Desemprego fica estável e atinge 13,2 milhões; taxa é de 12,3% em maio
Essa é uma média móvel trimestral. Ou seja, refere-se aos meses de março, abril e maio. No trimestre encerrado em abril a desocupação ficou em 12,5%, ante 12,7% de março
O Brasil ficou com uma taxa de desocupação em 12,3% no trimestre encerrado em maio, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).
Essa é uma média móvel trimestral. Ou seja, refere-se aos meses de março, abril e maio. O número é a segunda baixa seguida. No trimestre encerrado em abril a desocupação havia ficado em 12,5%, ante 12,7% de março. Em maio de 2018, a taxa de desocupação foi de 12,7%.
O número de pessoas desempregadas no trimestre encerrado em maio deste ano é de 13,2 milhões.
Ontem, o Ministério da Economia divulgou que foram criados 32.140 empregos com carteira assinada no País em maio - pior resultado para o mês desde 2016.
O resultado do mês foi puxado pelo setor agrícola, que gerou 37.373 postos formais, seguido pela construção civil, que abriu 8.459 vagas de trabalho.

Leia Também
Subutilização é maior desde 2012
Segundo o IBGE, o contingente de subutilizados foi o maior desde 2012, chegou a 28,5 milhões de pessoas. O aumento na quantidade de pessoas subutilizadas foi puxado por outros dois recordes, de 7,2 milhões de subocupados e de 4,9 milhões de desalentados.
A taxa de subutilização também foi recorde e repetiu os 25% registrados no primeiro trimestre deste ano.
Além da população desocupada, os subutilizados reúnem os subocupados (disponíveis para trabalhar mais horas), os desalentados (que desistiram de buscar emprego) e uma parcela que não consegue procurar trabalho por motivos diversos.
O contingente de pessoas ocupadas no mercado de trabalho também foi o maior da série histórica da Pnad Contínua. Foram 92,9 milhões de trabalhadores no trimestre encerrado em maio. Uma alta de 1,2% em relação ao trimestre terminado em fevereiro e de 2,6% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.
A analista do IBGE Adriana Beringuy diz que esse resultado se deu pelo crescimento da população que está disponível para trabalhar mais horas. “Do incremento de 1,1 milhão de ocupados de um trimestre para o outro, 582 mil vieram de subocupados por insuficiência de horas, que são mais da metade dessa alta”, explica.
Por conta própria
De acordo com a especialista, o crescimento na ocupação também é explicado pela informalidade no mercado de trabalho. Ela lembra que os trabalhadores por conta própria sem CNPJ aumentaram em 330 mil e representam 80,2% da categoria.
De acordo com a pesquisa, foram 24 milhões de trabalhadores por conta própria, o maior contingente da série histórica, com crescimento de 1,4% na comparação com o trimestre anterior e de 5,1% frente ao mesmo trimestre do ano passado.
Já os empregados sem carteira assinada chegaram a 11,4 milhões, um aumento de 2,8% em relação ao trimestre anterior e de 3,4% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.
Outro resultado apontado pela pesquisa foi a redução do rendimento médio do trabalhador, que ficou em R$ 2.289, o que representa uma queda de 1,5% na comparação com o trimestre anterior e estabilidade em relação ao mesmo período do ano passado.
Na indústria, ritmo de contratação
Os dados do IBGE também mostram que a indústria brasileira contratou 273 mil trabalhadores em apenas um trimestre.
Na passagem do trimestre terminado em fevereiro para o trimestre encerrado em maio, houve contratações também nas atividades de outros serviços (+129 mil ocupados), agricultura (+185 mil), transporte (+81 mil), alojamento e alimentação (+9 mil), informação, comunicação e atividades financeiras (+121 mil), serviços domésticos (+39 mil) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+452 mil).
"É um movimento que ocorre nas prefeituras. O governo demite o pessoal no fim do ano, principalmente área da educação, e no ano seguinte começa a contratar novamente", explicou Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Por outro lado, houve demissões na construção (-75 mil) e no comércio (-127 mil).
A tal da "melhora quantitativa"
O avanço expressivo de pessoas ocupadas no País mostra uma melhora quantitativa no mercado de trabalho, mas ainda não qualitativa, avaliou Beringuy. O total de ocupados aumentou em 1,067 milhão de pessoas no trimestre encerrado em maio, em relação ao trimestre terminado em fevereiro.
No entanto, a Pnad ainda exibe recordes negativos, como no desalento e na subocupação por insuficiência de horas trabalhadas. "Desse um milhão (de ocupados a mais), cerca de 600 mil é aumento de população subocupada por insuficiência de horas. É como se eu não tivesse usando toda a capacidade que esse meu ocupado pode dedicar ao trabalho. As pessoas estão trabalhando sim, mas mais de 60% manifestam uma vontade de trabalhar mais para ter um rendimento maior. E essa demanda não está sendo atendida", disse Adriana.
Segundo a pesquisadora, há mais pessoas trabalhando, mas a análise sobre a forma como estão se inserindo no mercado deve levar em consideração a questão da contribuição previdenciária, a produtividade da economia e a qualificação, por exemplo.
"Tem de fato uma melhora quantitativa no mercado de trabalho. Você vê mais pessoas trabalhando. Agora a forma que as pessoas estão se inserindo no mercado de trabalho é outro enfoque. É obvio que é melhor ter algum trabalho do que nenhum", lembrou Adriana.
Apesar do avanço no total de pessoas trabalhando, a proporção de ocupados contribuindo para a Previdência Social recuou de 63,7% no trimestre encerrado em fevereiro para 63,1% no trimestre terminado em maio.
"Eu tenho mais pessoas ocupadas, mas a minha proporção de pessoas contribuindo para a Previdência caiu. Isso é mais um elemento para as análises", concluiu a pesquisadora.
