Smartphone da Web 3.0: como a parceria entre Solana e Helium muda o jogo para as antigas fabricantes de celulares?
As duas maiores e mais famosas fabricantes de smartphones do mundo não estão tão atrás assim de um “celular da nova geração da internet”, mas precisam correr

O futuro das tecnologias caminha para a descentralização, em especial o da Web 3.0, a futura geração da internet. Quem já está de olho neste universo em expansão são os desenvolvedores da Solana e da Helium. As duas criptomoedas uniram forças por meio de seus respectivos laboratórios (Labs) para criar uma nova proposta para os smartphones focada neste setor.
Há pouco mais de três meses, o protocolo Helium (HNT) migrou para a rede da Solana (SOL), uma das principais blockchains para desenvolvimento de projetos do mundo hoje. Mas a parceria não ficou apenas no mundo digital.
O smartphone da Solana Labs, chamado de Solana Saga, terá suporte para uma operadora da Helium, a Helium Mobile. Assim, será possível ter um telefone com acesso à internet 5G totalmente descentralizado em um celular totalmente integrado com esses sistemas.
As diferenças do smartphone da web 3.0
Mas o que torna um celular “focado em web 3.0” diferente dos demais?
Em primeiro lugar, a web 3.0 é um conceito que abrange diversos aspectos de tecnologia. É a produção e gestão de conteúdo focada na valorização do criador de conteúdo e na experiência do usuário — ao invés de o foco ser gerar lucro apenas para a plataforma.
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Atualmente, os celulares permitem acesso a plataformas e aplicativos de web 3.0 de maneira muito simples e pouco integrada. Um smartphone focado especificamente nesse conceito pode trazer um salto de qualidade para o usuário, aumentando ainda mais o potencial desse universo.
Novidades sobre o sistema e o smartphone devem ser anunciadas no primeiro semestre de 2023.
Como funciona o sistema Helium
A rede Helium é uma provedora de internet descentralizada. Com isso, o usuário terá acesso gratuito por 30 dias aos serviços Helium Mobil, incluindo mensagens de texto e voz.
Atualmente, a Helium Mobile cobra cerca de US$ 5 (R$ 25) por um plano mensal de internet de celular. A cobertura tem maior amplitude nos Estados Unidos e Europa, mas ainda é limitada na América Latina.
Além disso, o usuário que utilizar os serviços da Helium Mobil também poderá receber criptomoedas, assim como acontece nos jogos tipo play-to-earn.
“Essa parceria irá impulsionar o uso da Helium Network e os clientes da Saga que se inscreverem no Helium Mobile poderão ter uma experiência de usuário perfeita e integrada, além de ganhar recompensas em cripto por usar seu serviço de celular”, disse Boris Renski, representante da Nova Labs, o laboratório de desenvolvimento da Helium.
Ameaças aos smartphones da Apple e Samsung?
As duas maiores e mais famosas fabricantes de smartphones do mundo não estão tão atrás assim de um “celular da nova geração da internet”.
A Apple já anunciou a integração do sistema de pagamentos Apple Pay com criptomoedas, enquanto a Samsung já tem televisores com suporte para NFTs e celulares com carteira digital (wallets).
Porém, os projetos ainda são relativamente limitados e incipientes — enquanto o lançamento do Solana Saga já sai na frente dos demais celulares por nascer dentro do ambiente digital de web 3.0.
Além dos smartphones: como investir nesses projetos
As blockchains Solana e Helium possuem criptomoedas de mesmo nome com os tickers SOL e HNT, respectivamente.
A disputa entre Sam Bankman-Fried e CZ, os dois bilionários do mercado de criptomoedas, afetaram o bom desempenho do mercado hoje. Mesmo assim, as duas moedas reagem ao anúncio de parceria com uma queda mais moderada:
# | Nome | Preço | 24h % | 7d % |
10 | Solana (SOL) | US$ 32,17 | -7,50% | -2,34% |
79 | Helium (HNT) | US$ 3,92 | -4,81% | -1,99% |
É possível comprar ambas as criptomoedas nas principais exchanges do mundo. Mas não se esqueça: o investidor não deve alocar mais de 5% dos seus recursos em ativos digitais devido ao alto risco desse mercado.
*Com informações do Decrypt
Ainda, no último Papo Cripto, eu conversei com Juliana Facklmann, diretora de Assuntos Regulatórios do MB, sobre o futuro do PL de criptomoedas no Congresso. Dê o play e confira:
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