O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deu o pontapé inicial nesta terça-feira (18) para a criação de seu mais novo Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). Ele será voltado para aplicações em infraestrutura e o edital com as informações sobre o novo negócio está no site da instituição.
Com patrimônio de aproximadamente R$ 500 milhões, o fundo terá um gestor privado, que será escolhido através de uma chamada pública. A ideia é receber propostas de gestores interessados até o próximo dia 9 de outubro. O processo seletivo deverá ser concluído até novembro.
Injeção de capital
O novo fundo investirá em debêntures incentivadas de projetos de infraestrutura, conforme os termos do artigo 3º da Lei nº 12.431/2011, garantindo benefício fiscal aos investidores pessoa física.
O BNDES quer aumentar a base de investidores e incrementar a liquidez de títulos de infraestrutura, além de securitizar parte de sua carteira vendendo ativos em que a missão institucional do banco já foi concluída.
"A estratégia do BNDES está em linha com o compromisso de desenvolvimento do mercado de capitais de renda fixa e financiamento privado de longo prazo, viabilizando o funding e a implementação dos projetos que reduzem gargalos e geram empregos em infraestrutura", declarou o banco de fomento, em nota oficial.
O FIDC parte de um portfólio pré-existente, com ativos de "boa qualidade de crédito", que atualmente compõem a carteira de debêntures de projeto do BNDES. O banco defendeu esse portfólio afirmando que ele contribui para a mitigação do risco de originação de ativos e de desenquadramento na lei que proporciona o benefício tributário para os cotistas do fundo.
*Com Estadão Conteúdo