O dia em que o mundo parou
Livro “1929” traz detalhes sobre o rombo na bolsa de Nova York e te ajuda a não cometer os mesmos erros como investidor
Nenhum século da História foi tão marcante como o XX, tal a profusão de acontecimentos impactantes, muitos deles decisivos para o destino da Humanidade. Para sempre. Sim, para sempre.
A começar pelo naufrágio do Titanic, em sua viagem inaugural, ocorrido na noite de 14 para 15 de abril de 1912. Dois anos mais tarde, em Sarajevo, na Bósnia, mais precisamente em 28/06/1914, o arquiduque Franz Ferdinand, herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, foi assassinado por um fanático, incidente que deu origem a uma série de eventos que culminaram com a eclosão da Primeira Guerra Mundial.
Quatro anos e 16 milhões de mortos mais tarde, a rendição dos alemães aos aliados ocidentais foi firmada em 11 de novembro de 1918, em Compiègne, na França. Oito meses antes, os bolcheviques, após assinarem o tratado de Brest–Litovsk com a Alemanha, na prática uma rendição, deram início ao primeiro regime comunista da História, situação essa que perdurou por 73 anos, até a queda do muro de Berlim em junho de 1990.
Segundo se propalava no início do século passado, a Primeira Guerra foi travada para acabar com todas as guerras. Pura ingenuidade.
Em 1933, ao ser nomeado chanceler alemão, Adolf Hitler, um cabo austríaco de gestos teatrais e propriedades tidas como messiânicas, hipnotizador das massas, obteria, no voto popular (através de eleições e plebiscitos), poderes totais. Poderes esses que provocariam o maior cataclismo da História, quando tentou levar a cabo seu intento de dominar a Europa.
Resultado: 60 milhões de mortos.
Leia Também
O ano dos bilionários: nunca houve tantos super-ricos quanto em 2025, e eles nunca foram tão endinheirados
Loterias da Caixa: Quina sorteia R$ 7,5 milhões nesta segunda; Timemania, com R$ 61 milhões, lidera premiações da semana
De onde surgiu Hitler? Como pôde um homem que jamais teve um emprego fixo na vida (fez alguns biscates como pintor de paredes quando morou em Viena) alcançar tal status?
A resposta pode ser encontrada em dois episódios.
O primeiro deles foi o Tratado de Versalhes, assinado em 28 de junho de 1919, através do qual a Alemanha, perdedora da guerra, foi forçada a assumir compromissos que simplesmente não poderia cumprir.
Entre outras obrigações, estava a entrega de territórios, de fábricas inteiras, de matéria-prima e o pagamento de uma multa equivalente, em valores de hoje, a 500 bilhões de dólares.
Os encargos de Versalhes levaram a Alemanha a uma hiperinflação que atingiu níveis inimagináveis. No auge do fenômeno, em novembro de 1923, eram necessários 4.210.500.000.000 (sim, quatro trilhões) de marcos para se adquirir um único dólar.
Foi nesse ambiente que o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (ou simplesmente nazista) floresceu, trazendo a reboque seu líder Adolf Hitler.
Só que os Anos Vinte, os Esfuziantes Anos Vinte (The Roaring Twenties – Années Folles para os franceses) estavam começando. Nos Estados Unidos da América, criava-se a sociedade em que “todos seriam ricos”.
Esse otimismo espalhou-se pelo mundo, chegando inclusive à Alemanha, agora na República de Weimar, onde floresciam as artes e as letras. O movimento nazista simplesmente murchou, reduzindo-se aos adeptos mais fanáticos de Hitler, agora cumprindo pena numa prisão.
A América era uma festa só. Nunca se bebeu tanto, apesar da Lei Seca (1920/1933). Nos speakeasies (bares supostamente clandestinos – todo mundo, inclusive a polícia, é claro, sabia a localização de cada um deles), as melindrosas (flappers) saracoteavam ao som do charleston.
