O avanço de Bolsonaro chegou ao limite?
Pesquisa do Ibope mostra Bolsonaro com leve queda nas intenções de voto, enquanto Instituto Paraná ainda aponta crescimento.
Quem acompanha os mercados já sacou que o otimismo na Bolsa aumenta quando as intenções de voto em Jair Bolsonaro crescem e cai quando o petista Fernando Haddad desponta. Mas o que pensar se duas pesquisas divulgadas nesta quarta-feira (26) mostram tendências diferentes?
Ibope: Bolsonaro aparece estagnado, com 27% das intenções de voto, um ponto percentual a menos do que a pesquisa divulgada dois dias antes, feita entre os dias 22 e 24.
Paraná Pesquisas/Crusoé: Bolsonaro ainda cresce, com alta de 31,2%, contra 26,6% na sondagem anterior feita entre os dias 7 e 11.
Quem errou?
Se as pesquisas estão diferentes, alguém errou. Essa foi a primeira coisa que pensei. Em vez de tomar conclusões precipitadas, procurei os dois institutos para esclarecimentos. O Ibope disse que não fala do assunto, mas pediu para prestar atenção que a data das pesquisas é diferente.
Além da questão da data, o diretor da Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, deu outra explicação: a margem de erro das pesquisas, especialmente para os dados regionais.
"Ninguém está questionando as pesquisas. Está tudo na margem de erro", explicou.
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A margem de erro nacional é de 2 pontos percentuais para mais ou menos. Então, no limite, Bolsonaro ficaria com cerca de 29% das intenções de voto nas duas pesquisas.
A grande diferença está na margem de erro regional. Quanto menor a amostra, maior a margem de erro. Por exemplo, no caso da pesquisa do Instituto Paraná, a margem de erro sobe, respectivamente, para 3,5%, 4,5% 5,5% e 6% nas regiões Sudeste, Nordeste, Norte + Centro-Oeste e, por fim, no Sul.
Na pesquisa de segunda-feira, por exemplo, o Ibope apontava Bolsonaro com 30% das intenções de voto no Sul, número que se mostrava muito distante do levantado pelo Instituto Paraná. Na pesquisa divulgada nesta quarta-feira, Bolsonaro sobe para 36% no Ibope, mais próximo do número do Instituto Paraná, de 38,4%.
Voto útil no 1º turno
O movimento de voto útil no primeiro turno roubou votos de Marina, Ciro e Alckmin. Na prática, o eleitor de direita ou esquerda está migrando das candidaturas que se mostraram mais frágeis para o candidato que parece ter mais chance contra o adversário que mais rejeitam no segundo turno. Esse tese deu força para Bolsonaro, explica Hidalgo, roubando votos de Alckmin, Meirelles e Álvaro Dias. Mas tem limite e dificilmente vai crescer a ponto de dar a vitória para Bolsonaro no primeiro turno.
"Para o Bolsonaro ir a 50% no Sul o Álvaro Dias teria que cair abaixo de 10%. Não vai acontecer. A mesma lógica vale para o Alckmin em São Paulo. A questão regional ainda é forte."
O que pode surpreender ainda é o voto feminino. Hidalgo minimizou a rejeição das mulheres ao Bolsonaro -e me fez o seguinte alerta: não pense nesse tema com a lupa de uma mulher que trabalha e é independente financeiramente.
"A maioria das mulheres do Brasil não são executivas. Na baixa renda, muitas são analfabetas e dependentes. São influenciadas pelos votos masculinos de filhos e maridos". E, influenciadas por filhos e maridos, podem, sim abraçar o Bolsonaro.
Sem precedentes
Hidalgo avaliou que é difícil prever o futuro nesta eleição puramente por falta de referências.
"Bolsonaro é um mito. Fez a campanha sozinho no celular. E o PT saiu em campanha com o Lula preso como candidato. Não têm parâmetro para comparar na história eleitoral do Brasil."
Ele reforça à tese da polarização do Brasil entre direita e esquerda que deve levar o país a um segundo turno entre Bolsonaro e Haddad.
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