BNDES deve mesmo vender R$ 12 bilhões em ações que hoje são controladas pelo BNDESPar
Projetos vão causar grandes movimentos na bolsa, já que o banco é um dos maiores investidores institucionais do Brasil

O pessoal do BNDES está mesmo decidido a vender boa parte das ações que hoje estão nas mãos do BNDESPar. Isso porque o presidente do banco, Dyogo Oliveira, reafirmou nesta quinta-feira, 6, que a meta é vender cerca de R$ 12 bilhões em participações acionárias. Esse é um daqueles projetos que podem causar movimentos grandes na bolsa, já que o banco é um dos maiores investidores institucionais do Brasil.
Segundo Dyogo, até outubro, a BNDESPar vendeu R$ 8 bilhões. O destaque foram as vendas de ações da Petrobras, concentrados no primeiro semestre, como já mostraram as demonstrações financeiras do banco. Houve mais vendas em novembro, mas Oliveira não quis detalhar valores.
Mais dinheiro para o governo?
Em evento no Rio de Janeiro, Dyogo aproveitou para dizer que a transição no comando do BNDES (que passará a ser presidido por Joaquim Levy) está indo "superbem". Falando em futuro, ele evitou detalhar o debate sobre ampliação do valor a ser devolvido pelo BNDES ao Tesouro em 2019, mas sinalizou que as estimativas do valor que o banco poderá desembolsar no próximo ano dependerá disso.
"O BNDES pode aumentar um pouco o desembolso, mas a nossa principal aposta é que haja um crescimento da participação do mercado privado no financiamento ao investimento", Dyogo Oliveira, presidente do BNDES.
Questionado sobre de quanto poderia ser o aumento do desembolso, o executivo respondeu: "Depende um pouco dessa questão da devolução."
A ampliação nas devoluções do BNDES é uma das estratégias da equipe do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, para reduzir a dívida pública bruta.
Leia Também
O diretor de Finanças do BNDES, Carlos Thadeu de Freitas, estimou em entrevista ao Broadcast/Estadão no mês passado que seria possível ampliar a devolução em R$ 40 bilhões, além dos R$ 26,6 bilhões já acordados com o Tesouro, se os desembolsos do BNDES em 2019 ficarem entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões.
Nesta quinta-feira, Oliveira reafirmou a expectativa de desembolsos na casa de R$ 70 bilhões também em 2018.
Agilidade e eficiência
Dyogo teve tempo até para vender o seu peixe ao fazer propaganda do tempo médio de análise para aprovar operações diretas no BNDES, que caiu de 250 dias em 2017 para 200 dias em 2018. Segundo o executivo, o aumento da eficiência como um dos pontos positivos de sua gestão.
"O banco que vou entregar teve uma mudança de foco muito importante, que está financeiramente muito saudável e se tornou um banco mais ágil", resumiu. Segundo Oliveira, medidas adotadas em sua gestão levarão a uma redução "ainda maior" no tempo de análise em 2019.
*Com Estadão Conteúdo.
O balanço do Bradesco (BBDC4) não agradou? Por que as ações caem mesmo após o lucro de R$ 19,6 bilhões do bancão em 2024
Para analistas, o resultado do 4T24 foi neutro, em uma combinação de lucratividade e rentabilidade dentro do esperado e de um aumento nas despesas
Bradesco (BBDC4) tem lucro de R$ 19,6 bilhões em ano de reestruturação; resultado do 4T24 fica pouco acima do esperado
No quarto trimestre, o lucro recorrente do Bradesco foi de R$ 5,402 bilhões; rentabilidade segue abaixo dos concorrentes privados
Vai pingar na conta: Banco do Brasil (BBAS3) vai devolver R$ 20,6 milhões a clientes por cobranças indevidas
Os reembolsados correspondem a cobranças indevidas de juros e tarifas, com os valores corrigidos pela inflação e devolução prevista em até 12 meses
O Itaú (ITUB4) está muito conservador para 2025? CEO revela por que o banco vai tirar pé do acelerador — mas sem abrir mão dos dividendos
Junto com balanço, banco anunciou proventos extraordinários e recompras de R$ 18 bilhões, além de bonificação em ações; mas guidance para este ano foi considerado tímido pelos analistas
Inter (INBR32) fecha 2024 com o maior lucro da história e anuncia dividendos
