Grupo Ultra, da rede de postos Ipiranga, vai buscar ativos no exterior
Passo é visto como caminho para que o conglomerado possa crescer no setor, depois de a negociação da Liquigás (da Petrobras) ter sido barrada pelo Cade em fevereiro
O grupo Ultra, dono da rede de postos Ipiranga, está avaliando a compra de ativos na área de gás de cozinha fora do Brasil. A internacionalização é o caminho para que o conglomerado possa crescer no setor, depois de a negociação da Liquigás (da Petrobras) ter sido barrada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em fevereiro deste ano. Frederico Curado, presidente da companhia, afirmou que a Ultragaz agora busca negócios na América Latina.
No Brasil, o Ultra é líder na venda do botijão de gás - a compra da Liquigás consolidaria a posição da companhia no mercado nacional -, mas o órgão regulador considerou que a concentração poderia ser danosa ao consumidor final. "Começamos a avaliar negócios na América Latina com mais profundidade", disse Curado.
A compra da Liquigás pelo Ultra foi anunciada no fim de 2016 por R$ 2,8 bilhões. À época, a dona do posto Ipiranga assinou uma cláusula na qual se comprometia a pagar uma multa de 10%, ou R$ 280 milhões, caso o negócio fosse barrado. A empresa estava disposta a ceder a eventuais remédios do Cade para garantir o acordo, mas o órgão vetou essa possibilidade.
À frente do Ultra desde outubro do ano passado, Curado, ex-Embraer, disse não ter mandato dos acionistas para internacionalizar os negócios do grupo. A prioridade, segundo ele, é dar continuidade à expansão da companhia nas áreas em que o Ultra já atua. E isso pode incluir acordos que extrapolem as fronteiras do Brasil.
Nesta quinta-feira, 13, a companhia anunciou ao mercado plano de investir R$ 1,762 bilhão em 2019 para a expansão orgânica de seus negócios. Esse valor não inclui aquisições. Além da atuar em distribuição de combustíveis e em gás de cozinha, o Ultra é dono da rede de farmácias Extrafarma, da Ultracargo (logística) e da Oxiteno (química). Neste ano, os aportes devem ficar em cerca de R$ 2 bilhões (abaixo dos R$ 2,7 bilhões previstos inicialmente).
Combustíveis
Vice-líder em distribuição de combustíveis, atrás da BR Distribuidora, com cerca de 8 mil postos, a companhia vai investir R$ 824 milhões a partir do ano que vem na abertura de novas unidades e em duas novas bases de combustíveis - uma no Pará e outra em Fortaleza.
Leia Também
Em combustíveis, o grupo também não tem margem de manobra para aquisições no País. Antes de barrar a compra da Liquigás, o órgão antitruste havia impedido um outro importante movimento de expansão do grupo: a compra da rede Ale, quarta maior rede de distribuição de combustíveis do País. O anúncio foi feito em junho de 2016, por R$ 2,17 bilhões. O negócio parou nas mãos da suíça Glencore.
Com receita líquida acumulada de R$ 67,2 bilhões até setembro, aumento de 16% sobre igual período do ano passado, a Ipiranga responde por 85% do faturamento do grupo.
O Ultra não descarta, porém, fazer aquisições para expandir seu negócio de varejo farmacêutico - no qual ainda tem chances de crescer sem ser barrada pelo Cade. Hoje, a empresa tem 414 lojas da bandeira Extrafarma em operação. Do total de R$ 1,762 bilhão previsto para investir no ano que vem, o conglomerado prevê usar R$ 158 milhões no segmento farmacêutico.
Segundo Curado, a companhia vai investir no próximo ano em dois centros de distribuição para a operação de varejo: um em São Paulo e outro no Nordeste.
Desafios
Para analistas do banco BTG Pactual, o desafio do Ultra não está apenas na retomada do crescimento do País, o que afeta a receita da empresa, mas em melhorar a rentabilidade de seus negócios.
Ao longo deste ano, as vendas do grupo foram impactadas pela recessão que o País enfrenta e pela volatilidade do mercado de combustíveis, seu principal negócio, observam os analistas do banco. Eles ressalvam, contudo, que além da recuperação da economia, a empresa tem de administrar seu portfólio de negócios para melhorar suas margens.
Quina faz um novo milionário; Lotofácil e Dia de Sorte também têm ganhadores
Enquanto a Quina, a Lotofácil e a Dia de Sorte fizeram a festa dos apostadores, a Mega-Sena e a Timemania acumularam nos sorteios da noite de quinta-feira (4).
