma média de 15% de recuperação em 4 anos. Na média dos países emergentes, apontou, o porcentual chega a ser de 50%. "Na prática, a recuperação de crédito inadimplido gera perda de principal, o que leva a spread alto no Brasil", disse, completando: "Levar quatro anos para recuperar crédito não dá."

Ele apontou ainda que a falta de informação clara sobre o tomador afeta o custo do crédito. Para ele, o open banking deve endereçar isso. "O open banking é o grande pulo para remover informação assimétrica e gerar queda no custo do crédito no Brasil", disse.

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