O banco digital laranjinha viu seu lucro líquido subir 84,7% na base anual, para R$ 295 milhões, com um ROE de 11,7% no fim do quarto trimestre; veja os destaques
Uma renda nem tão fixa assim: Ibovespa reage a balanços enquanto investidores monitoram Trump e decisão de juros na Inglaterra
Itaú reporta lucro líquido maior do que se esperava e anuncia dividendos extraordinários e recompra de ações multibilionária
Itaú (ITUB4) lucra R$ 10,88 bilhões no 4T24 e anuncia dividendos extraordinários e recompras de R$ 18 bilhões
Sem surpresas, principais linhas do balanço do bancão vieram em linha com o esperado por analistas, e valor da distribuição extra ficou um pouco abaixo
Santander (SANB11) tem fome de rentabilidade, mas ROE de 20% não virá em 2025, diz CEO; ações saltam na B3
Para Mário Leão, 2024 foi o “ano da consolidação da transformação” do banco — mas os próximos meses pedirão cautela, especialmente em meio à volatilidade do cenário macroeconômico
Santander Brasil (SANB11) tem lucro de R$ 13,8 bilhões em 2024; resultado do 4T24 fica acima das projeções
Um dos destaques do resultado foi a rentabilidade. O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) encerrou o trimestre na marca de 17,6%
Itaú no topo outra vez: ITUB4 é ação favorita dos analistas para investir em fevereiro, com dividendos extras e balanço do 4T24 no radar
O gigante do setor financeiro acumulou sete recomendações entre as 12 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro; veja o ranking de indicações para este mês
Um olho na estrada, outro no retrovisor: Ibovespa reage à ata do Copom enquanto se prepara para temporada de balanços
Investidores também repercutem a relatório de produção e vendas da Petrobras enquanto monitoram desdobramentos da guerra comercial de Trump
Dos dividendos do Itaú (ITUB4) aos impactos do agro no Banco do Brasil (BBAS3): o que esperar dos resultados dos bancos no 4T24
Mercado espera Itaú mais uma vez na liderança entre os bancos tradicionais e alguma cautela com as perspectivas do Nubank; saiba o que esperar
Crédito imobiliário: volume financiado foi o segundo maior da história, mas deve retrair com juros altos em 2025
Crédito: financiamentos imobiliários com recursos de poupança totalizaram R$ 186,7 bilhões em 2024
Dinheiro extra? Bradesco (BBDC4) e outro banco têm ‘data com’ para dividendos na 1ª semana de fevereiro; confira
Acionistas de Bradesco (BBDC4) com posição na segunda-feira (3) garantem direito aos dividendos de R$ 0,017 por ação ordinária e de R$ 0,019 por preferencial
A bolsa assim sem você: Ibovespa chega à última sessão de janeiro com alta acumulada de 5,5% e PCE e dados fiscais no radar
Imposição de tarifas ao petróleo do Canadá e do México por Trump coloca em risco sequência de nove sessões em queda do dólar
Governo e bancos têm acordo para expandir crédito consignado, mas teto de juros incomoda Febraban
A proposta de teto de juros para crédito consignado vem na esteira do anúncio de uma nova modalidade, voltada para trabalhadores CLT e trabalhadores domésticos
Super-juros, ativar: Ibovespa busca recuperação improvável em dia de Fed, Copom e reação a relatório de produção e vendas da Vale
Investidores antecipam interrupção de corte de juros nos EUA e aumento da taxa Selic no Brasil na primeira Super Quarta de 2025
Após tempestade em 2024, CEO do Banco do Brasil (BBAS3) aposta no agronegócio para expansão da carteira de crédito neste ano
Para Tarciana Medeiros, a melhora dos níveis de produção, aliada ao equilíbrio da carteira de crédito do banco e às boas condições de renda e emprego, sustenta a visão otimista
Menos é mais? HSBC enxuga a estrutura mais uma vez e abandona duas linhas de negócio no Reino Unido, Europa e Estados Unidos
Modificação é mais uma entre as várias reestruturações empreendidas pelo CEO, que assumiu em julho
BNDES vai financiar R$ 2,1 bilhões para a exportação de 16 aviões da Embraer (EMBR3) para a Republic Airways, nos EUA
As aeronaves do modelo E-175 serão entregues pela Embraer ainda em 2025 e a Republic Airways fará o pagamento em dólares ao BNDES