Investimento direto no país soma US$ 5,866 bilhões em janeiro
Resultado veio dentro das estimativas de analistas, que ia de US$ 4,200 bilhões a US$ 7,100 bilhões, de acordo com o Banco Central

Os Investimentos Diretos no País (IDP) somaram US$ 5,866 bilhões em janeiro, informou nesta segunda-feira, 25, o Banco Central (BC).
O resultado ficou dentro das estimativas apuradas pelo Projeções Broadcast, que iam de US$ 4,200 bilhões a US$ 7,100 bilhões, com mediana de US$ 4,450 bilhões. Pelos cálculos do Banco Central (BC), o IDP de janeiro indicaria entrada de US$ 4,3 bilhões.
A estimativa do BC para 2019, atualizada no último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), é de IDP de US$ 90,0 bilhões. Já no acumulado dos 12 meses até janeiro deste ano, o saldo de investimento estrangeiro ficou em US$ 85,822 bilhões, o que representa 4,55% do Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, as entradas de IDP em janeiro ficaram acima dos US$ 4,3 bilhões previstos pelo banco para o mês, em função de operações de empréstimos intercompanhia. "Não temos informações se essas operações são preparatórias para leilões e concessões que ocorrerão este ano, mas é de se esperar a entrada de recurso de investidores interessados nessas privatizações", comentou.
De acordo com ele, a queda na entrada de IDP em relação a janeiro de 2018 (quando somou US$ 8,363 bilhões) tem características de ser um fenômeno pontual. "Pode ter havido uma antecipação do fluxo de IDP no segundo semestre do ano passado", afirmou.
Rocha também pontuou que a entrada de IDP em fevereiro já mostra crescimento em relação ao ano passado, quando somou US$ 4,7 bilhões. Até o dia 21 de fevereiro deste ano, os investimentos já somam US$ 5,7 bilhões. "A estimativa do BC para o mês é de entrada de US$ 7 bilhões. Com isso, o patamar do primeiro bimestre de 2019 seria semelhante ao do mesmo período do ano passado", acrescentou.
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Desta forma, o descasamento de janeiro entre o déficit em transações correntes e a entrada de IDP também seria pontual. "Aconteceu apenas em um mês e não há nenhum impacto macroeconômico visível", concluiu.
Investimento em ações
Os dados do BC também mostraram que o investimento estrangeiro em ações brasileiras ficou positivo em US$ 2,806 bilhões em janeiro. Em igual mês do ano passado, o resultado havia sido positivo em US$ 3,066 bilhões.
Pelos cálculos do banco, o saldo das operações de investidores estrangeiros no mercado de ações será positivo em US$ 5,0 bilhões em 2019. Esta projeção considera as ações negociadas em bolsas brasileiras e no exterior e os fundos.
O investimento em fundos de investimentos no Brasil ficou positivo em US$ 694 milhões em janeiro. No mesmo mês do ano passado, ele havia sido positivo em US$ 1,044 bilhão.
Já o saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no País ficou positivo em US$ 3,060 bilhões em janeiro. No mesmo mês do ano passado, havia ficado positivo em US$ 5,968 bilhões.
Para 2019, a estimativa do BC é de saldo neutro nas operações com renda fixa.
Taxa de rolagem
O Banco Central informou ainda que a taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazos captados no exterior ficou em 72% em janeiro. Esse patamar significa que não houve captação de valor em quantidade para rolar compromissos das empresas no período.
O resultado ficou abaixo do verificado em janeiro do ano passado, quando a taxa havia sido de 94%.
De acordo com os números apresentados nesta segunda pelo BC, a taxa de rolagem dos títulos de longo prazo ficou em 70% em janeiro. Em igual mês de 2018, havia sido de 299%. Já os empréstimos diretos atingiram 75% no mês passado, ante 80% de janeiro do ano anterior.
O BC estima taxa de rolagem de 100,0% para 2019.
*Com Estadão Conteúdo.
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