Mercado aposta em corte da Selic em janeiro, mas sinais do Copom indicam outra direção, diz Marilia Fontes, da Nord
Para a sócia da Nord, o BC deve manter a postura cautelosa e dar sinais mais claros antes de fazer qualquer ajuste
Fundos de pensão que investiram em títulos do Banco Master entram na mira da Justiça em meio a irregularidades nos investimentos
Investigações apontam para aplicações financeiras fora dos protocolos adequados nos casos dos fundos Amazonprev, Rioprevidência e Maceió Previdência
Time sensação do Campeonato Brasileiro, Mirassol arrecada o equivalente a um terço do orçamento municipal
Sensação do Brasileirão, o Mirassol arrecadou cerca de um terço do orçamento municipal e levou a pequena cidade paulista ao cenário internacional com a vaga na Libertadores
Joesley Batista viajou para a Venezuela para pedir renúncia de Maduro: qual o interesse da JBS e da J&F no país?
Joesley Batista tem relações com o presidente Donald Trump e pediu pelo fim das tarifas sobre a carne. A JBS também tem negócios nos Estados Unidos
Lotomania e Super Sete aproveitam bola dividida na Lotofácil e pagam os maiores prêmios da noite nas loterias da Caixa
Lotofácil manteve a fama de loteria “menos difícil” da Caixa, mas cedeu os holofotes a outras modalidades sorteadas na noite de quarta-feira (3).
Alerta Selic: o que pode impedir o BC de cortar os juros, segundo Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG Pactual
A projeção do banco é que a Selic encerre 2025 em 15% e que os cortes comecem de forma gradual em janeiro, alcançando 12% ao final de 2026
Ibovespa a 300 mil pontos? ASA vê a bolsa brasileira nas alturas, mas há uma âncora à vista
Em um cenário dúbio para 2026, os executivos da instituição financeira avaliam o melhor investimento para surfar um possível rali e ainda conseguir se proteger em um ambiente negativo
Segundo carro elétrico mais vendido do Brasil atinge marca histórica de vendas no mundo
Hatch elétrico chinês atinge marca histórica em apenas quatro anos e reforça a estratégia global da BYD no mercado de veículos eletrificados
Retrospectiva Spotify 2025: Bad Bunny lidera o mundo e dupla sertaneja domina o Brasil (de novo); veja como acessar o seu Wrapped
Plataforma divulga artistas, álbuns e músicas mais ouvidos do ano e libera função Wrapped para todos os usuários
De bailarina a bilionária mais jovem do mundo: a trajetória da brasileira que construiu uma fortuna aos 29 anos sem ser herdeira
A ascensão de Luana Lopes Lara à frente da Kalshi mostra como a ex-bailarina transformou formação técnica e visão de mercado em uma fortuna bilionária
Daniel Vorcaro — da ostentação imobiliária à prisão: o caso da mansão de R$ 460 milhões em Miami
A mansão de R$ 460 milhões comprada por Daniel Vorcaro em Miami virou símbolo da ascensão e queda do dono do Banco Master, hoje investigado por fraudes
Lotofácil 3552 faz os primeiros milionários de dezembro nas loterias da Caixa; Mega-Sena e Timemania encalham
A Lotofácil não foi a única loteria a ter ganhadores na faixa principal na noite de terça-feira (2). A Dia de Sorte saiu para um bolão na região Sul do Brasil.
Banco Master: Ministério Público quer Daniel Vorcaro de volta à prisão e TRF-1 marca julgamento do empresário
Uma decisão de sábado soltou Vorcaro e outros quatro presos na investigação do Banco Master
Qual signo manda na B3? Câncer investe mais, Libra investe melhor — e a astrologia invade o pregão
Levantamento da B3 revela que cancerianos são os que mais investem em ações, mas quem domina o valor investido são os librianos
BC Protege+: Como funciona a nova ferramenta do Banco Central que impede a abertura de contas não autorizadas
Nova ferramenta do Banco Central permite bloquear a abertura de contas em nome do usuário e promete reduzir fraudes com identidades falsas no sistema financeiro
CNH sem autoescola: com proposta aprovada, quanto vai custar para tirar a habilitação
Com a proposta da CNH sem autoescola aprovada, o custo para tirar a habilitação pode cair até 80% em todo o país
A palavra do ano no dicionário Oxford que diz muito sobre os dias de hoje
Eleita Palavra do Ano pela Oxford, a expressão “rage bait” revela como a internet passou a usar a raiva como estratégia de engajamento e manipulação emocional
Não tem para ninguém: Lotofácil, Quina e demais loterias da Caixa entram em dezembro sem ganhadores
Depois de acumular no primeiro sorteio do mês, a Lotofácil pode pagar nesta terça-feira (2) o segundo maior prêmio da rodada das loterias da Caixa — ou o maior, se ela sair sem que ninguém acerte a Timemania
Tema de 2026 será corte de juros — e Galapagos vê a Selic a 10,5% no fim do próximo ano
No Boletim Focus desta semana, a mediana de projeções dos economistas aponta para uma Selic de 10,5% apenas no final de 2027