Executiva da chinesa Huawei, presa no Canadá a pedido dos EUA, é solta sob fiança
Meng Wanzhou terá de aguardar no Canadá um pedido de extradição para os Estados Unidos, onde é acusada de fraude

A executiva chinesa da Huawei, Meng Wanzhou, foi solta por um juiz canadense nessa terça-feira, 11, após pagar fiança de US$ 7,5 milhões (R$ 29,2 milhões).
Meng deve aguardar no Canadá a análise de um pedido de extradição para os EUA, onde é acusada de fraude. A decisão foi tomada horas após autoridades da China prenderem o ex-diplomata canadense Michael Kovrig, consultor da ONG International Crisis Group.
O governo chinês havia ameaçado o Canadá com represálias após a prisão de Meng, mas ainda não está claro se os dois casos têm relação direta. O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, confirmou a prisão do ex-diplomata na segunda-feira à noite e disse que está levando “muito a sério” a situação. “Estamos em contato direto com os chineses”, disse Trudeau.
O ministro de Segurança Pública do Canadá, Ralph Goodale, afirmou que não sabe o motivo da prisão de Kovrig e, por isso, não era possível dizer se a detenção do ex-diplomata tem relação com a prisão da executiva da Huawei.
O Departamento de Estado americano, entretanto, manifestou sua preocupação pela prisão do canadense e acredita que há o risco de a China adotar retaliações contra americanos. Fontes disseram que o governo do presidente Donald Trump estuda emitir um alerta a empresários e turistas americanos que viajam a China.
Pós G-20
A prisão de Meng ganhou grande repercussão pois ocorreu após uma reunião entre Washington e Pequim no G-20 que colocou trégua na guerra tarifária entre as nações.
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A empresa de tecnologia chinesa é acusada pelos EUA de violar as sanções americanas contra o Irã por meio da Skycom, uma companhia com sede em Hong Kong - os chineses garantem que a Huawei e a Skycom são empresas diferentes.
A Huawei havia se oferecido para pagar uma equipe de vigilância que garantiria a permanência de Meng no Canadá, caso ela fosse libertada sob fiança. Na audiência de segunda-feira, Meng disse temer por sua saúde. Desde que foi presa, a executiva precisou ser hospitalizada uma vez para tratar de uma crise de hipertensão.
“Ainda me sinto mal e temo que minha saúde se deteriore enquanto eu estiver presa”, disse ela em depoimento. Meng argumenta que sofreu vários problemas de saúde, incluindo uma cirurgia para tratar um câncer de tireoide, em 2011.
“Desejo permanecer em Vancouver para impugnar minha extradição e refutarei as acusações no julgamento nos Estados Unidos, se me entregarem em última instância”, disse.
As autoridades americanas suspeitam que o grupo chinês exportou, desde 2016, produtos de origem americana para o Irã e outros países submetidos a sanções de Washington. A empresa já estava na mira dos serviços de inteligência americanos, que a consideram uma ameaça para a segurança nacional e a associam a espionagem internacional.
Os smartphones a preços acessíveis da Huawei conquistaram uma boa fatia de mercado global, mas a empresa enfrenta diversos reveses em grandes economias ocidentais em razão das preocupações com segurança.
*Com Estadão Conteúdo
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