Ânima (ANIM3) confirma interesse na venda da Universidade São Judas, com poucos detalhes
Hoje, as ações da companhia registram alta quase 4% e operam entre as maiores altas da B3

No setor de educação, não há outro tema na reta final do ano: os vestibulares. Enquanto uns sonham em entrar na universidade, outros querem apenas terminar o curso — ou se desfazer dele.
A Ânima (ANIM3), uma das maiores companhias de educação do país, decidiu se desfazer da Universidade São Judas, após nove anos da aquisição.
A informação foi reportada ontem (22) pelo jornal Valor Econômico e confirmada pela empresa. Em comunicado, a Ânima disse que está “sempre avaliando oportunidades que possam otimizar seu portfólio de ativos”, entre outras medidas, que priorizem a agenda de redução do endividamento da companhia.
A empresa também confirmou ter recebido propostas não vinculantes para a venda da Universidade São Judas.
Com a potencial operação, os papéis da empresa fecharam em alta de 4,17%, a R$ 3,75 na B3. Mas, durante o pregão, a companhia chegou a registrar ganhos acima de 8%, o maior patamar em quase três meses.
Hoje, o otimismo segue entre os investidores, o que faz as ações estenderem os ganhos e figurarem entre os maiores avanços da bolsa brasileira. Por volta de 13h (horário de Brasília), os papéis ANIM3 registravam alta de 3,73%, a R$ 3,89. Acompanhe a cobertura de mercados.
Leia Também
Vale lembrar que, no terceiro trimestre, o indicador de alavancagem financeira — ou endividamento, em outras palavras — ficou em 3,4x dívida líquida/Ebitda ajustado.
Ânima e os possíveis interessados
Em 2014, a Ânima adquiriu a Universidade São Judas, que na época possuía apenas dois campi: um na Mooca e outro no Butantã, por R$ 320 milhões.
De lá para cá, mais nove campi foram inaugurados e, hoje, a instituição tem cerca de 37 mil alunos matriculados.
Mas, a potencial venda da São Judas não era para ter sido uma surpresa: a Ânima afirmou que a intenção já existia quando os resultados do terceiro trimestre foram divulgados. Contudo, na época, a companhia afirmou que não havia negociações em curso.
Dessa vez, pelo menos três interessados disputam a compra da Universidade São Judas, ainda segundo o Valor.
Entre elas, a Yduqs (YDUQ3), que é dona da Estácio e do Ibmec, e a Universidade Cruzeiro do Sul. A gestora Farallon, que adquiriu a FMU há dois anos — que era da Ânima —, também estaria no pleito.
Ainda de acordo com o jornal, a Yduqs ofereceu cerca de R$ 850 milhões pela São Judas, o que não foi bem recebido pela companhia — que quer R$ 1 bilhão.
Para a Ativa Investimentos, a proposta da Yduqs é considerada uma surpresa, já que a disciplina da gestão da estrutura de capital e o foco em rentabilidade foram os pontos positivos dos resultados da companhia ao longo deste ano.
Além disso, a corretora afirma que a aquisição deve exigir “quase a totalidade” da posição de caixa, hoje próxima a R$ 1,2 bilhão, “o que parece um movimento demasiadamente agressivo”.
“Enxergamos a notícia como parcialmente negativa para a empresa, onde em um setor com tanta volatilidade em seus resultados a cada ano, embarcar em grandes aquisições historicamente não se demonstrou benéfico para as instituições de ensino privadas”, afirma a Ativa em relatório.
Por outro lado, a aquisição da Universidade São Judas fortaleceria a presença da Yduqs em São Paulo.
O Seu Dinheiro perguntou às educacionais sobre a eventual negociação. Em nota, a Cruzeiro do Sul Educacional, controladora da Universidade Cruzeiro do Sul, afirmou que não comenta rumores de mercado. Já a Yduqs não respondeu o questionamento até a publicação da matéria.
Warren Buffett não quer mais o Nubank: Berkshire Hathaway perde o apetite e zera aposta no banco digital
Esta não é a primeira vez que o bilionário se desfaz do roxinho: desde novembro do ano passado, o megainvestidor vem diminuindo a posição no Nubank
Você está buscando no lugar errado: como encontrar as próximas ‘pepitas de ouro’ da bolsa
É justamente quando a competição não existe que conseguimos encontrar ações com grande potencial de valorização
BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) se unem para criar MBRF. E agora, como ficam os investidores com a fusão?