*Com Estadão Conteúdo.
Mega-Sena começa novembro encalhada e prêmio acumulado já passa dos R$ 40 milhões
Se a Lotofácil e a Quina entraram em novembro com o pé direito, o mesmo não pode ser dito sobre a Mega-Sena, que acumulou pelo terceiro sorteio seguido
Quina desencanta e faz 19 milionários de uma vez só, mas um deles vai ficar bem mais rico que os outros
Depois de acumular por 14 sorteios seguidos, a Quina pagou o maior prêmio das loterias sorteadas pela Caixa na noite de sábado, 1º de novembro
Lotofácil entra em novembro com o pé direito a faz um novo milionário no Nordeste
Ganhador ou ganhadora Lotofácil 3528 poderá sacar o prêmio a partir de amanhã, quando vai mudar o horário dos sorteios das loterias da Caixa
De hacker a bilionário: o único não herdeiro na lista de ricaços brasileiro antes dos 30 da Forbes construiu seu patrimônio do zero
Aos 28 anos, Pedro Franceschi é o único bilionário brasileiro abaixo dos 30 que construiu sua fortuna do zero — e transformou linhas de código em um império avaliado em bilhões
Caixa abre apostas para a Mega da Virada 2025 — e não estranhe se o prêmio chegar a R$ 1 bilhão
Premiação histórica da Mega da Virada 2025 é estimada inicialmente em R$ 850 milhões, mas pode se aproximar de R$ 1 bilhão com mudanças nas regras e aumento na arrecadação
Quina acumula de novo e promete pagar mais que a Mega-Sena hoje — e a Timemania também
Além da Lotofácil e da Quina, a Caixa sorteou na noite de sexta-feira a Lotomania, a Dupla Sena e a Super Sete
Lotofácil fecha outubro com novos milionários em São Paulo e na Bahia
Cada um dos ganhadores da Lotofácil 3527 vai embolsar mais de R$ 2 milhões. Ambos recorreram a apostas simples, ao custo de R$ 3,50. Próximo sorteio ocorre hoje.
Na máxima histórica, Ibovespa é um dos melhores investimentos de outubro, logo atrás do ouro; veja o ranking completo
Principal índice da bolsa fechou em alta de 2,26% no mês, aos 149.540 pontos, mas metal precioso ainda teve ganho forte, mesmo com realização de ganhos mais para o fim do mês
Como é e quanto custa a diária na suíte do hotel de luxo a partir do qual foi executado o “roubo do século”
Usado por chefes de Estado e diplomatas, o Royal Tulip Brasília Alvorada entrou involuntariamente no radar da Operação Magna Fraus, que investiga um ataque hacker de R$ 813 milhões
Galípolo sob pressão: hora de baixar o tom ou manter a Selic nas alturas? Veja o que esperar da próxima reunião do Banco Central
Durante o podcast Touros e Ursos, Luciano Sobral, economista-chefe da Neo Investimentos, avalia quais caminhos o presidente do Banco Central deve tomar em meio à pressão do presidente Lula sobre os juros
A agonia acabou! Vai ter folga prolongada; veja os feriados de novembro
Os feriados de novembro prometem aliviar a rotina: serão três datas no calendário, mas apenas uma com chance de folga prolongada
Uma suíte de luxo perto do Palácio da Alvorada, fuga para o exterior e prisão inesperada: o que a investigação do ‘roubo do século’ revelou até agora
Quase quatro meses após o ataque hacker que raspou R$ 813 milhões de bancos e fintechs, a Polícia Federal cumpriu 42 mandados de busca e apreensão e 26 de prisão
Essa combinação de dados garante um corte da Selic em dezembro e uma taxa de 11,25% em 2026, diz David Beker, do BofA
A combinação entre desaceleração da atividade e arrefecimento da inflação cria o ambiente necessário para o início do ciclo de afrouxamento monetário ainda este ano.
O último “boa noite” de William Bonner: relembre os momentos marcantes do apresentador no Jornal Nacional
Após 29 anos na bancada, William Bonner se despede do telejornal mais tradicional do país; César Tralli assume a partir de segunda-feira (3)
O que falta para a CNH sem autoescola se tornar realidade — e quanto você pode economizar com isso
A proposta da CNH sem autoescola tem o potencial de reduzir em até 80% o custo para tirar a habilitação no Brasil e está próxima de se tornar realidade
Doces ou travessuras? O impacto do Halloween no caixa das PMEs
De origem estrangeira, a data avança cada vez mais pelo Brasil, com faturamento bilionário para comerciantes e prestadores de serviços
Bruxa à solta nas loterias da Caixa: Mega-Sena termina outubro encalhada; Lotofácil e Quina chegam acumuladas ao último sorteio do mês
A Mega-Sena agora só volta em novembro, mas a Lotofácil e a Quina têm sorteios diários e prometem prêmios milionários para a noite desta sexta-feira (31).
Caixa encerra pagamentos do Bolsa Família de outubro nesta quinta (31) para NIS final 0
Valor médio do benefício é de R$ 683,42; Auxílio Gás também é pago ao último grupo do mês
Não é só o consumidor que sofre com golpes na Black Friday; entenda o que é a autofraude e seus riscos para o varejo
Com o avanço do e-commerce e o aumento das transações durante a Black Friday, cresce também o alerta para um tipo de golpe cometido por consumidores
O que muda com a aprovação da MP do setor elétrico na Câmara? Confira os principais pontos
A Câmara dos Deputados aprovou, em votação simbólica, o texto principal da MP 1.304, que define novas diretrizes para o setor elétrico. Alguns pontos considerados mais polêmicos foram destacados e votados em separado