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Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

Investimentos

Fundos captam R$ 65 bilhões no semestre e entraram no radar do BC

Juro baixo e atividade fraca mudam alocação de recursos na economia: sai o CDB e entram os fundos de investimento

Eduardo Campos
Eduardo Campos
13 de outubro de 2018
5:47 - atualizado às 16:59
Cédulas de R$ 100 - Imagem: Shutterstock

A queda da Selic e a atividade fraca estão promovendo uma mudança na alocação de recursos na economia. Os fundos de investimento estão tomando o lugar dos tradicionais CDBs dos bancos, quando se trata de captação de recursos. E a continuidade desse movimento tem “possíveis implicações para a estabilidade financeira”.

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Quem está chamando atenção para o fato e os riscos associados é o Banco Central (BC), no Relatório de Estabilidade Financeira (REF). E quase nunca um tema é escolhido por acaso para constar dos estudos e documentos da autoridade monetária.

É desse tipo de observação do BC e demais reguladores que parte a elaboração de novas regras que influenciam a vida do investidor. Desse alerta em particular podemos pensar que num futuro nem tão distante podemos ter novos prazos mínimos para resgate de fundos, dependendo dos ativos em que eles aplicam ou de determinadas situações de mercado. Juro baixo e maior complexidade dos instrumentos financeiros vão minando a estimada liquidez diária, tão cara ao investidor brasileiro.

Vamos aos dados

Segundo o BC, famílias e empresas têm investido em cotas de fundos e preterido instrumentos de captação bancária, especialmente desde 2016. Avaliando os fluxos, o BC destaca que enquanto os fundos captaram R$ 65 bilhões na primeira metade de 2018, a captação bancária foi negativa em R$ 10 bilhões.

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Do ponto de vista do investidor, diz o BC, aplicações em fundos se tornaram mais atrativas do que em bancos. E, de fato, os maiores bancos vêm reduzindo a remuneração das novas captações, demonstrando pouco apetite por mais recursos.

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A taxa média para CDB, LCI, LCA e compromissadas caiu de uma média de 96% do CDI em junho de 2016, para 90% em junho de 2018.

Do lado do sistema bancário, o aumento da base de captações também ficou menos interessante. Segundo o BC, a dinâmica da carteira de crédito, decorrente do cenário adverso atravessado pela economia, demandou menor volume de depósitos bancários.

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Enquanto o estoque de recursos nos fundos praticamente dobrou desde 2014, para R$ 2,460 trilhões. O estoque de captações subiu de R$ 2,3 trilhões para cerca de R$ 2,5 trilhões no mesmo período.

 

Além disso, ficou menos atrativo captar recursos e não os direcionar à concessão de crédito.

“Com efeito, o ciclo de redução da taxa Selic, iniciado no último trimestre de 2016, reduziu a remuneração da atividade de intermediação de títulos”, diz o BC.

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Ilustrando essa observação, o BC mostra que a margem de juros com títulos e valores mobiliários caiu de cerca de 2,5% no começo de 2017 para 1,3% em junho de 2018, se aproximando muito da taxa de administração de fundos, de 1% em média.

“Isso incentivou os conglomerados bancários a direcionarem parte da poupança de famílias e empresas para os fundos de investimento, que proporcionam renda aos conglomerados com menores custos de intermediação.”

Implicações no lado real da economia

Para o BC, nesse contexto de Selic baixa, o crescimento da indústria de fundos pode impulsionar o mercado de capitais, fornecendo a grandes empresas funding mais barato que o crédito bancário tradicional.

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E esse movimento já vem sendo observado, diz o BC, pois a carteira de títulos do setor privado não financeiro na indústria de fundos cresceu 26,5% entre dezembro de 2016 e junho de 2018, acima do aumento de 20% do patrimônio líquido da indústria no período.

Mas mesmo com essa elevação recente, os títulos privados continuam representando parcela reduzida da carteira dos fundos. Eles respondem por apenas 7%, contra 73% de títulos públicos federais e operações compromissadas lastreadas nesses papéis.

O alerta do BC

O aumento da indústria de fundos traz algumas preocupações em relação à estabilidade financeira, que também são monitoradas pela autoridade monetária.

O BC nota que do ponto de vista do investidor que substitui investimento em títulos bancários por cotas de fundo, há uma alteração no perfil de riscos. E apesar da possibilidade de maior diversificação de investimentos, as cotas de fundo, ao contrário dos depósitos bancários, não contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e são marcadas a mercado diariamente.

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“A reação dos investidores à maior volatilidade no resultado dos investimentos pode trazer consequências aos mercados e a outros intermediários financeiros. Desvalorizações de cotas de fundos seguidas por pedidos de resgates vultosos gerariam pressão adicional de venda de ativos em um mercado que poderia estar sob estresse, o que poderia retroalimentar o processo e impor perdas a outros ativos e agentes econômicos, incluindo bancos, seguradoras e fundos de pensão.”

É nesse sentido que o BC monitora continuamente não só o mercado mas também as interconexões entre os agentes do sistema financeiro “de forma a acompanhar os potenciais riscos resultantes das ligações diretas e indiretas entre esses agentes”.

Mas há uma ponderação: Atualmente o risco de contágio direto é baixo, a despeito da densa rede de conexões diretas entre o sistema bancário e os fundos de investimento, e entre esses, e as seguradoras e os fundos de pensão.

O que se nota é que o período de Selic baixa já deixa reflexos na indústria financeira e traz "problemas de primeiro mundo" ao BC, como o risco proveniente de operações de crédito privado feitas via mercado de capitais. E possíveis movimentos de manada em período de estresse afetando os fundos e outros entes do mercado.

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