A faxina geral da Argentina com as novas políticas do Banco Central
Novo presidente do BC, Guido Sandleris, anunciou que vai abandonar o regime de metas de inflação e apresentou uma alternativa

O novo presidente do Banco Central da Argentina chegou com o pé na porta e promete causar mudanças significativas na política monetária dos hermanos. Guido Sandleris tomou posse como chefe do BC ontem e já nesta quarta-feira, 26, anunciou novas medidas para reduzir a inflação do país.
Sandleris enterrou o regime de metas de inflação que vinha sendo adotado até o momento e lançará medidas conhecidas como "âncora nominal". Na prática, o BC vai deixar de ter uma meta para a inflação e passará a lidar apenas com o objetivo de reduzi-la. A medida entrará em vigor em 1º de outubro.
Dentro desse processo, o banco também vai deixar de intervir no câmbio argentino quando o dólar estiver cotado entre 34 e 44 pesos argentinos. A ação do BC por meio de leilões de dólares só voltará se o peso for negociado acima dos 44 dólares.
Além do novo regime, a política monetária também buscará restringir o valor da moeda local com o objetivo de determinar quais serão os preços do país e estabilizar a inflação.
Mais dinheiro no caixa
Mais cedo, foi a vez do ministro da Economia, Nicolás Dujovne, e da diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, anunciarem novas ações para recuperar a economia argentina. Além dos US$ 50 bilhões que estavam prometidos pelo fundo, a equipe econômica de Macri terá mais US$ 7 bilhões extras para recuperar suas situação fiscal.
Somente neste ano, o FMI vai emprestar US$ 13,4 bilhões à Argentina, ante US$ 6 bilhões previstos anteriormente. Para 2019, o valor repassado será de US$ 22,8 bilhões.
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Dujovne também falou sobre o câmbio livre, reafirmando a política de não-intervenção na cotação do peso argentino que foi anunciada pelo BC, salvo em momentos de grandes oscilações.
*Com agências de notícias.
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