Anos após a tentativa de casamento entre as gigantes do setor de frigoríficos, em 2019, a nova combinação de negócios enfim resultará no nascimento de uma nova companhia
Méliuz (CASH3) consegue mudar estatuto e pode adotar bitcoin (BTC) como principal ativo estratégico da tesouraria
Os planos da plataforma para investir em criptomoedas começaram no dia 6 de março, quando anunciou que havia usado 10% de seu caixa para comprar bitcoin
Ibovespa melhor do que o S&P 500? Por que os gestores seguem vendidos em bolsa americana, segundo pesquisa da Empiricus
O levantamento mostrou que, pelo segundo mês consecutivo, a bolsa brasileira superou a bolsa americana em sentimento positivo dos gestores; descubra as razões
Agronegócio não dá trégua: Banco do Brasil (BBAS3) frustra expectativas com lucro 20% menor e ROE de 16,7% no 1T25
Um “fantasma” já conhecido do mercado continuou a fazer peso nas finanças do BB no primeiro trimestre: os calotes no setor de agronegócio. Veja os destaques do balanço
Americanas (AMER3): prejuízo de R$ 496 milhões azeda humor e ação cai mais de 8%; CEO pede ‘voto de confiança’
A varejista, que enfrenta uma recuperação judicial na esteira do rombo bilionário, acabou revertendo um lucro de R$ 453 milhões obtido no primeiro trimestre de 2024
Ser Educacional (SEER3) tem o melhor dia de sua história na bolsa — mas talvez você não devesse comprar as ações. Entenda por quê
Apesar da reversão do prejuízo registrado no primeiro trimestre de 2024 e da receita acima das expectativas, BTG, Santander e JP Morgan não acham que seja hora de comprar as ações. Veja os números e entenda os motivos
Ação da Oi chega a subir mais de 20% e surge entre as maiores altas da bolsa. O que o mercado gostou tanto no balanço do 1T25?
A operadora de telefonia ainda está em recuperação judicial, mas recebeu uma ajudinha para reverter as perdas em um lucro bilionário nos primeiros três meses do ano
Exclusivo: Disputa bilionária da Bradespar (BRAP4) com fundos de pensão chega a momento decisivo
Holding do Bradesco, a Bradespar classifica a causa, que pode chegar a R$ 3 bilhões, como uma perda “possível” em seu balanço e não tem provisão
Banco Pine (PINE4) supera rentabilidade (ROE) do Itaú e entrega lucro recorde no 1T25, mas provisões quadruplicam no trimestre
O banco anunciou um lucro líquido recorde de R$ 73,5 milhões no primeiro trimestre; confira os destaques do resultado
O novo normal durou pouco: Ibovespa se debate com balanços, PIB da zona do euro e dados dos EUA
Investidores também monitoram a primeira fala pública do presidente do Fed depois da trégua na guerra comercial de Trump contra a China
Queda de 90% desde o IPO: o que levou ao fracasso das novatas do e-commerce na B3 — e o que esperar das ações
Ações de varejistas online que abriram capital após brilharem na pandemia, como Westwing, Mobly, Enjoei, Sequoia e Infracommerce, viraram pó desde o IPO; há salvação para elas?
Serena (SRNA3) de saída da B3: Actis e GIC anunciam oferta para fechar o capital da empresa de energia renovável; ações sobem forte
A oferta pública de aquisição vem em meio ao processo de redução de dívidas da empresa, que atingiu um pico na alavancagem de 6,8 vezes a dívida líquida/Ebitda
Ação da Casas Bahia (BHIA3) sobe forte antes de balanço, ajudada por vitória judicial que poderá render mais R$ 600 milhões de volta aos cofres
Vitória judicial ajuda a impulsionar os papéis BHIA3, mas olhos continuam voltados para o balanço do 1T25, que será divulgado hoje, após o fechamento dos mercados
Balanço do Nubank desagradou? O que fazer com as ações após resultado do 1T25
O lucro líquido de US$ 557,2 milhões no 1T25, um salto de 74% na comparação anual, foi ofuscado por uma reação negativa do mercado. Veja o que dizem os analistas
Show de talentos na bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de agenda fraca
Ibovespa acaba de renovar sua máxima histórica em termos nominais e hoje depende do noticiário corporativo para continuar subindo
Depois de negociar ações de pequenas e médias empresas brasileiras, BEE4 quer estrear na renda fixa no segundo semestre
Conhecida como ‘bolsa das PMEs’, startup busca investidores para levantar capital para empresas que faturam até R$ 500 milhões ao ano
Nubank (ROXO34) atinge lucro líquido de US$ 557,2 milhões no 1T25, enquanto rentabilidade (ROE) vai a 27%; ações caem após resultados
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do banco digital do cartão roxo atingiu a marca de 27%; veja os destaques do balanço
Com bolsa em alta, diretor do BTG Pactual vê novos follow-ons e M&As no radar — e até IPOs podem voltar
Para Renato Hermann Cohn, diretor financeiro (CFO) do banco, com a bolsa voltando aos trilhos, o cenário começa a mudar para o mercado de ofertas de ações