Em Paris, era possível encontrar na mesma mesa de um café os escritores Ernest Hemingway, F. Scott Fitzgerald, John Dos Passos e James Joyce, os pintores Pablo Picasso e Henri Matisse, a dançarina Isadora Duncan e a entertainer Josephine Baker.
Na Alemanha, as atrizes Marlene Dietrich e Leni Riefenstahl (futura cineasta de Hitler) rivalizavam nas telas dos cinemas.
Quem financiava toda essa festança? O bull market da bolsa de Nova York.
Quem financiava o bull market da bolsa de Nova York? Os bancos que emprestavam dinheiro recebendo ações como garantia.
Quando as ações se valorizavam, os bancos ofereciam mais empréstimos aos clientes. Uma colossal bola de neve ia se formando aos poucos.
Ai de quem duvidasse da pujança do mercado de ações. Era taxado de sabotador, de inimigo da América.
É sobre isso que trata meu livro “1929”, relançado agora pela Inversa.
Toda a narrativa se dá em torno de pessoas reais (não há sequer um personagem fictício), gente importante como os estadistas Winston Churchill, Franklin Delano Roosevelt, Herbert Hoover (antecessor de Roosevelt na Casa Branca), os banqueiros Jack Morgan e Amadeo Peter Giannini (fundador do Bank of America), os magnatas Joseph (Joe) Kennedy (pai do presidente John Kennedy), Henry Ford, a rainha dos cosméticos Helena Rubinstein, o ator Charlie Chaplin, o músico Irving Berlin e outras celebridades.
Nas pesquisas para escrever "1929", saí em busca de pessoas comuns, gente do povo que acabou se envolvendo, a maioria sem saber, no mercado de ações ou nos bancos que o financiavam.
Entre esses personagens que a História não registra está a adolescente Jolan Slezsak, vendedora de bebidas alcoólicas num carrinho de bebê, que tem uma herança a receber quando atingir a maioridade ou se casar; Homer Dowdy, carteiro da cidade de Flint, no estado de Michigan; o merceeiro John Bokr; além de outros.
No dia 29 de outubro de 1929, que ficou marcado como Black Tuesday, a Bolsa de Nova York sofreu seu grande crash. O sonho da sociedade “em que todos seriam ricos” caiu por terra em um par de horas. Veio então a quebradeira e a Grande Depressão dos Anos Trinta. Mais de 2.000 bancos fecharam as portas, fazendo com que pessoas que jamais haviam comprado uma ação sequer na vida perdessem suas economias.
O grande beneficiário dessa catástrofe financeira foi Adolf Hitler, que agora tinha milhões de desempregados alemães em suas hostes.
Você saberá como toda essa reação em cadeia se desenrolou ao percorrer as páginas de “1929”. É só conferir.
Renda da população deve continuar subindo no curto prazo: isso é bom ou ruim para a economia? Veja qual o impacto na inflação e nos juros
Mesmo com desaceleração da atividade econômica, renda deve continuar em alta; no entanto, isso não preocupa tanto os economistas
XP vê início dos cortes da Selic em março, mas não descarta começo mais cedo: sinais são positivos, e um dado atrapalha
Com a desaceleração da inflação e valorização do câmbio, BC pode começar ciclo de cortes da Selic, mas gastos do governo ainda preocupam
Ao Cade, entidades se posicionam contra fusão Petz (PETZ3) e Cobasi, que criaria gigante de R$ 7 bilhões
Além disso, alegam que a fusão Petz-Cobasi eleva em 35% o risco de fechamento de pet shops de bairro
Relator de PL sobre fim da escala 6×1 apresenta novo texto, com jornada de no máximo 40 horas semanais
Prates também colocou um dispositivo que dá a possibilidade de regime de trabalho na escala 4×3, com limite máximo de 10 horas diárias
Metrô de SP testa operação 24 horas, mas só aos finais de semana e não em todas as linhas; veja os detalhes
Metrô de SP amplia operação aos fins de semana e avalia se medida tem viabilidade técnica e financeira
Salário mínimo de 2026 será menor do que o projetado; veja valor estimado
Revisão das projeções de inflação reduz o salário mínimo em R$ 3 a estimativa do piso nacional para 2026, que agora deve ficar em R$ 1.627
A nova elite mundial: em 2025, 196 bilionários surgiram sem herdar nada de ninguém — e há uma brasileira entre eles
Relatório da UBS revela que 196 bilionários construíram fortuna sem herança em 2025, incluindo uma brasileira que virou a bilionária self-made mais jovem do mundo
Banco Central desiste de criar regras para o Pix Parcelado; entenda como isso afeta quem usa a ferramenta
O Pix parcelado permite que o consumidor parcele um pagamento instantâneo, recebendo o valor integral no ato, enquanto o cliente arca com juros
FII com dividendos de 9%, gigante de shoppings e uma big tech: onde investir em dezembro para fechar o ano com o portfólio turbinado
Para te ajudar a reforçar a carteira, os analistas da Empiricus Research destrincham os melhores investimentos para este mês; confira
Quina faz um novo milionário; Lotofácil e Dia de Sorte também têm ganhadores
Enquanto a Quina, a Lotofácil e a Dia de Sorte fizeram a festa dos apostadores, a Mega-Sena e a Timemania acumularam nos sorteios da noite de quinta-feira (4).
Mercado aposta em corte da Selic em janeiro, mas sinais do Copom indicam outra direção, diz Marilia Fontes, da Nord
Para a sócia da Nord, o BC deve manter a postura cautelosa e dar sinais mais claros antes de fazer qualquer ajuste
Fundos de pensão que investiram em títulos do Banco Master entram na mira da Justiça em meio a irregularidades nos investimentos
Investigações apontam para aplicações financeiras fora dos protocolos adequados nos casos dos fundos Amazonprev, Rioprevidência e Maceió Previdência
Time sensação do Campeonato Brasileiro, Mirassol arrecada o equivalente a um terço do orçamento municipal
Sensação do Brasileirão, o Mirassol arrecadou cerca de um terço do orçamento municipal e levou a pequena cidade paulista ao cenário internacional com a vaga na Libertadores
Joesley Batista viajou para a Venezuela para pedir renúncia de Maduro: qual o interesse da JBS e da J&F no país?
Joesley Batista tem relações com o presidente Donald Trump e pediu pelo fim das tarifas sobre a carne. A JBS também tem negócios nos Estados Unidos
Lotomania e Super Sete aproveitam bola dividida na Lotofácil e pagam os maiores prêmios da noite nas loterias da Caixa
Lotofácil manteve a fama de loteria “menos difícil” da Caixa, mas cedeu os holofotes a outras modalidades sorteadas na noite de quarta-feira (3).
Alerta Selic: o que pode impedir o BC de cortar os juros, segundo Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG Pactual
A projeção do banco é que a Selic encerre 2025 em 15% e que os cortes comecem de forma gradual em janeiro, alcançando 12% ao final de 2026
Ibovespa a 300 mil pontos? ASA vê a bolsa brasileira nas alturas, mas há uma âncora à vista
Em um cenário dúbio para 2026, os executivos da instituição financeira avaliam o melhor investimento para surfar um possível rali e ainda conseguir se proteger em um ambiente negativo
Segundo carro elétrico mais vendido do Brasil atinge marca histórica de vendas no mundo
Hatch elétrico chinês atinge marca histórica em apenas quatro anos e reforça a estratégia global da BYD no mercado de veículos eletrificados
Retrospectiva Spotify 2025: Bad Bunny lidera o mundo e dupla sertaneja domina o Brasil (de novo); veja como acessar o seu Wrapped
Plataforma divulga artistas, álbuns e músicas mais ouvidos do ano e libera função Wrapped para todos os usuários
De bailarina a bilionária mais jovem do mundo: a trajetória da brasileira que construiu uma fortuna aos 29 anos sem ser herdeira
A ascensão de Luana Lopes Lara à frente da Kalshi mostra como a ex-bailarina transformou formação técnica e visão de mercado em uma fortuna bilionária